FICHA TÉCNICA 2009

 

Carnavalesco     Wagner Almeida
Diretor de Carnaval     Wagner
Diretor de Harmonia     Itamar de Oliveira
Diretor de Evolução     Itamar de Oliveira
Diretor de Bateria     Marcus Vinicius de Castro Olympio (Marquinhos)
Puxador de Samba Enredo     Richah (Rixxa)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Zé Roberto e Eliana Fidelis Adão (Naninha Fidellys)
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Júlio Cesar Ribeiro e Winnie Lopes de Oliveira
Resp. Comissão de Frente     Handerson Lopes (Anderson Big)
Resp. Ala das Baianas     Dona Cristina
Resp. Ala das Crianças     Cleusa
Resp. Galeria de Velha Guarda     Nicinho

 

SINOPSE 2009

A toda hora rola uma história, com samba e chorinho de Paulinho da Viola

Justificativa:

          Bem próximo ao morro do Corcovado, sob os braços do Cristo Redentor, no bairro de Botafogo, nele registramos o primeiro palco, aquele que por mérito se tornaria um dos maiores artistas do nosso País, nosso homenageado Paulinho da Viola.
          Este genial artista da Música Popular Brasileira reúne em sua trajetória, momentos de tamanha importância na história da arte. Possui a sensibilidade de perpetuar dois grandes gêneros musicais o Samba e o Choro.
          Em suas obras, resgata nomes de renomados poetas, muitos desses já esquecidos no passado. Desenvolve inovações melódicas e harmônicas sem perder a tradição, mantendo seus princípios e valores estéticos, evitando que muitos gêneros fiquem congelados no tempo.
          Este enredo vai nos proporcionar uma viagem a um passado distante; vamos passar pela formação da Pequena África, dançar o maxixe e o samba nas casas das Mães Baianas; então, aguçaremos nossos ouvidos, para os imaculados chorinhos e vamos até aos salões dos antológicos Saraus. Já em uma viagem mais próxima; vamos juntos cantar, torcer e nos emocionar com as canções dos inesquecíveis festivais de música; reviveremos os antigos carnavais das Escolas de Samba e, nos deixaremos envolver com uma sedutora história de amor.
          Com esta proposta, o Grêmio Recreativo Escola de Samba União de Jacarepaguá, deseja não só prestar sua homenagem, mas também, deixar através deste enredo uma contribuição cultural, para todos aqueles que de forma direta ou indiretamente, admiram uma das maiores festas populares, o Carnaval.
          Este é o caminho escolhido pela Agremiação, a ser desbravado, rumo ao carnaval 2009.

Sinopse:

1º Parte: “Das raízes do samba e do chorinho, nasce mais um filho da Pequena África”

          Afinem os instrumentos, abram as cortinas e acendam as luzes, para juntos com o Grêmio Recreativo Escola de Samba União de Jacarepaguá, possamos participar de uma grande e merecida homenagem a um dos grandes nomes da nossa música Popular Brasileira.
          Para entendermos melhor o refinado gosto musical do artista, nos transportaremos ao passado, em importantes momentos de dois resistentes gêneros da nossa cultura Musical o Samba e o Choro.
          O Samba nos transporta ao ano de 1870, quando negros iorubanos começaram a migrar do Recôncavo Baiano com destino ao Rio de Janeiro, trazendo com eles manifestações culturais, como a dança e a música. Formando na região compreendida pela Cidade Nova, uma comunidade que mais tarde ficou conhecida como Pequena África. Contribuíram com a música carioca, nas reuniões festivas que aconteciam nas casas das chamadas tias baianas, entre elas a famosa Tia Ciata e com a criação dos ranchos carnavalescos por Hilário Jovino Ferreira.
          Em 1888, chegam ao Rio de Janeiro os Bantos, oriundos das plantações de café do Vale do Paraíba, improvisando moradias em morros dando origem as famosas favelas. De acordo com a evolução, esses acabaram criando, um samba diferenciado dos maxixes que os habitantes da Pequena África chamavam de samba. Tratava-se de um samba mais lento, mais dolente, a ser cantado nas reuniões ao pé do barraco ou até mesmo nos desfiles dos blocos organizados por aquela comunidade pobre na época de carnaval.
          No Choro, nos transportaremos que num dado momento de sua história foi considerado música de branco, mas que na verdade foi enriquecido por negros como o mulato Joaquim Callado e o gênio Pixinguinha, não deixando de citar dois expoentes, brancos na verdade, pertencentes à classe média baixa; Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga.
          Podemos ratificar que os gêneros musicais destacados fazem parte, da vida deste genial artista que nasceu no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, filho de um dos maiores violonistas do nosso País integrante do grupo de choro “Época de Ouro”. Na infância usava a criatividade para confeccionar seus próprios brinquedos. Sempre que podia acompanhava o seu pai nas reuniões musicais, quando essas não aconteciam em sua própria casa, com essa influência, em pouco tempo já tentava os primeiros acordes no violão.
          Na sua juventude, freqüentava a casa da sua tia Trindade, no bairro de Vila Valqueire, onde brincou diversos carnavais, chegando até, junto com alguns amigos fundar o bloco carnavalesco “Foliões da Rua Anália Franco”, para o qual compôs seu primeiro samba.
          Os jovens foliões recebem da Escola de Samba União de Jacarepaguá o convite para integrar a agremiação, foi o primeiro contato do nosso homenageado com uma escola de samba, onde participou como ritmista e, compôs seu segundo samba, chamado “Pode ser Ilusão”, assim começou sua trajetória e história como Sambista.

2ª Parte: “Com arte nas mãos, do Zicartola para a canção”

          Paulinho jamais imaginava em seu caminho a profissionalização através da música. Ainda na infância descobre sua habilidade na marcenaria e, junto com ela desenvolve sua capacidade de concentração, um exercício autodisciplinador, uma arte que em determinadas peças podem perpetuar histórias de muitas outras histórias.
          Depois de completar o curso de contabilidade, almeja a carreira de economista.
          Mas, aos 19 anos consegue seu primeiro emprego no Banco. Um dia no seu trabalho reencontra o poeta Hermínio Bello de Carvalho, dessa amizade, surgiram às primeiras parcerias do jovem compositor com o jovem poeta, precisamente duas composições.
          Hermínio Bello de Carvalho convida Paulinho para conhecer o Zicartola, um restaurante localizado na Rua da Carioca que pertencia a Angenor de Oliveira, o Cartola e sua mulher Dona Zica. Muitos artistas cantavam no restaurante, como; Cartola, Zé Ketti, Elton Medeiros entre outros. Paulinho, na sua estréia cantou sambas de outros autores, causando forte impressão em muitos, inclusive em Cartola, Zé Ketti e Sérgio Cabral, mestre de cerimônia da casa, por quem foi rebatizado com o nome de Paulinho da Viola.
          Por sugestão de Luís Bittencourt, diretor musical da gravadora Musidisc, Paulinho da Viola, Oscar Bigode, Zé Ketti, Anescar do Salgueiro, Nelson Sargento, Elton Medeiros e Jair do Cavaquinho, formam o grupo “A Voz do Morro”. O grupo alcança o sucesso e a partir daí, Paulinho da Viola inicia sua discografia que enriquece nossa cultura musical até o presente momento, compondo grandes obras em parcerias com consagrados nomes da nossa música.

3ª Parte: “Como a beleza do mar em sua calmaria, o poeta chega ao seu apogeu”

          Paulinho da Viola consagra-se um dos maiores nomes da música popular de todos os tempos, por ser um excelente instrumentista, genial compositor e um sensível poeta. Demonstrando sua capacidade de inovar e modernizar as melodias e harmonias do samba e choro, evitando que os mesmos fiquem esquecidos no passado. Mesmo tendo convivido com artistas que seguiam outros gêneros musicais, nunca deixou de seguir seu coração, pois como ele mesmo diz; “Não vivo no passado, o passado vive em mim”.
          Paulinho participou de diversos festivais de música, alcançando em alguns o prêmio máximo, com sucessos que são cantados até nos dias atuais. Em muitas de suas composições, percebemos que nosso poeta fala do dia a dia das pessoas de uma forma bastante especial, cantou a ecologia antes de o assunto virar moda. Canta divinas canções falando do mar, para ele, trata-se de uma entidade que oculta mistérios, podemos vê-lo tranqüilo, belo e em paz, mas, também, em seu momento de uma imponente revolta quando na sua fúria. Seria uma relação metafórica entre o mar e o homem?
          Paulinho da Viola viajou por diversos países, recebendo o reconhecimento do público, crítica e até de órgãos Governamentais.
          Ao longo de sua carreira, criou shows que foram verdadeiros espetáculos teatrais, consagrados sucessos pelo público e pela crítica, resgatando e revelando lendários artistas do nosso País. Alguns desses shows, rederam a Paulinho da Viola importantes premiações no Exterior e no Brasil, 1997 foi recordista do Premio Sharp de musica, sendo contemplado com nove troféus, recentemente arrebatou quatro Prêmios TIM de música 2008.
          No ano em que o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, completa 100 anos de existência, cabe lembrar que no dia 1º de maio de 2004, ocupam o palco; Paulinho da Viola junto com Velha Guarda da Portela e a Orquestra Petrobrás Pró-Música, num show em homenagem ao dia do trabalhador.

4ª Parte: “No raiar do dia, desponta uma paixão em azul e branco”

          Na manhã do carnaval de 1958, o coração de Paulinho da Viola foi definitivamente arrebatado pelo suave azul que tomava conta da Avenida Rio Branco, foi o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela.
          Mas só no ano de 1964, a convite do seu primo Oscar Bigode é que Paulinho conhece a sede da Escola que se alojou em seu coração. Foi numa tarde de domingo, quando foi apresentado a Ala de Compositores, na ocasião, ainda freqüentava a União de Jacarepaguá, neste dia o poeta cantarolou a primeira parte de um samba incompleto e, para seu espanto, viu a segunda parte surgir pelos versos de Casquinha, batizado com o titulo “Recado”.
          Já incorporado a Ala dos Compositores da Portela, no ano de 1966 Paulinho da Viola apresenta na quadra o samba “Memórias de Um Sargento de Milícias”, a música foi escolhida como samba enredo daquele ano e a Portela sagrou-se Campeã do carnaval.
          No ano de 1968, com o seu parceiro Hermínio Bello de Carvalho compõe a música “Sei Lá Mangueira”, inscrita pelo seu parceiro na terceira edição do festival de música da TV Record. O fato causou preocupação em Paulinho da Viola, pois temia a uma reação negativa da Família Azul e Branca, ficando uma dívida que só foi paga com a composição da música “Foi um Rio que Passou em minha vida”, Paulinho vê a composição como um pedido de perdão.
          Em dezembro de 1975, junto com outros parceiros fundaram o Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo, com a proposta de preservar as raízes do samba e recuperar manifestações musicais menos conhecidas que o samba (capoeira, jongo, afoxé e o maculelê).
          Como todo bom Brasileiro, Carioca e ainda Batizado em Roda de Samba, não poderia deixar de admirar um dos maiores esportes do nosso País, portanto, é torcedor do Vasco da Gama.
          Paulinho da Viola, nosso homenageado, é reconhecido e consagrado como um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, considerado um elo entre diversas manifestações populares.

Roteiro do desfile:
 
Nome da Fantasia Nome da Ala Descrição Responsável pela Ala
  Tributo ao chorinho Comissão de Frente

Tem a função de representar o choro, e os primeiros acodes de Paulinho da Viola no violão de seu pai.

Handerson Big

1ª Alegoria:  “Das raízes do samba e do chorinho, nasce mais um filho da Pequena África”

          Representa o Choro, o Sarau, o Grupo Época de Ouro que teve grande influência na infância do nosso homenageado, O Deus Apolo (Deus da Música), a formação do Samba na Pequena África, os Gêneros musicais que deram origem ao samba e as Tias Baianas.

Principais destaques: Nelson, Marilene e Julio

1° Setor: “Das raízes do samba e do chorinho, nasce mais um filho da Pequena África”
1 Os criadores do samba Comunidade

A partir da década de 1870 negros iorubanos começaram a migrar do Recôncavo para o Rio de Janeiro, mais tarde em 1888, chegam ao Rio de Janeiro os Bantos oriundos das plantações de café localizadas no Vale do Paraíba, os Bantos fluminenses acabaram criando de evolução em evolução um samba diferenciado dos maxixes que os habitantes da Pequena África chamavam de samba. Assim, os Bantos criaram nos morros um samba mais lento, mais dolente, a ser cantado nas reuniões ao pé do barraco.

Cleusa Rio das Pedras
2 As tias baianas Ala das Baianas

As maiores contribuições a música carioca foram as reuniões festivas que aconteciam nas casas das chamadas tias baianas, entre elas a famosa Tia Ciata.

Dona Cristina
3 Jogo de Botões Ala das Crianças

Brinquedo que a criançada na infância de Paulinho da Viola utilizava a criatividade na confecção deste, portanto, o jogo de botão era feito de coco.

Cleusa
4 Bola de Meia Comunidade Outra brincadeira onde as crianças utilizavam sua criatividade era o futebol, para este lazer as crianças faziam suas bolas utilizando meias.  
5 Influência Musical  

Na juventude, Paulinho acompanhava o pai em diversas ocasiões, oportunidades em que presenciou importantes reuniões musicais, algumas realizadas na sua própria moradia.

Jorge
6 Antigos Carnavais  

Além de manter contato com o mundo do choro, na sua juventude, Paulinho da Viola brincou diversos carnavais no bairro de Vila Valqueire, onde junto com seus amigos fundaram o Bloco Carnavalesco Foliões da Rua Anália Franco.

Antônio

2ª Alegoria: “Com arte nas mãos, do Zicartola para a canção”

          Representa o primeiro trabalho de Paulinho da Viola no Banco Nacional de Minas Gerais, o Restaurante Zicartola onde foi batizado por Sérgio Cabral, as personalidades que participaram da sua carreira artística, o instrumento tocado por Paulinho da Viola que encantou o público do Zicartola.

Principais destaques: Antonio, Betinho e Wilma

2° Setor: “Com arte nas mãos, do Zicartola para a canção”
7 Marcenaria a arte com amor Amigos da Amanda

Ainda na sua infância, Paulinho da Viola desenvolveu uma habilidade manual, a marcenaria e nela descobre sua capacidade de concentração.

Amanda
8 Discografia  

Paulinho da Viola, algumas vezes em parceria com outros iluminados poetas, enriquece nossa cultura musical, gravando discos memoráveis, com grandes sucessos ainda cantados por muitos brasileiros.

Maria Augusta
9 Solar da Fossa  

Paulinho da Viola chegou a dividir o aluguel de um quarto no Solar Santa Terezinha, em Botafogo, mais conhecido como Solar da Fossa, onde conviveu com estudantes, escritores, jornalistas, empregados do comércio, artistas plásticos, boêmios, poetas e muitos outros, todos em busca de um lugar ao sol.

Tuninho
10 Ditadura  

Paulinho da Viola teve várias músicas censuradas durante a ditadura militar.

Dejanira

1° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Ecologia
          Sua música fala do dia a dia das pessoas com uma poesia toda especial, gravou músicas falando de ecologia antes mesmo de o assunto virar moda

11 Tributo a Heitor dos Prazeres Bateria

No espetáculo Zumbido a figura central que inspirou Paulinho foi de Heitor dos Prazeres, cuja importância na cultura popular começa no samba e se estende às artes plásticas, com foco em sua apresentação no 1º Festival de Arte Negra no ano de 1960, em Dakar, quando o artista dançou fazendo referências com lenço. Este show lhe rendeu o prêmio da APCA de melhor show do ano de 1981.

Marcus Vinícius
12 O mar em fúria Ala de Passistas

Em muitas de suas composições, Paulinho da Viola fala em mar. Mas, não ainda o mar como metáfora predileta para pensar o homem em geral, o mar do poeta é uma entidade que oculta mistérios; tanto pode estar tranqüilo, belo em sua paz, como se revoltar imponente em sua fúria.

Flávia
13 O mar em calmaria  

Esta fantasia representa a outra visão de Paulinho da Viola em relação ao mar que pode estar tranqüilo, belo em sua paz. Mas será sempre uma relação metafórica, o poeta gostando de olhar o mar, de admirá-lo, de pensar nele, mas nunca de navegá-lo.

Carlinhos
14 Timoneiro  

Representa um dos maiores sucessos de Paulinho da Viola, com esta música o poeta ratifica sua admiração pelo mar.

Bete

3ª Alegoria:  “Consagração - Momentos de glórias e reconhecimento”

          Representa a Discografia, os Festivais de música Popular Brasileira, a consagração de Paulinho da Viola e as premiações recebidas.

Principais destaques: Aline, Bete e Rosa

3° Setor: “Como a beleza do mar em sua calmaria, o poeta chega ao seu apogeu”
15 Sinal Fechado  

Representa a composição de Paulinho da Viola, canção que lhe rendeu o 1º lugar no último festival de Música Popular Brasileira da TV Record no ano de 1969.

Patrícia
16 Premiações e reconhecimento  

Paulinho da Viola viajou por diversos países como França, Alemanha, Itália, Noruega, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Argentina e outros, divulgando a importância da nossa cultura musical. Em muitos deles recebendo premiações.
No ano de 1997, Paulinho da Viola é contemplado com nove troféus do prêmio Sharp, o maior evento do gênero na música brasileira nos anos 90. Recentemente na sexta edição do Prêmio TIM de Música 2008, tem seu trabalho reconhecido com mais quatro prêmios.

Ivone
17 Theatro Municipal 100 anos de glória  

Homenagem ao centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde Paulinho da Viola no ano de 2004, realizou um show em comemoração ao dia do trabalhador.

Alan
18 Golfinho de Ouro  

Paulinho da Viola recebeu o prêmio Golfinho de Ouro no ano de 1968, de música popular conferido pelo Museu da imagem e do Som, considerado um dos mais importantes de sua carreira.

Beto
19 Chocalhos do Salgueiro  

Na manhã de carnaval do ano de 1958, duas imagens ficaram gravadas em sua lembrança, a primeira foi uma Ala de Chocalhos formada por mulheres que se apresentavam pela G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro.

Marcos
20 Sei lá Mangueira  

Em 1968, Hermínio Bello de Carvalho resolveu fazer uma surpresa a Paulinho e inscreveu a música “Sei Lá Mangueira” na terceira edição do histórico festival de música da TV Record. A letra de Hermínio, musicada por Paulinho, exaltava a Mangueira.

Tia Maria

2° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Paixão em azul e branco
          Representa o à paixão de Paulinho da Viola pela Portela

21 Estrela da manhã  

Representa a PORTELA naquela manhã foi com a última estrela de uma constelação a se esconder, mas essa estrela fica a brilhar em todos os momentos de Paulinho da Viola.

Wagner
4° Setor: “No raiar do dia, desponta uma paixão em azul e branco”
22 Preservação Cultural - Jongo Ala da primeira dama

Representa o Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo, fundada com a proposta de conservar e recuperar nossa cultura nas manifestações musicais menos conhecidas que o samba.

Ângela
23 Compositores Ala dos Compositores Compositores Marinho
24 Galeria de Velha Guarda Galeria de Velha Guarda Galeria de Velha Guarda Nicinho

Bibliografia:

  • Paulinho da Viola “SAMBISTA E CHORÃO” – João Máximo - Relume Dumará - 2002

  • Revista da Portela - 2007 - Editora Íris

  • Site – HTTP://paulinhodaviola.com

 

SAMBA ENREDO                                                2009
Enredo     A toda hora rola uma história, com samba e chorinho de Paulinho da Viola
Compositores     Alexandre Valle, Humberto Carlos, Elizeu, Jarbas da Freguesia e Paulo Cabeça Branca
Sublime inspiração
Emana do poeta e cantador
Que pelas cordas de uma viola
Entoa verdadeiras declarações de amor
"Toda hora rola uma história"
E o samba se renova sem perder sua raiz
Presente e passado abraçados
Lembrando aquele tempo tão feliz
Das tias baianas, do samba
E do choro bem brasileirinho
Fundo musical da infância
Do "arteiro" menino Paulinho
"Época de Ouro", turbilhão de acordes musicais
Da "Anália Franco" à União, tantos carnavais!...

Nas mãos, a arte
O palco da vida emoldurou
No Zicartola impressionou os bambas
"A voz do morro" fez sucesso e deu um show!

Navegando pela vida
Esse amante do misterioso mar
Levou a cultura do povo
Ao templo erudito do teatro secular
Através de um prisma luminoso
O gênio vê sua luz refletir
Faz o seu choro sambar, o mundo lhe premiar
E todo o povo aplaudir

"Meu coração tem mania de amor"
Pela azul e branco se deixou levar
E esse rio de amor nasceu
Na União de Jacarepaguá