FICHA TÉCNICA 2000

 

Carnavalesco     Joãosinho Trinta
Diretor de Carnaval     Guilherme Nóbrega
Diretor de Harmonia     Guilherme Nóbrega
Diretor de Evolução     Direção de Carnaval
Diretor de Bateria     Moacyr da Silva Pinto (Mestre Ciça)
Puxador de Samba Enredo     Dominguinhos do Estácio
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Andrezinho (André de Souza) e Patrícia Gomes de de Souza
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Alexandre Constantino de Souza e Simone Francisca dos Santos Pereira
Resp. Comissão de Frente    Jussara Pádua
Resp. Ala das Baianas     Tia Linda
Resp. Ala das Crianças     Jorge Albano

 

SINOPSE 2000

"BRASIL: VISÕES DE PARAÍSOS E INFERNOS"

            Na Idade Média, o imaginário europeu acreditava na existência de um Paraíso Terrestre e também de um Inferno. Buscando as riquezas das Índias Orientais o "Seu" Cabral descobriu o Brasil e pensou Ter chegado no "Jardim das Delícias". Encontrou homens e mulheres puros, vivendo livres entre uma natureza exuberante cheia de flores, frutas, animais e pássaros. "Seu Caminha" escreveu ao rei dizendo: "Aqui estavam, visitados e visitantes no Paraíso". Mas, obrigando o Índio a trabalhar, forçado, tirando sua liberdade, os portugueses transformaram aquela felicidade num verdadeiro Inferno. Lá, na África distante, seus habitantes viviam felizes, em grandes Reinados: verdadeiros Paraísos. E o Branco trouxe o Africano como escravo, transformando sua vida em outro Inferno. Mas o tempo passou. O Índio, o Branco e o Negro misturaram suas culturas e no alvorecer do Terceiro Milênio todos sonham com um Brasil Transformado em grande civilização, cheia de Luz, Paz e Alegria! Que assim seja!
            E a Viradouro canta esse hino de louvor, pleno de beleza e gritos de vitória saudando os 500 anos do nosso querido Brasil.

Joãosinho Trinta

 

SAMBA ENREDO                                                2000
Enredo     Brasil – Visões de Paraísos e Infernos
Compositores     Gilberto Gomes, Gustavo, Dadinho, PC Portugal e Mocotó
Na era medieval começa o meu carnaval
No paraíso eu me vesti de branco
E no "martírio eterno", o vermelho é meu manto

Navegando ao Oriente, "Seu" Cabral
O "Jardim das Delícias" descobriu
"Seu " Caminha escreveu o que ele viu
Maravilhas do Brasil

Bordunas, tacapes e ajarés
Na dança o índio põe ao seus pés
Mas nascem idéias diversas, são mentes perversas
Não foi essa a lição dos pajés

Ire, ire, pra agba yê
O negro canta, o negro dança em liberdade
Ire, ire, pra agba yê
Pra agba yê, felicidade

Bem longe daqui, na festa da coroação
O negro africano, nos seus desenganos
Desfaz-se dos planos, pro branco explorar
Preso nas correntes da vida
São marcas que jamais esquecerá
Mas o tempo passou e a felicidade eu vejo brotar
Na luz da esperança, há paz e alegria
Pro Rei do universo abençoar

O dia vai raiar, amor, amor
Com a Viradouro eu vou, eu vou, eu vou
Meu canto de amor se espalha no ar
Quinhentos anos vamos festejar