FICHA TÉCNICA 1995 |
Carnavalesco | Roberto Szaniecki |
Diretor de Carnaval | Elza Carneiro e Paulo Roberto Mangano Barreiros |
Diretor de Harmonia | Jorge da Silva Casemiro (Jorge Calça Larga) |
Diretor de Evolução | Jorge da Silva Casemiro (Jorge Calça Larga) |
Diretor de Bateria | Lourival de Souza Serra (Mestre Louro) |
Puxador de Samba Enredo | Melquisedeque Marins Marques (Quinho) |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Vanderli Silvares Rodrigues e Andréia Cristina Neves |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Dionísio da Costa Mendes e Ana Paula Oliveira |
Resp. Comissão de Frente | Dennis Gray |
Resp. Ala das Baianas | Lecy Souza de Oliveira (Tia Ciça) |
Resp. Ala das Crianças | Não teve |
SINOPSE 1995 |
O Caso do por acaso Consulta: A descrição de lugares, datas, fatos e personagens estarão em ordem cronológica através da seqüência que será usada na apresentação da Acadêmicos do Salgueiro na Passarela do Samba. Cada momento relatado nesta Sinopse técnica, representará Alas, Carros e demais personagens de chão, como: Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Comissão de Frente e Passistas. Abertura (Abre-Alas e Comissão de Frente): A queda de Constantinopla acontece em fins do século XIV. Constantinopla é fundada por Constantino “O Grande” (288-377) Imperador Romano que oficializou o Cristianismo. Cidade fundada para ampliar a antiga Colônia Grega de Bizâncio, atual Istambul (Turquia). 1° Setor - Escola de Sagres Fundador da Escola de Sagres (não era necessariamente uma escola,
e sim, um local onde se discutiam técnicas, inventos e novidades sobre
a navegação e a industria náutica), o Infante D Henrique (1394-1460)
era o terceiro filho de D. João I. Os irmãos D. Duarte I (1438), sucessos
do trono e D. Afonso V, na época com menoridade, assumiria depois. 2° Setor - Comércio italiano Com a queda de Constantinopla, as cidades italianas de Gênova e Veneza,
que eram os pólos de importações das especiarias para a Europa, perdem
sua principal fonte de renda. As grandes famílias, que tradicionalmente
se dedicavam-se ao comércio, encontravam-se em situações de declínio. 3° Setor - África continente negro Através da expansão, havia um grande projeto em andamento, seu mentor
foi D. João II isto em 1481 quando da sua subida ao trono. O projeto
consistia em dobrar a ponta meridional da África para atingir a Índia.
Uma de suas primeiras decisões foi construir portos de apoio às naus
portuguesas no litoral da África. O primeiro porto foi a Fortaleza
de S. Jorge da Mina situada nas costas de Golfo das Guiné (Atual Gana
- 1481), lá tiveram o primeiro contato com os primitivos da região,
eram Ashantis, Fantis, Akains e os Tambernas. O interesse não era
apenas estratégico, mas também exploratório-comercial, pois havia
interesse da Coroa Lusa na extração do ouro do Continente Africano. 4° Setor - Mitologia e o Cabo das Tormentas No sul da África eram constantes as tempestades, furacões e névoas que formavam-se rapidamente com o choque térmico dos ventos do Pólo Sul. Por estes constantes fatores meteorológicos, a ignorância e a criatividade mítica da época, criou uma série de figuras e monstros que ficticiamente atrapalhavam a navegação. Peixes com garras e dentes, enormes dragões, cobras gigantes, cavalos com corpo de peixes e asas de barbatanas. Isto, para cortejar Netuno, Sereias, Ondins e Silfos, entre outros. Para assim, dar-se uma explicação lógica aos sucessivos fracassos das expedições cujas missões eram dobrar o extremo da África. 5° Setor – Rota dos navegadores Muitas foram as causas do descobrimento das Américas, os navegadores
obcecados por passar pelo Cabo das Tormentas, por causa dos sucessivos
fracassos devido aos ventos Polares e as calmarias da Costa Sul Africana,
eram obrigados a desviar seus traçados náuticos para o Oeste. 6° Setor - O Tratado de Tordesilhas Os anos que seguem a última década do século XV são os mais gloriosos
da história da navegação européia. Neste período descobre-se a América,
as faixas de terra e Penínsulas da América Central e toma-se conhecimento
das terras do Brasil. 7° Setor - Bazar de Calicute - a chegada às Índias A viagem às Índias pela rota do Cabo, que depois da façanha de Bartolomeu
Dias parecia possível, realizou-se no reinado de D. Manoel I e colocou
Vasco da Gama a frente de uma frota de quatro navios. 8° Setor - Missão de Cabral a mando do Rei de Portugal Após a volta de Vasco da Gama da Índia em 1499, das viagens de Colombo
em 1498 e Vicente Yanez Pinzon e Diego de Lepe no início de 1500 (estes
atracando também no Nordeste do Brasil), o Rei de Portugal D. Manoel
I, oito meses após cria uma nova frota, esta, muito mais potente que
as quatro naus de Vasco da Gama. Agora são 13 barcos, os mais variados,
tendo por seu Comandante-Mor, o gentil Pedro Álvares Cabral. 9° Setor - O Descobrimento - a chegada e a primeira missa A frota deixa o Tejo a 9 de Março, chega às Canárias no dia 14, no
dia 22 às ilhas de Cabo Verde, e a 22 de Abril avista as costas brasileiras,
que o comandante iria reconhecer sumariamente durante dez dias, até
2 de Maio. Roberto Szaniecki |
SAMBA ENREDO 1995 | |
Enredo | O Caso do por acaso |
Compositores | Márcio Paiva, Adauto Magalha e Quinho |
Navegando...
Nesse mar eu vou Caravelas portuguesas O comércio e a riqueza Dom João proporcionou Vento forte, timoneiro rumo à sorte A África ele conquistou Sereias e serpentes, Cenas envolventes O sonho se realizou Colombo está contente Descobre o continente E Duarte se encantou Amor, amor Viajando foi às Índias Ô me leva que também vou (eu
vou, eu vou) |