FICHA TÉCNICA 2002

 

Carnavalesco     Verônica Marinho
Diretor de Carnaval     Eduardo Garcia e Valter
Diretor de Harmonia     Cavaquinho
Diretor de Evolução     Cavaquinho
Diretor de Bateria     Eduardo Cortes
Puxador de Samba Enredo     Nego Martins
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Katia Kour & Alex
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Birinha & Elaine
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     Tia Zuleica
Resp. Ala das Crianças     Carla

 

SINOPSE 2002

Sou Rio , Sou Grande , Sou Villa Rica do Norte

G.R.E.S. UNIDOS DA VILLA RICA - SINOPSE 2002 Sou Rei, Sou Rio, Sou Villa Rica do Norte Terra de encantos mil, até onde alcança nosso olhar, a formação do Rio Grande do Norte vem de um tempo secular: a saga de uma gente singular - o povo riograndense, que sua história a Villa Rica vai contar. Nunca se viu nada igual, nem neste nem em outro carnaval, um ocupação infernal - no vai-e-vem dos mares aqui estavam eles, holandeses e franceses em busca da descoberta dos portugueses. O Forte dos Magos, uma estrela querida, o primeiro ponto de partida e consigo veio o interesse nacional, a construção da Cidade Natal. Ecoavam as fusões das paixões, aqui miscigeram-se num só princípio de unidade geral: negros, índios e europeus ganharam um só corpo, virando uma gente, abençoada pelos 'deuses nordestinos'. Terra dos sonhos, terra dos filhos potiguares, com seus belos olhos da cor dos mares, a liberdade para os negros cativos é uma atitude exemplar, quero dizer por senhor sem ter medo de errar, sou pequeno, sou príncipe, sou pequeno príncipe de uma fábula infantil. Nasci da sapiência de Antoine Saint-Exupéry. A grande missão: aviador de profissão e escritor por devoção. Da sua lógica o encanto da sabedoria humana chega pra se mostrar em harmonia popular. Cantar, dançar, ô xente, é o perpetuar dessa cultura secular - as tradições folclóricas aqui se fazem presentes num enroscado envolvente. Sua fé e seu pecado, na dança, no xote ou no xaxado quem chega deixa o seu recado. É alegria pastoril, é sim senhor, das cores, as quadrilhas festejam a chegada de São João, num bailado luxuoso de fé e dedicação... O ritmo do enamorado é o forró arretado que de dois vira um, num bate coxa assanhado, que só aproveita cabra avechado porque a ordem militar é dançar até o dia clarear! Das cantorias, evocam a riqueza do lugar, de origem tão familiar os americanos - lá pelos idos da II Guerra Mundial - transformaram o raso "tabuleiro de Parnamirim" em algo fenomenal - a base aérea espacial, criando uma ponte atlântica para Dakar, na África, contemplando sua história tendo sido chamada de trampolim da vitória. Da América, a tentação: a goma de mascar, a coca-cola, a mostarda hoje é fruto de nossa nação; dos objetos de luxo, da moda, da música, do cinema, da criação do mito "forall"; as imagens a impressionar, um sonho ao futuro estava prestes a chegar. Uma bela vida, a exuberância de seu cenário natural encadeado por dezenas, centenas de praias, parques florestais, uma belíssima fauna, piscinas naturais; lagoas, picos, lajedos, inscrições rupestres etc. Tanta vida, tanta história que não sai da memória a fonte de tanta beleza - o segredo deste universo chamado natureza. Do mar Ponte Negra, do Forte, Areia Preta, Genipabu. DA fauna xique-xique e a então Macambira enchendo os nossos olhos de lira e compaixão... De Mossoró, o Lajedo de Soledade, com suas antigas inscrições mantendo a tradição da verdade em um só sopro de fidelidade. Rio Grande do Norte é o seu canto em uma só voz de um trabalho de sorte e atroz. É a busca de um bocado, para deixar a tristeza de lado, sob a luz de um translado à economia do seu reinado - carnaúba, algodão, cajueiro produz-se o ano inteiro, nesse mundo brasileiro; os minerais é o filão que enlaça tal produção, onde o sal é o orgulho dessa nação. Riograndenses, mercadores da riqueza, arautos da beleza, alegre no confeccionar com tanta firmeza a pura arte de sua terra. Da renda de bilro, um ponto entremeio, palma de coqueiro; da cerâmica uma panorâmica, a atitude é dinâmica; no cesto e no trançado, não tem mistério, é sério, é arte de fato, as garrafinhas que barato, já tem reconhecimento em seu aparato. Da culinária um fino anel envolve todos os pratos como sarapatel, num roll de carne de sol, sem tremedeira tem o empadão de macaxeira, sadia alimentação vem o aratu, o peixe-agulha, e de antemão a tradicional fritada de camarão. O futuro é aqui! O Nordeste tem nome, a cada dia cresce um conceito de respeito e admiração pelos segredos de um Rio que é Grande e do Norte e se apresenta como uma imensurável nação!

 

SAMBA ENREDO                                                2002
Enredo     Sou Rio , Sou Grande , Sou Villa Rica do Norte
Compositores     Neguzinho,Marciano,J.Vieira e Zezé Fonseca

Paraíso no Nordeste
Do bravo guerreiro cariri
Rio Grande do Norte
Villa Rica é carnaval e vem mostrar
A terra dos sonhos, cobiça além mar
Forte Reis Magos uma estrela
Marco inicial gerou Natal
Mossoró de relíquias, riquezas minerais
Deu ao negro liberdade, um canto de paz
Literato do folclore nacional
Câmara Cascudo é imortal

Potiguar olhos de mar da miscigenação
Forró é seu pecado, São João é tradição
O sanfoneiro não pode parar
O bate coxa vai até o sol raiar

Parnamirim, base aérea espacial
Trampolim da vitória na 2ª guerra mundial
O galego chegou, fez forall e dançou ô ô
Partiu num bye bye, deixando costumes
Amores e sementes para trás
Praias tão lindas, Genipabu e o famoso cajueiro
Sal, algodão, carnaúba e caju, dão o ano inteiro
Tempero bom, culinária tradicional
Rendas, bordados, mercado do sisal
O cabra macho orgulhoso diz
Meu Rio Grande o futuro é aqui - (vem amor)

Vem amor ver o sol tingindo céu e mar
Coqueirais, salineiras, caiçaras navegar