FICHA TÉCNICA 2013 |
Carnavalesco | Laerte Gulini e Clebson Prates |
Diretor de Carnaval | ............................................................... |
Diretor de Harmonia | ............................................................... |
Diretor de Evolução | ............................................................. |
Diretor de Bateria | ................................................................ |
Puxador de Samba Enredo | ................................................................ |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Resp. Comissão de Frente | ................................................................ |
Resp. Ala das Baianas | ................................................................ |
Resp. Ala das Crianças | ................................................................ |
Resp. Galeria de Velha Guarda | ................................................................ |
SINOPSE 2013 |
O Mestre-Sala dos mares Sinopse:
No início do século XX, precisamente no ano de 1910, durante alguns dias, mais de dois mil marujos movimentaram a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, ao tomarem posse de navios de guerra para exigir o fim dos castigos corporais através da chibata na Marinha do Brasil.
Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira". A dignidade e elegância que, um Mestre Sala tem com sua Porta Bandeira era vista em João Candido em todos os meios que freqüentava e até na luta pela melhoria de condições de trabalho.
Em 1910, João Cândido deu início ao levante contra a chibata, assumindo o comando do navio Minas Gerais, pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra Brasileira. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. Para o povo discriminado socialmente que convivia, João Candido era reconhecido como seu bravo líder.
O sangue escorrendo pelas costas foi o estopim da revolta. João Candido com todo seu coração deu seu primeiro grito de revolta, seguindo seu exemplo, em todos navios, soltando o grito por liberdade.
Sobre a censura à música, os compositores contam: "Ouvimos ameaças veladas de que a Marinha não toleraria loas e um marinheiro que quebrou a hierarquia e matou oficiais. Fomos várias vezes censurados apesar das mudanças que fazíamos, tentando não mutilar o que considerávamos as idéias principais da letra. Minha última ida ao Departamento de Censura, ouvi um sujeito bancando o durão me gritando que “nós não estávamos entendendo... Estávamos trocando as palavras como revolta, sangue e perguntamos se ele poderia esclarecer melhor. Ouvimos, estarrecido a resposta “o problema é essa história de negro, negro, negro..."
João Candido também foi preso e enviado para a prisão subterrânea da Ilha das Cobras. A falta de ventilação, a poeira do cal, o calor, a sede começaram a sufocar os presos, cujos gritos por socorro não adiantou João Cândido sobreviveu e continuou muito tempo na prisão. Atormentado por suas lembranças dos amigos mortos naquela prisão desumana, João Cândido é internado em um hospício. Aos poucos se restabelece, é solto e expulso da Marinha
Mesmo velho, pobre e doente, permaneceu sempre sob as vistas da Polícia e do Exército, por ser considerado um “subversivo” e perigoso “agitador”. Laerte Gulini e Clebson Prates Ordem do Desfile:
Setor 1: Revolta da Chibata
Setor 2: Dignidade de um Mestre Sala
Setor 3: O Mestre Sala dos Mares
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