SAMBA ENREDO                                                1988
Enredo     Templo do absurdo
Compositores     Beto do Pandeiro, Nego, Vaguinho, Monteiro, Ivar Silva e Carlos do Pagode
Brasil... Bar Brasil
Berço das grandes resoluções
Pra quem se queixa que dá um duro danado
E é mal remunerado
Pro revoltado com as broncas do patrão
Ai, quem me dera se eu fosse um marajá (obá)
Ganhasse a vida sem precisar trabalhar
Mas acontece que é só a minoria
Que desfrita a mordomia
Nessa tal democracia

Apertaram o gatilho num salário baleado
Outra piada depois desse tal Cruzado

E segue o tormento
"Congelaumentos"...
É o preço da alimentação (que confusão)
O medo de sair, ser assaltado
E o plano mal traçado
A bomba que estourou em nossas mãos
As brigas com a patroa em casa
E o time que só faz perder
Não dá pra segurar, já chega de sofrer
Quero poder bebemorar

(Êta papo pra rolar...)

Êta papo pra rolar
No templo do debate popular
Pobres e ricos falam da dívida externa
Dos problemas desta terra
E se perguntam onde a coisa vai parar

 

Sambas