Novos ventos, novos
tempos - história de uma integração
Histórico:
Informação preliminar
Novos ventos estão soprando no cenário da sociedade brasileira. Os novos tempos de paz, justiça e liberdade são o sonho de todo o cidadão que vive a expectativa de escrever a história da integração, da participação na construção nacional.
25 Anos da
Universidade Federal Fluminense
No ano em que comemora o seu “Jubileu de Prata” (25 anos) a Universidade Federal Fluminense compartilha com a comunidade a alegria de existir. Estará na rua com a Unidos de Viradouro, numa proposta humanizada, integradora – uma nova mentalidade que a nação anseia. Busca-se um novo posicionamento que não signifique só ensinar formalmente. Na verdade, iniciativas como trabalhar com a Unidos de Viradouro realimentam o sistema de ensino, questiona e permite o re-pensamento do conteúdo dos currículos.
...e assim se poderá chegar a um sistema educacional compatibilizado com as necessidades de todos os segmentos da sociedade brasileira.
...e as Instituições de Ensino Superior passarão a atuar como meio propulsor dos processos de desenvolvimento.
Divisão do Enredo
em partes:
Citação dos fatos mais importantes
I – A Comunidade
primitiva
A sociedade primitiva era livre de relações de dominação.
Índios e aves integravam a comunidade da vida.
Os brancos impuseram suas instituições, as suas leis, a nova ordem.
Os Jesuítas, nas aldeias de índios sob a sua orientação, ministravam ensino, através da catequese.
Os Jesuítas na missão civilizadora que se propunham, começaram pelas escolas de contar, ler e escrever... ministravam aulas de humanidades.
Os primeiros letrados e bacharéis do país iriam posteriormente para a Universidade de Coimbra em Portugal, isto porque a política da Metrópole (Portugal) era contrária por motivos políticos a implantar cursos superiores no Brasil.
O Marquês do Pombal expulsou os Jesuítas e extinguiu o sistema de ensino dos mesmos.
O Estado tomou a si a tarefa de instruir e educar. Foram criadas as chamadas Escolas Régias em várias cidades do Brasil.
O ensino superior continuou a depender de Portugal.
O ensino primário continuou a depender de esforços de particulares e religiosos. A população continuou sem escolas.
O ensino oficial, quando muito, era apenas aulas de humanidades e arte militar, isto é, artilharia e fortificações.
II – A Colônia – Domínio
dos brancoa
Opulentos senhores de terras e de escravos centralizavam o poder.
Na terra exuberante em ouro e madeira de lei, a presença da Corte no Rio de Janeiro propiciou uma idéia de Império.
Implantou-se uma cultura oficial, baseada nos padrões da classe dominante européia – biblioteca, museus reais, aulas régias de ciências econômicas, esculturas de Taunay e pinturas de Debret, nasce a imprensa e o primeiro jornal.
D. João cria as primeiras escolas primárias.
Surgem as escolas de nível superior (Medicina, Direito, Academia de Belas Artes, Academia de Marinha e Academia Militar).
No contexto da crise regencial e de muitos outros fatores, surge a nova nação em 7 de setembro de 1822, depois de três séculos de vida colonial.
III – Império
A ordem social escravocrata consolidou os privilégios da aristocracia agrária limitando a participação popular. Na verdade o processo político da Independência do Brasil aconteceu no seio da classe dominante colonial.
Após tensões, revoltas e guerras regionais, a transição para novos tempos se manifesta pela difusão de idéias abolicionistas e republicanas.
Chegam os primeiros imigrantes, as cidades crescem e o Rio de Janeiro ganha iluminação a gás, água encanada, bondes puxados a burro, jardins públicos, teatros. Foram inauguradas fábricas, bancos, companhias de navegação a vapor, estradas de ferro, empresas de mineração. Fim do tráfico negreiro.
Foi criada em Niterói, há precisamente 150 anos, a primeira Escola Normal do país e da América, isto é, o atual Instituto de Educação Ismael de Lima Coutinho.
No Segundo Império surgiram inúmeros colégios, que ficaram famosos, como o Colégio Anchieta, em Nova Friburgo; o Colégio Salesiano Santa Rosa, em Niterói; o Seminário da Lapa, em Campos.
IV – República
A sociedade colonial organizou-se pelas mãos do colonizador, que foi buscar na África a força de trabalho necessária aos seus empreendimentos. O “negro” sob o domínio do “branco”, o escravo sob o domínio do senhor.
O movimento republicano não conseguiu, de início, despertar o interesse do povo. Tal movimento se fortificou com a abolição da escravatura, pois os senhores de engenho se sentiram prejudicados pela falta de braços para a lavoura. O movimento republicano cresceu mais ainda, devido à propaganda feita através dos jornais, nas praças públicas, nos teatros, nas Faculdades e nos quartéis.
As instituições monárquicas tinham se tornado ineficazes diante das transformações econômicas e sociais ocorridas. Os engenhos mais modernos e usinas substituíam os banguês. Esboçava-se o capitalismo no Brasil. As transformações econômicas eram acompanhadas de reivindicações sociais e urbanização.
A República implicou no federalismo, presidencialismo e regime representativo. Neste quadro o cenário político brasileiro foi marcado por golpes e contra-golpes, deposições de governos, cassações de mandatos e crises de toda a natureza, antecedidas de rebeliões militares, greves.
Até hoje o apelo de justiça social e liberdade faz parte da luta do povo brasileiro.
Na República, a rede escolar primária e secundária, particular e oficial é ampliada. São criadas a Escola Aurelino Leal e a Escola de Trabalho, hoje Escola Industrial Henrique Lage.
Na década de 1960 surge a Universidade Federal Fluminense.
Quem sou eu?
Eu sou a Federal Fluminense, a Universidade de todos nós. Sou ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO. Quando ensino, transmito o saber; quando pesquiso, procuro a razão de ser e busco novos conhecimentos e no trabalho de extensão, tenho a dimensão social da comunidade.
Tenho áreas de graduação e pós-graduação, mestrado e doutorado. Cursos de especialização e aperfeiçoamento. Estudo a vida e a morte. As leis dos homens e da astrofísica. A história das aves e a evolução da humanidade. Tenho preocupação com a ecologia e a genética. Pesquiso o fazer estradas, a construção de casas, o átomo para a paz, a história das artes e a comunicação social. Sou o mundo na filosofia e me expresso na arte de sambar. Vou caminhando no papel de ensinar e no NÚCLEO POPULAR DE CULTURA, aprendendo com o saber popular.
Meu trabalho nunca vai acabar. Liberdade é tudo que eu quero.
A Universidade Federal Fluminense, embalada no sonho de uma nova República (Nação), inovando nos tempos de abertura, faz com o samba a história da integração do país. No Carnaval de 86 sou também carnaval.
Neste mundo de coisas que sou, chego às portas da alegria, vendo no ensino o raiar do dia juntos a tradição popular. Na Avenida, somos todos nós, NOVOS VENTOS, NOVOS TEMPOS, história de uma integração. Liberdade é tudo que quero.
Na alegria dos 25 anos de existência (Jubileu de Prata) eu sou a Universidade feliz, de comportamento bem popular nos novos tempos da integração.
...eu sou um poema, se achar melhor assim. Canto com o meu povo o tecnológico, o científico, o cultural e a realidade social para comemorar 25 anos de aniversário. |