FICHA TÉCNICA 2003

 

Carnavalesco     Nilson Gomes
Diretor de Carnaval     Carlos Moraes de Almeida (Carlinhos 71)
Diretor de Harmonia     Michel Baptista Vieira Pires
Diretor de Evolução     Michel Baptista Vieira Pires
Diretor de Bateria     Sebastião Alves dos Santos (Tiel)
Puxador de Samba Enredo     Thionio
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Rogerinho e Evelin
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Pelezinho e Selma
Resp. Comissão de Frente     Márcia Noêmia Lopes Baptista e Mutala
Resp. Ala das Baianas     Yolanda do Espírito Santo
Resp. Ala das Crianças     Zenólia de Souza
Resp. Galeria da Velha Guarda     Hélio Nunes Gomes

 

SINOPSE 2003

Cabral e Salgueiro, um centenário de samba e alegria

Sinopse:

          Unidos do Cabral:  consagrado pela crônica especializada do Rio de Janeiro, como a “Escola de samba das grandes Promoções e das Mulatas de ouro”, é o Cabral uma das agremiações mais divulgadas de nosso Estado. Nestes 50 anos de fundação, sem dúvida alguns ficaram marcados em sua história os saudosos tempos dos grandes Blocos de Enredo (o Cabral sempre foi considerado como um dos maiores e melhores Blocos de Enredo do Rio de Janeiro), os maravilhosos Carnavais: “As sete portas da Bahia”, quando ganhou da extinta TV Tupi o cobiçado troféu “Curumim de Ouro” (somente três agremiações possuem o “Curumim de Ouro”: o Cabra, Salgueiro e Bafo da Onça, consideradas as três melhores agremiações de samba de 1979). “Noite de gala”, o seu mais luxuoso carnaval, “Se alguém quiser fazer por mim que faça agora”, “Nelson do Cavaquinho” e “Bahia branca de Menininha” no programa de Tv de João Roberto Kelly (líder de audiência na época), como o melhor Samba – Enredo de todos os tempos na categoria dos Blocos de Enredo.
          Acadêmicos do Salgueiro:
 conhecido internacionalmente, qualquer turista estrangeiro saber cantar ”Oh lê lê, oh lá lá, pega no ganzê pega no ganzá”, música que atravessou o mundo com um sucesso impressionante, o Salgueiro foi a Escola de Samba que mais modificou a tônica dos enredos, sempre trazendo polêmicas vitoriosas para o local de desfile, seus enredos sempre deram no que falar, um dia um presidente de uma co-irmã disse que o Salgueiro venceu mas não convenceu, pois seu carnaval não tinha nenhuma riqueza, aí o Salgueiro apresentou os enredos “Chica da Silva”, “Chico Rei”, “A história do Carnaval Carioca”. Era um luxo em cima de luxo, então passaram a respeitar mais a Escola da Tijuca que passaria a ser “nem melhor nem pior apenas diferente”. O Salgueiro realmente tem algo que as outras Escolas não têm, a inovação, a audácia de apresentar sempre uma novidade que sempre cria polêmica, mas no final a “vermelho e branco” sempre se dá bem, o Salgueiro é uma escola que fez escolas.

Desenvolvimento do enredo:

Comissão de Frente

          Vem representando alguns profissionais das áreas relacionas abaixo, que muitos participaram da fundação da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro e a afilhada Unidos do Cabral, pessoas do povo, humildes, que muito se dedicaram na criação e formação dos segmentos que hoje representam as duas agremiações Vermelho e branco, pesquisamos e procuramos apresentar algumas profissões que realmente fizeram parte do início das duas agremiações para apresentarmos em nosso desfile, um quadro muito interessante, super original e por que não dizer? “Nem pior nem melhor, apensa diferente”

  1. Lavadeira

  2. Passadeira

  3. Arrumadeira

  4. Enfermeira

  5. Babá

  6. Manicure

  7. Pedreiro

  8. Carpinteiro

  9. Pipoqueiro

  10. Alfaiate

  11. Pedreiro

  12. Garçom

Ordem do desfile:

  • 1º Carro – (Salgueiro ao decorrer da década de 60): “Morro do Salgueiro” – este carro mostra o morro do Salgueiro com seus respectivos pontos pitorescos

  • Ala 1 (Salgueiro em 1989): “Os pintores” – esta fantasia representa o enredo “Viagem pitoresca e história pelo Brasil”, sobre a missão do pintor francês Debret no Brasil.

  • Ala 2 (Salgueiro em 1960): “Zumbi dos Palmares” – esta fantasia representa o enredo “Quilombo dos Palmares”, líder negro e exalta os negros vindos da África.

  • Ala 3 (Salgueiro em 1963): “Chica da Silva” – esta fantasia representa o enredo “Chica da Silva”, uma escrava que viveu em Minas Gerais e chegou a ser sinhazinha e está sendo representada pelas Baianas do Cabral.

  • Ala 4 (Salgueiro 1965): “História do Carnaval” – esta fantasia representa o enredo “História do Carnaval - Eneida”, em comemoração ao IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro.

  • Ala 5 (Salgueiro 1965): “Carnaval” – esta fantasia representa o enredo “História do Carnaval - Eneida”, será representado pela Ala das crianças.

  • 1º Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira: Representado o enredo “Bahia de todos os deuses” em 1969

  • Ala 6 (Salgueiro 1971): “O rei negro” – esta fantasia representa o enredo “Festa para um Rei negro”, falando do primeiro Rei negro existente no Brasil.

  • Ala 7 (Salgueiro 1974): “A francesa” – esta fantasia representa o enredo “O Rei da França na Ilha da Assombração”, um tema que trouxe o imaginário para a avenida e mudou a tônica dos enredos.

  • Ala 8 (Salgueiro 1975): “O Rei Salomão” - esta fantasia representa o enredo “As minas do Rei Salomão”, este foi mais um tema polêmico de Joãozinho trinta e Maria Augusta.

  • Ala 9 (Salgueiro 1993): “Ita no Norte” - esta fantasia representa o enredo “Peguei um Ita no Norte”, que falava da viagem do navio Ita de Belém para o Rio de Janeiro.

  • 2º Carro – “A galera do Cabral”: A tradicional Galera de Pedro Álvares Cabral, que deu o nome a nossa agremiação.

  • Ala 10 (Cabral Bloco de sujos): Várias fantasias lembrando os velhos tempos do Cabral como bloco de sujos, trazendo nossa tradicional ala de índios comanches. Os índios sempre foram uma tradição no Cabral.

  • Ala 11 (Cabral em 1981): Ala da Bateria – representa o Carnaval vitorioso “Se alguém quiser fazer por mim que faça agora” em homenagem a Nelson Cavaquinho.

  • 2º Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira: Representam o enredo “Exaltação a Imprensa”

  • Ala 12 (Mãe de Santo): Representa o enredo “Bahia Branco de Menininha”, a maior mãe de santo da Bahia e da história do país.

  • Ala 13 (Noite de Gala): Esta fantasia representa o enredo “Noite de Gala”, que homenageava o Sr Abraão Medina, um dos maiores empresários artísticos do Brasil.

  • Ala 14 (“Homenagem ao Salgueiro”): Esta fantasia representa o enredo do Cabral que homenageava o padrinho Acadêmicos do Salgueiro.

  • Ala 15 – a tradicional Galeria da Velha Guarda do Cabral.

Nilson Gomes

 

SAMBA ENREDO                                                2003
Enredo     Cabral e Salgueiro: Um centenário de samba e alegria
Compositores     Ala dos Compositores
Vou desejar...saúde e paz felicidade
Nossa estrela vai brilhar energia está no ar
Vou sacudir toda cidade
No recital da poesia
Esbanjando simpatia, muito samba e alegria
Com emoção vamos festejar
Um brinde a festa vai começar

Senhor meu Deus do Céu
Felicidade é ser Cabral
Comemorar com o Salgueiro
50 anos de carnaval

Vem sem medo de ser feliz
Da nobreza a raiz, cantar os nossos carnavais
No curumim da vitória
A Bahia tem história
Em Noite de Gala Elke vai brilhar
Com a criançada Xuxa e Zeca vão chegar
Chica da Silva expressão da raça negra
Eu vi nas telas de Debret rara beleza

Em Minas inspira canção
Encontrei tesouros do Rei Salomão
Não tenha medo da Ilha da Assombração
Aplausos amor... para esses bambas
Que plantaram esse terreiro
Unir forças é um gesto inteligente
Por isso é que nós somos diferentes

Peguei um Ita no Norte pro meu Cabral navegar
Nessa magia me deixei levar
Um  centenário de glória, orgulho de ser Salgueiro
Explode o meu Rio de Janeiro