É, está difícil de resistir!
Por madeireiras, minhas árvores são arrancadas
Sofre minha alma verde
que sufoca com as queimadas
Estrangeiros invadem meu território
Tenho substâncias saqueadas
Depois de transformá-las em matérias-primas
Que ainda pagamos para poder utilizá-las
Também turvam minhas águas
Garimpeiros sem ética e sem orgulho
Na febre da extração do ouro
Enchem meus rios de mercúrio
Poluem afetando os peixes
Que se debatem sem ar até morrer
Sofrem também aldeias inteiras
Que necessitam dessa água para viver
Mas sou perseverante e resisto
Tenho toda fauna e flora a cuidar
Resguardo esse povo que vive de mim
Ainda tenho as Amazonas para me guardar?
Cuido de roedores e morcegos
Macacos, araras e tucanos
Botos, peixe-boi e pirarucus
Em recantos submersos até 6 meses ao ano
Minha floresta é tão densa e fechada
Que nem os raios de sol perfuram
Com folhagem rica e viçosa
E rios coloridos que nunca se misturam
Tenho também meus inquilinos
Que, diferente dos invasores salafrários,
Respeitam o lugar onde vivem;
Por isso, os considero eternos proprietários
Indígenas preparam iguarias
Peixe moqueado e pato no tucupi
Matrinxã na brasa e biju
Muçuã e caldeirada de tambaqui
Guardo segredos e mistérios
Com Curupiras, Caboclos d''água e Boitatá
Boiúnas, sacis e mapinguaris
Iaras que seduzem com seu cantar
Nos meandros dos meus rios
Existe uma fantástica ilha fluvial
Nas três últimas noites de junho
Em Parintins acontece o folclórico festival
Meu exuberante paraíso verde
A Vila vai mostrar em seu carnaval
Darei energia a seus sambistas
Que manterão meu equilíbrio ambiental
Nº |
Nome da Fantasia |
Nome da ala |
Descrição |
Responsável pela
ala |
Comissão de frente - Os
donos da terra (Os índios). |
1º Casal de Mestre- Sala e
Porta-Bandeira: As águas do amazonas. |
1o Setor: O desmatamento |
1 |
Os estrangeiros |
|
Todos aqueles
que querem invadir nossas matas |
Sarita |
2 |
Os garimpeiros |
|
Alem de invadir
querem levar nosso tesouro |
Sarita |
3 |
O desmatamento |
Baianas |
A ambição do
homem destrói o nosso eldorado verde |
BETO |
1ª
Alegoria - Abre-Alas: A devastação da Amazônia, mais nem
tudo esta perdido. |
2o Setor: belezas naturais |
4 |
Índios |
|
Guardiões da
floresta o dono da terra |
Sarita |
5 |
A fauna e flora |
|
Belezas naturais
do mundo animal e vegetal |
Sarita |
6 |
A Vitória-Régia |
|
Planta típica da
amazonia |
Sarita |
7 |
Uirapuru |
Bateria |
A lenda do canto
do pássaro que encanta |
Mestre Dó |
3o Setor: Costumes e
lendas da Amazônia |
8 |
Iaras |
Passistas |
Conhecida como a
“mãe das águas”, é personagem do folclore brasileiro. De
acordo com a lenda, de origem indígena |
|
9 |
Caboclo D'Água |
|
O Caboclo d'Água
é um índio, defensor do Rio amazonas, que assombra os
pescadores e navegantes |
|
10 |
O boitatá |
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Lenda de uma
cobra de fogo |
Sarita |
11 |
O boto cor de rosa |
Crianças |
Lenda do homem
que se transformava em boto |
Rute |
12 |
Paraíso verde |
|
O estado do
Amazonas caracteriza-se por ser o maior do Brasil,
Grande parte dele é ocupado por reserva flori
stica e a outra é representada pela água |
Sarita |
13 |
Boi Garantido |
|
O Festival
Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada
anualmente no último fim de semana de junho na cidade de
Parintins, Amazonas.
O festival é uma apresentação a céu aberto, onde competem
duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi
Caprichoso, de cor azul. |
Sarita |
14 |
Boi Caprichoso |
|
O Festival
Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada
anualmente no último fim de semana de junho na cidade de
Parintins, Amazonas.
O festival é uma apresentação a céu aberto, onde competem
duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi
Caprichoso, de cor azul. |
Sarita |
15 |
Velha Guarda |
|
|
José Flores |
2º Casal de Mestre- Sala e
Porta-Bandeira: Lenda do sol e da lua. |
2ª Alegoria: Costume e lendas
da Amazônia |