Vale um tesouro
O que por merecer
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as dádivas do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exu, madrugada linda !
O vento soprou pro mar
Ao ver Zelação passar
Januário delirou
(ô delirou)
Rogando uma boa sorte
Pr'um cabra-macho do norte o
Sanfoneiro e cantador
Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião
Alô Luiz...
Luiz, respeita Januário
Respeita os "oitos baixos"do seu pai