FICHA TÉCNICA 2008

 

Carnavalesco     Fábio Santos
Diretor de Carnaval     Eduardo do Taxi, Mario Xavier e Dona Neli
Diretor de Harmonia     Sérgio do Mutirão
Diretor de Evolução     Sérgio do Mutirão
Diretor de Bateria     Nelson Marcolino, Marcos Preto e Juninho
Puxador de Samba Enredo     Diogo Ribeiro
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Mario Xavier e Vanessa
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Jony e Célia
Resp. Comissão de Frente     Fabio
Resp. Ala das Baianas     Dona Zuleica
Resp. Ala das Crianças     Claudinho do Cantão
Resp. Galeria de Velha Guarda     Dona Lurdinha

 

SINOPSE 2008

Entre armas e flores, Vandré, o anjo da canção

          Era o ano de 1968 e o Brasil mergulhava no mais escuro e obscuro momento de sua historia, os militares que haviam assumido o poder do país a partir de um golpe militar no ano de 64.
          Foram anos muito pesados para a política e para o povo, pois os militares tentaram impor o seu poder através da força e da violência. Perseguiam a todos que se mostravam contra o regime e não tinham o pudor de torturar a todos aqueles que consideram "comunistas".
          O ano de 68 ficou marcado pelo ato institucional nº 05 o famoso AI-5. Que restringia brutalmente os direitos , principalmente, artísticos do povo. A censura se tornava importante arma de batalha dos militares. Nesse período destacava-se nos festivais de canção um compositor que carregava em sua música o sentimento de liberdade do povo brasileiro, Geraldo Vandré marcou seu nome como um verdadeiro símbolo para os jovens idealistas que resistiam ao regime militar.
          Em função das letras de suas músicas foi alvo direto dos sensores militares e teve que fugir da sua terra, deixando para trás um sentimento de vôo libertário. Sua primeira parada foi o Chile onde ficou por um tempo até ser obrigado a fugir novamente. Vai para Argélia, passando depois pela Alemanha, Itália e finalmente aportando na França, onde reencontra um grupo de brasileiros e continua a compor.
          As músicas de Vandré tornaram-se hinos para uma geração.
          Venceu seu primeiro festival com disparada que na voz de Jair Rodrigues ficou imortalizada no repertório nacional. No entanto é no festival de 1968 que ele tem a perfeita noção do poder de suas canções. "Para não dizer que não falei das flores", ou simplesmente "caminhando" consegue o segundo lugar dos jurados e é ovacionado pelo público que não aceitou a vitória de "sabiá" de Chico Buarque e Tom Jobim.
          Retornou ao Brasil em 1973, mas manteve-se exilado em São Paulo. Muitos acreditam que tenha ficado louco em função das torturas que insiste em dizer que não sofreu, mas o que sabemos na verdade é que foi e é ainda um grande gênio que muito ajudou o país em seu momento mais difícil, pois através de sua letras o povo encontrava o alento necessário e a força para continuar lutando.
          Sua última aparição pública foi em março de 1995. Apresentou-se no memorial da América Latina, em São Paulo, no concerto realizado pelo IV Comando Aéreo Regional (ComAR), em comemoração a semana da asa. Na ocasião, um coral de cadetes lançou sua música Fabiana, uma homenagem a FAB.
          Nessa noite a Villa Rica mergulha na vida desse homem que passou por um tempo negro luzes no fim e um caminho. É na força e na paixão desse brasileiro que ama o verde e o amarelo que a azul e amarelo da zona sul carioca vai buscar energia para voltar novamente à passarela do samba. Com as bençãos das flores de Vandré invadimos essa avenida "caminhando e cantando seguindo a canção..."

Fábio Santos

 

SAMBA ENREDO                                                2008
Enredo     Entre armas e flores, Vandré, o anjo da canção
Compositores     Nélio Costa Marcolino, José Carlos Soares, Cláudio Nunes Machado
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