FICHA TÉCNICA 2011 |
Carnavalesco | Alexandre Louzada e Edson Pereira |
Diretor de Carnaval | Elisa Fernandes |
Diretor de Harmonia | Alex Fab e Marcelo Jacob |
Diretor de Evolução | Alex Fab e Marcelo Jacob |
Diretor de Bateria | Marcus Vinicius de Castro Olympio (Marquinhos) |
Puxador de Samba Enredo | Tiganá |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Júlio Cesar Ribeiro e Winnie Lopes de Oliveira |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Rogério Luiz dos Santos Júnior e Natália Cristina de Oliveira Monteiro |
Terceiro Casal de M.S. e P. B. | Éwerton Anchieta Silveira e Kyane Cristina da Silva Soares |
Resp. Comissão de Frente | Jorge Teixeira |
Resp. Ala das Baianas | Tia Cristina |
Resp. Ala das Crianças | Cleusa |
Resp. Galeria de Velha Guarda | Nicinho |
SINOPSE 2011 |
Feijoada - mistura e tempero, da cor do samba, sabor brasileiro Justificativa: Entre as elaborações culturais que resultaram em símbolos nacionais, a origem da feijoada apresenta características bastante singulares. Primeiro porque, desde o período colonial, o feijão preto, que já era conhecido pelos indígenas, unia senhores e escravos em um mesmo costume. Desta forma, ao atravessar verticalmente a estrutura social, o uso do feijão para reelaborar as influências externas e possibilitar o surgimento da feijoada tornou-se quase uma conseqüência natural. Em segundo lugar, a história deste prato é um desafio às crenças do povo e a alguns mitos profundamente enraizados no conhecimento popular. Sinopse: O cheiro da feijoada se espalha pelo ar. O tan-tan e o pandeiro já estão preparados, aguardando as mãos do alegre ritmista. A roda de samba vai começar. Como bom carioca, sou sambista e trago a brasilidade não apenas em minha pele mulata, mas também no paladar. Tudo começou com o feijão, o bom feijão preto. Ele é natural daqui mesmo, da América do Sul, e já fazia parte da dieta alimentar de nossos indígenas. Quando os europeus chegaram, trazendo pelas correntes nossos ancestrais africanos, fizeram do feijão, cuja colheita era realizada principalmente pelas mulheres, um alimento comum a todos os grupos sociais. Da casa grande aos porões das senzalas, ricos e pobres, senhores e escravos, todos o saboreavam. Sim, os senhores também. Apesar de não gozar, digamos, de um status social muito elevado, na privacidade dos lares eles não dispensavam o delicioso feijão preto. Este hábito, que atravessava as profundas desigualdades sociais do Brasil colônia, foi fundamental para que a feijoada surgisse e se tornasse um símbolo nacional. Alexandre Louzada e Edson Pereira |
SAMBA ENREDO 2011 |
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Enredo | Feijoada - mistura e tempero, da cor do samba, sabor brasileiro |
Compositores | Ari Jorge, Robson Moratelli, Victor Rangel, Mariano Araújo e Marcelo Poesia |
Hoje eu vou Provar desse sabor bem brasileiro Abençoado e o nosso chão Brotou feijão e ao índio alimentou Laços de união Nobre banquete todos vão saborear Da casa grande a senzala É festa, chega a corte portuguesa O cheiro bom que encantou a realeza
Vem do francês do português Ô iaiá Axé ogum guerreiro minha devoção |