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FICHA TÉCNICA 1998 |
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Carnavalesco | Joãosinho Trinta |
Diretor de Carnaval | Guilherme Nóbrega |
Diretor de Harmonia | Equipe de Harmonia |
Diretor de Evolução | Equipe de Harmonia |
Diretor de Bateria | Jorge de Oliveira (Mestre Jorjão) |
Puxador de Samba Enredo | Dominguinhos do Estácio |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Andrezinho (André de Souza) e Patrícia Gomes de de Souza |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Alexandre Constantino de Souza e Simone Francisca dos Santos Pereira |
Resp. Comissão de Frente | Jussara Pádua |
Resp. Ala das Baianas | Tia Nilza e Tia Linda |
Resp. Ala das Crianças | Jorge Albano |
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SINOPSE 1998 |
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Orfeu - O negro do carnaval O mito de Orfeu
Na mitologia
grega, Orfeu era o filho do Deus Apollo e da Musa Clio. Possuía tão
forte o talento da música que, quando tocava a lira ou a cítara toda
a natureza emudecia para escutá-lo. Era amado por todas as mulheres.
Mas, seu grande amor era Eurídice. Um dia Eurídice fugindo do apicultor
Aristeu, que a perseguia com a sua paixão, foi picada por uma víbora
e veio a falecer indo a sua alma para as trevas dos Haddes - os infernos.
Desesperado com a morte de Eurídice, Orfeu implora aos Deuses Plutão
e Prosérpina permissão para descer aos mundos subterrâneos em busca
de sua amada. A permissão lhe é concedida com um severo aviso. Ao
trazer Eurídice do fundo dos infernos, Orfeu não poderia olhar para
trás. Ele aceita a promessa e quando já estava quase na saída, a enorme
dúvida de que Eurídice não o estivesse seguindo, faz com que Orfeu
olhe para trás. Neste instante, Eurídice desaparece para sempre. Orfeu
isola-se de todos no sofrimento pela perda de sua amada. Revoltadas
com seu desprezo as Bacantes esquartejam o corpo de Orfeu, jogando-o
no rio. A correnteza levou a cabeça e a lira de Orfeu para as praias
da ilha de Lesbos onde foram recolhidas e veneradas. Orfeu é o Deus
da Música. A transcrição do enredo é a seguinte: No alto do morro, pertinho do céu e das estrelas, ORFEU – O NEGRO DO CARNAVAL, era o Deus da Música. Fazia o sol aparecer com os acordes maravilhosos de seu violão. A natureza emudecia quando cantava seus sambas. Todas as mulheres amavam Orfeu. Todos os homens admiravam seu talento. Mas seu único amor e musa inspiradora era a bela e meiga Eurídice. Orfeu foi o vencedor do samba enredo da Escola de Samba do Morro. O tema era a ‘História do Carnaval”. Origem. Entrudo, Ranchos, Grandes Sociedades, Bailes, Blocos, Corsos e as Escolas de Samba, todos com temas mitológicos. A Escola estava uma beleza. Mas no dia do desfile, acontece uma tragédia. Uma bala perdida atinge Eurídice que desaparece no abismo. Orfeu desesperado procura sua amada. Desce a encosta do morro. Ao Olhar para trás, perde o equilíbrio e não encontra a sua Eurídice. Parecia que estava nos infernos. Enquanto isso a Escola é aplaudida pela multidão na Avenida e volta triunfante para o morro. O Bloco das Bacantes encontra Orfeu, que tendo perdido Eurídice, despreza todas as outras mulheres. Revoltadas, as Bacantes empurram Orfeu do alto do morro. Seu corpo se despedaça. Sua cabeça e seu violão são levados pelo Rio de Janeiro. Sai o resultado. A Escola do Morro é vencedora. E no desfile das campeãs, ela retorna com todo a vibração da bateria, a beleza do samba, a poesia das baianas e a empolgação de toda a Escola. Cantando e dançando a Vitória, fazem da alegria a louvação e glorificação de ORFEU – O NEGRO DO CARNAVAL. Joãosinho Trinta |
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SAMBA ENREDO 1998 | |
Enredo | Orfeu, o Negro do Carnaval |
Compositores | Gilberto Gomes, R. Mocotó, Gustavo, Dadinho e PC Portugal |
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Lá, onde a vida faz a
prece
E o Sol brilhante desce para ouvir Acordes geniais de um violão É o reino de Orfeu, rei das cabrochas É na magia do sonho que eu
vou Aí, o zumbido da fatalidade Tem no seu talento, reconhecimento Hoje o amor está no ar |