FICHA TÉCNICA 2011

 

Carnavalesco     Luiz Carlos Guimarães
Diretor de Carnaval     Israel Ribeiro
Diretor de Harmonia     Helder da Silva Cardoso
Diretor de Evolução     Helder da Silva Cardoso
Diretor de Bateria     Mestre Charles
Puxador de Samba Enredo     Marcelo Rodrigues, Dudu Mendes, Junior e D`Miguel
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Rodrigo M. Bomfim e Ana Paula Silva Paula
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Rodrigo e Andressa
Resp. Comissão de Frente     Adilson Lourenço
Resp. Ala das Baianas     Neoci
Resp. Ala das Crianças     Marilda da Silva Viana
Resp. Galeria de Velha Guarda     Marinete (Tia Lô)

 

SINOPSE 2011

A Cabuçu mexe e remexe através dos tempos

Justificativa:

          O surgimento da dança se deu ainda na pré história, quando os homens batiam os pés no chão, e aos poucos foram descobrindo outros ritmos, conjugando os passos com as mãos.
          A dança em grupo aconteceu através de rituais religiosos, sempre em agradecimento aos deuses.
          A influencia da musica sobre o movimento do corpo, a arte de mexer por muitas vezes agitando e sacudindo, deixando com que o som penetre em seus movimentos.( conduza os movimentos)
          As danças foram aparecendo aos poucos nos continentes, sendo a cada uma com o seu objetivo.(agradecimentos ao deuses, comemorações ao jogos, caráter teatral, danças em pares, danças sensuais, danças folclóricas e ...)
          Com a mistura dos povos, os aspectos culturais foram se estendendo.
          Com movimentos vindo dos negros, dos índios e dos europeus, se originou os ritmos de influencia brasileira.
          As danças voltam muito para o lado da sensualidade, sendo aceitas no mundo todo.
          No final o molejo é essencial, basta mexer, remexer e requebrar (outros movimentos corporais) mostrando a sua originalidade.

Sinopse:

          A Dança é a arte de mexer por muitas vezes o corpo, agitar, sacudir, rolar sobre si mesmo através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
          Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independentes do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
          A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
          O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
          Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.
          O Japão preservou o caráter religioso das danças, onde as mesmas são feitas até hoje, nas cerimônias dos tempos primitivos.
          Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde se dançava em festas e bacanais.
          Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
          No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, onde cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.
          Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.
          O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças com os seus movimentos, com seus requebrados vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
          Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do oriente médio a dança do ventre é muito difundida e no Brasil, o funk e o samba. Além desses, o Strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, mais conhecida como a dança do cano.
          Sendo assim...
          Elas quebram e requebram, mexem e remexem, absorvendo para si cada nota musical, e coreografando a cada estrofre interpretada.
          Assim se originou as danças.

Luiz Carlos Guimarães

Roteiro do desfile:
Nome da Fantasia Nome da ala Descrição Responsável pela ala
1° Setor

Comissão de Frente: Homens da caverna
Tripé: Representando um vulcão

1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Baile na Corte e seus guardiões
O primeiro casal representa o baile na corte acompanhado pelos seus guardiões (cortesões).

Damas da Corte: O Cortejo

1ª Alegoria: Representando duas fases: "O Reinado" e "Músicas brasileiras"
A primeira alegoria representa duas fases do enredo, sendo a realeza e a outra fase representando os ritmos brasileiros.

1 Harmonia Musical Música   Karla
2 Baile na Corte   Mistura dos povos Mariza e Elizete
3 Deusas   Egito Barbara
4 Syrtus   Grécia Fabiane
5 Caráter Religioso   Japão Adilson
6 Arte Manhas   Roma Claudia
7 Sensualidade   Oriente Médio Ângela
8 Rituais Religiosos Baianas Baianas Neoci

Tripé: Bate tambor - Representando o instrumento bem original dos rituais religiosos e danças africanas

9 Tribo Africana Bateria África Mestre Charles
10 Kizomba Passistas Passistas Márcia, Lucia e Ranny
11 Vibrante   Lambada Paulo
12 Frevo   Frevo Maurício
13 Cucumbi   Maculelê Gabriel

2° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Reino Maracatu e seus dois guardiões
O segundo casal representa o baile popular "maracatu”.

14 Cortejo Folclore Maracatu Silvinho
15 Danças Nordestinas Bate Coxa Danças do Nordeste Penha
2° Setor

2ª Alegoria: Mistura das tribo (tribos dançantes tais como hip hop, street dance, funk, dance, tecnos, etc.
A segunda alegoria representa as misturas das tribos, uma boate onde encontram-se diversos tipos de ritmos, tipo hip hop, strret dance, technos entre outros.

16 Ritmos Brasileiros   Salve Brasil Mara Sandra
17 Samba Gingado   Thereza
18 Danças Atuais Mirim Mistura de Ritmos Marilda
19 Galeria de Velha Guarda Velha Guarda Velha Guarda Tia Lô
20 Ala de Compositores Compositores Compositores Geraldo

Tripé: Representando os movimentos dos ritmos, o mexe, remexe e o requebrado da mulata brasileira

Observações: O desenvolvimento do enredo foi reduzido pelo fato do nosso grupo não comportar maiores números de alas e alegorias, por isso contamos de uma forma direta o surgimento dos ritmos.

 

SAMBA ENREDO                                                2011
Enredo     A Cabuçu mexe e remexe através dos tempos
Compositores     Dudu Mendes, Chacal e Vitor Violão
Já chegou a hora
Nesta avenida vamos balançar
A Cabuçu mexe e remexe
Sacode enlouquece, não pode parar
Através dos tempos se mostrou a revolução
Tantos ritmos quantas danças
Herança de uma nova geração

Rebola, rebola
Deixa o corpo te levar
De azul e branco hoje vou me acabar

Baila,
Em cada passo nos salões
Na pista ou nas religiões
A festa já vai começar
Gira baiana, num mar de compassos
Pés de tantos carnavais
Um requebrado de amor, sensual
No tema do meu carnaval

Vou lutar pro meu sonho ser real
Com a força da fé da comunidade
É a Cabuçu em nossos corações
Mostram as garras meu leões