Eu sou do Nordeste
Cabra da peste, sim senhor
Sou filho do Agreste, não se avexe
Sou nordestino, um sonhador
A seca assola a minha terra
Quase faz meu povo sucumbir
Sou um ¨arretirante¨
Vou pra cidade grande
Mainha, eu volto
Mas, agora vou partir
Num pau de arara vou p´ro Rio de Janeiro
Peito cheio de esperança, de um dia prosperar
Oh, meu padim
padre Cícero
Oh meu padroeiro vem me abençoar
Um pedacinho do Nordeste
Em São Cristovão encontrei
Cordel, folclore e crenças
E a culinária de bom paladar
Doce lembrança, faz a vida adoçar
O repentista e o forró, a alegria está no ar
A saudade aperta, dá vontade de chorar
Não se apoquente conterrâneo
P´ra semana a gente volta a se encontrar
Tem cangaceiro
no samba
Muié rendê, muié rendá
O Arranco traz a feira p´ra venida
E com o nordestino vem sambar
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