FICHA TÉCNICA 2008 |
Carnavalesco | Renato Lage e Márcia Lávia |
Diretor de Carnaval | Luis Otávio Oliveira Novello |
Diretor de Harmonia | Fernando Costa Patrício |
Diretor de Evolução | Fernando Costa Patrício |
Diretor de Bateria | Marco Antônio da Silva (Mestre Marcão) |
Puxador de Samba Enredo | Melquisedeque Marins Marques (Quinho) |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Reinaldo Teixeira (Ronaldinho) e Gleice Brito (Gleice Simpatia) |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Carlos Eduardo Júnior (Mosquito) e Mara Rosa |
Terceiro Casal de M.S. e P. B. | Daniel Jofre e Luana Gomes |
Resp. Comissão de Frente | Hélio Bejani e Irene Orazen |
Resp. Ala das Baianas | Jurema Gastão |
Resp. Ala das Crianças | Não teve |
Resp. Galeria de Velha Guarda | Maria Aliano (Caboclinha) |
SINOPSE 2008 |
O Rio de Janeiro continua sendo... Justificativa: Rio de Janeiro cidade cantada em prosa e verso, quem te viu pela primeira vez há quinhentos anos, te vendo agora é tomado pelo mesmo encanto que ainda possuis. Cidade amada, feita para o mundo, hoje quem te canta é o Salgueiro porque tem o direito de cantar-te, como escola de samba que é carioca de fato. Escola que te sente pulsar na veia, que te tem em cada samba inventado e se inspira em teu modo de ser. Desenvolvimento: Quadro 1: A chegada dos portugueses – uma visão paradisíaca Imagine a cena: verão de 1502 e alguns privilegiados portugueses avistam o Pão de Açúcar e adentram a baía que pensavam ser um rio. O Rio de Janeiro descoberto no dia de São Sebastião era uma visão deslumbrante, pedaço do Paraíso cravado entre as montanhas e o mar. Quadro 2: O centro embrionário da cidade Vida que segue, o Rio, cidade colonial calma e preguiçosa é sacudida pela chegada da família Real Portuguesa. De repente mais de quinze mil pessoas chegam da Europa. A cidade cresce, as caixas baixas viram sobrados, o comércio se expande e aparecem novos tipos humanos na paisagem. Quadro 3: Portas abertas para o mundo A Praça Mauá torna-se a porta de entrada da cidade. O ir e vir de pessoas de várias nacionalidades a fizeram uma janela aberta para o mundo. Destino silencioso dos monges beneditinos que construíram a principal igreja barroca da cidade envolta pelo movimento do porto e o burburio da vida noturna. Testemunha do nascimento do samba e anfitriã da Era do Rádio à Praça Mauá é uma síntese histórica da mistura carioca. Quadro 4: O Rio de boemia, arte e poesia A cidade agora se espalhava. A Lapa ganhara o seu contorno e o seu perfil de bairro boêmio e cultural. A figura do carioca já se esboçava. Esta criatura humana sem igual. Quadro 5: A caminho do mar... Perfurando túneis, contornando morros, subindo ladeiras, a cidade chega ao outro lado do mar. Mas atlântico eternamente cantado por músicos e poetas, jamais esquecido por aqueles que se entregam aos seus encantos. Copacabana, Ipanema, Leblon, são mais do que nomes de bairros, são jóias que se levam no coração. Quadro 6: De trem vou Rio-rindo... Rio zona norte das passarelas sobre a linha de trem. Das pipas enroladas nos fios de luz elétrica. Dos campos de futebol sob os viadutos. Quadro 7: O Rio de Janeiro, fevereiro e março... Rio é quase sinônimo do carnaval, como é de mulher bonita e de praia e de sol incomparáveis. E o carnaval do Rio reúne e congrega a todos, e a todos provoca o sentimento de sermos parecidos e iguais naquilo que nos une: o amor à cidade. E como disse o cronista João do Rio: “É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas.” Renato Lage e Márcia Lávia |
SAMBA ENREDO 2008 | |
Enredo | O Rio de Janeiro continua sendo |
Compositores | Dudu Botelho, Marcelo Motta, Luiz Pião, Josemar Manfredini e João Conga |
Canta meu Salgueiro! Um "Rio de Amor" vai desaguar Meus versos vêm no "Tom" da Poesia Da beleza que irradia E fez o lusitano se encantar Paraíso de riquezas naturais Coração do meu país Seduzindo a nobreza Terra de gente Feliz Chega a Família Real Dando um charme especial O porto agita a Praça Mauá Onde a semente do samba se fez brotar
Eu sou o Rei da Boemia Divina obra-prima pra se admirar E deixa o sol bronzear |