A Cabuçu mexe
e remexe através dos tempos
Justificativa:
O surgimento da dança se deu ainda na pré história, quando os homens batiam os
pés no chão, e aos poucos foram descobrindo outros ritmos, conjugando os passos
com as mãos.
A dança em grupo aconteceu através de rituais religiosos, sempre em
agradecimento aos deuses.
A influencia da musica sobre o movimento do corpo, a arte de mexer por muitas
vezes agitando e sacudindo, deixando com que o som penetre em seus movimentos.(
conduza os movimentos)
As danças foram aparecendo aos poucos nos continentes, sendo a cada uma com o
seu objetivo.(agradecimentos ao deuses, comemorações ao jogos, caráter teatral,
danças em pares, danças sensuais, danças folclóricas e ...)
Com a mistura dos povos, os aspectos culturais foram se estendendo.
Com movimentos vindo dos negros, dos índios e dos europeus, se originou os
ritmos de influencia brasileira.
As danças voltam muito para o lado da sensualidade, sendo aceitas no mundo todo.
No final o molejo é essencial, basta mexer, remexer e requebrar (outros
movimentos corporais) mostrando a sua originalidade.
Sinopse:
A Dança é a arte de mexer por muitas vezes o corpo, agitar,
sacudir, rolar sobre si mesmo através de uma cadência de movimentos
e ritmos,
criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois
os movimentos podem acontecer independentes do som que se ouve, e
até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na
pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos,
foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer
outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais
religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos
deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram
que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram
na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.
O Japão preservou o caráter religioso das danças, onde as mesmas
são feitas até hoje, nas cerimônias dos tempos primitivos.
Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em
homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde se dançava em festas e
bacanais.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter
caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a
praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o
sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde
passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua
estrutura.
No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, onde cada
localidade apresentava características próprias. No século XIX
surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango,
dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais
conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que
revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das
danças.
Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos
culturais foram se difundindo.
O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das
danças com os seus movimentos, com seus requebrados vindas dos
negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da
sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos
países do oriente médio a dança do ventre é muito difundida e no
Brasil, o funk e o samba. Além desses, o Strip-tease tem tido grande
repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance,
mais conhecida como a dança do cano.
Sendo assim...
Elas quebram e requebram, mexem e remexem, absorvendo para si cada
nota musical, e coreografando a cada estrofre interpretada.
Assim se originou as danças.
Luiz Carlos
Guimarães
Roteiro do desfile:
Nº |
Nome da
Fantasia |
Nome da ala |
Descrição |
Responsável
pela ala |
1° Setor |
Comissão de
Frente: Homens da caverna
Tripé: Representando um vulcão |
1° Casal de
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Baile na Corte e seus
guardiões
O primeiro casal representa o baile na corte acompanhado pelos seus
guardiões (cortesões). |
Damas da Corte:
O Cortejo |
1ª Alegoria:
Representando duas fases: "O Reinado" e "Músicas
brasileiras"
A primeira alegoria representa duas fases do enredo, sendo a
realeza e a outra fase representando os ritmos brasileiros. |
1 |
Harmonia Musical |
Música |
|
Karla |
2 |
Baile na Corte |
|
Mistura dos
povos |
Mariza e Elizete |
3 |
Deusas |
|
Egito |
Barbara |
4 |
Syrtus |
|
Grécia |
Fabiane |
5 |
Caráter
Religioso |
|
Japão |
Adilson |
6 |
Arte Manhas |
|
Roma |
Claudia |
7 |
Sensualidade |
|
Oriente Médio |
Ângela |
8 |
Rituais
Religiosos |
Baianas |
Baianas |
Neoci |
Tripé: Bate
tambor - Representando o instrumento bem original dos
rituais religiosos e danças africanas |
9 |
Tribo Africana |
Bateria |
África |
Mestre Charles |
10 |
Kizomba |
Passistas |
Passistas |
Márcia, Lucia e
Ranny |
11 |
Vibrante |
|
Lambada |
Paulo |
12 |
Frevo |
|
Frevo |
Maurício |
13 |
Cucumbi |
|
Maculelê |
Gabriel |
2° Casal de
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Reino Maracatu e seus dois
guardiões
O segundo casal representa o baile popular "maracatu”. |
14 |
Cortejo |
Folclore |
Maracatu |
Silvinho |
15 |
Danças
Nordestinas |
Bate Coxa |
Danças do
Nordeste |
Penha |
2° Setor |
2ª Alegoria:
Mistura das tribo (tribos dançantes tais como hip hop,
street dance, funk, dance, tecnos, etc.
A segunda alegoria representa as misturas das tribos, uma
boate onde encontram-se diversos tipos de ritmos, tipo hip
hop, strret dance, technos entre outros. |
16 |
Ritmos
Brasileiros |
|
Salve Brasil |
Mara Sandra |
17 |
Samba |
Gingado |
|
Thereza |
18 |
Danças Atuais |
Mirim |
Mistura de
Ritmos |
Marilda |
19 |
Galeria de Velha
Guarda |
Velha Guarda |
Velha Guarda |
Tia Lô |
20 |
Ala de
Compositores |
Compositores |
Compositores |
Geraldo |
Tripé:
Representando os movimentos dos ritmos, o mexe, remexe e o
requebrado da mulata brasileira |
Observações: O
desenvolvimento do enredo foi reduzido pelo fato do nosso grupo não
comportar maiores números de alas e alegorias, por isso contamos de
uma forma direta o surgimento dos ritmos. |