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FICHA TÉCNICA 2005 |
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Carnavalesco | Etevaldo Brandão |
Diretor de Carnaval | Comissão de Carnaval |
Diretor de Harmonia | Nozinho e Lotar |
Diretor de Evolução | ............................................................. |
Diretor de Bateria | Robson Luiz Moreira (Mestre Orelha) |
Puxador de Samba Enredo | Edimilton de Bem |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Marcos e Gláucia Ferreira |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Carlinhos e Selma Regina |
Resp. Comissão de Frente | ................................................................ |
Resp. Ala das Baianas | Dona Alaíde de Oliveira |
Resp. Ala das Crianças | Tânia |
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SINOPSE 2005 |
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Mar baiano em
noite de gala
1º Setor - A chegada dos negros Bahia 1532 – Período do Brasil Colonial Eis
que vem surgindo os navios negreiros derramando levas e levas de pretos
nas terras da Bahia. No porto, assustados, de pés descalços, os africanos
procuram adaptar-se a sua realidade no novo continente, tentando desvendar
todos os segredos do Recôncavo Baiano dos tempos do Brasil colonial.
Unidos pela dor e irmanados pela chama de uma fé sem igual, os negros,
com o objetivo de preservar ao máximo sua história peculiar, seus
costumes e crenças, buscam recriar, na nova terra, sua religiosidade
tão identificada com a verdade Ioruba, suas divindades, seus protetores
espirituais, seus orixás. 2º Setor - O azul-verde do mar Quase dois séculos depois,
este sincretismo deu origem às diversas festas religiosas muito conhecidas
por todo o território baiano. A Bahia, uma das mais belas regiões
do Brasil, sabe entregar-se ao seu povo e com ele fundir-se num só
organismo, oferecendo todo um ciclo de festejos em que a tradição
ainda não morreu e a alma popular se expande com toda sua naturalidade,
tornando o povo e a região num único ser, rico em pureza, em beleza,
em poesia, num colorido repleto da mais completa vitalidade, da mais
graciosa e perfeita comunhão. 3º Setor - Louvações e oferendas No dia 2 de fevereiro,
logo no alvorecer, os negros da Bahia procuram a beira da praia para
ali louvar graças e levar oferendas a sua Rainha. Os atabaques batem
com força clamando os súditos para a festa em sua honra. O povo da
terra em romaria lota a enseada do Rio Vermelho, num desfile de integrada
magia, com fiéis de todas as origens e meios sociais. 4º Setor - Candomblé, a raça se iguala De volta da procissão,
ao entardecer, os saveiros trazem nas suas velas a mensagem da boa
nova. Há um sinal para a terra e os cantos se intensificam impregnados
de maior religiosidade. Os sambas explodem em algazarra e os capoeiras
movimentam-se com mais agilidade. No Rio Vermelho, a festa continua
até a chegada da noite e, até os dias de hoje, é levada de geração
a geração pela igualdade das raças que formam a enorme raça brasileira.
É difícil descrever em palavras a beleza desta festa, a poesia deste
povo sem preconceito e consciente de seu misticismo, de sua religiosidade,
de seus deuses africanos, de sua Rainha das águas. Marcello Portella |
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SAMBA ENREDO 2005 | |
Enredo | Mar baiano em noite de gala |
Compositores | Carlão Elegante, Pedro Paulo e Joãozinho |
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Zamburei,
atotô, aiê ieo, agoiê (...e o negro chegou) O negro chegou às terras da Bahia Uma pedra, uma concha E o povo da terra em romaria Tenho frutas, balangandãs Hoje a festa continua Muçurumim, nagô |