FICHA TÉCNICA 1988

 

Carnavalesco     Cesar D'Azevedo
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................
Resp. Galeria de Velha Guarda     ................................................................

 

SINOPSE 1988

Rio que tem piranha, jacaré nada de costas

Sinopse:

          Antes era limpeza: praia limpa, rios e lagos de cristal, ar puro e respirável. A mesa posta em alimentos naturais, saudáveis.
          A margarida aparecia sempre e a sempre-viva estava viva, sempre.
          O céu era puro e havia muito mais estrelas, muitas estrelas brilhando, dava até p'ra ver São Jorge na Lua...
          A mata era verde só – e só os animais comiam desse verde.
          Os índios vendiam saúde, mas não ganhavam grana com isso e não sabiam de doenças.
          Animal só se caçava para comer. Jacaré era jacaré!
          Onça era onça! Cobra era cobra!
          A Amazônia era a esperança e os pulmões do mundo.
          E os gringos ainda eram mais comportados.
          Aí veio a "Sifilização” e a desorganização urbana.
          - “Dane-se todo mundo que o negócio é faturar” - diz o dono da grana.
          E com a sifilização vieram a poluição dos rios, lagos e mares: é o óleo derramado, são metais pesados e venenosos, são as indústrias, atrevidamente enchendo o ar de carbono. O ar e nossos pulmões.
          Atmosfera precisando de saneamento básico.
          E vieram os homens gafanhotos, devorando as selvas e as florestas.
          O jacaré deu bobeira, virou bolsa de madame, combinando com sapato.
          A cobra já não é mais “cobra”: é cinto, e a onça virou casaco.
          As chaminés, feia fumaça que sobe, apagando as estrelas.
          É chuva de estrôncio. É o perigo atômico. É radiação.
          E vieram os biocidas, os inseticidas, os homicidas.
          O bicho multinacional com os golpes dos cambalachos do mal.
          Os carrascos cortam as raízes das árvores e da gente.
          É a exploração desorganizada e desordenada da madeira.
          São os decibéis apagando os ouvidos e nossas canções.
          Os gringos entraram de sola no solo! Enlatando e entalando nossa goela e nossa voz. Tudo enlatado! Até a cultura.

          Crepúsculo de Cubatões!
          “DARK” na natureza!

          É o exército verde-que-te-quero-verde quer ver
          Aparecer a margarida e vivas as sempre-vivas!

Cesar D'Azevedo

 

SAMBA ENREDO                                                1988
Enredo     Rio que tem piranha, jacaré nada de costas
Compositores     ???

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