Exaltação aos Fuzileiros
Navais
Histórico do Carnaval
- Enredo:
“UM SÉCULO E MEIO
DE GLÓRIA À SERVIÇO DO BRASIL - CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS”
A
Escola de Samba “Acadêmicos do Salgueiro", tem
o prazer de apresentar o seu enredo de Carnaval de 1958.
Os sambistas
da “Acadêmicos do Salgueiro”, que trabalham o ano inteiro
para dar uma demonstração ao povo, que o samba também sabe enaltecer
todos os homens de fibra nas artes, na ciência e nas guerras, não
se esquecendo nem nos folguedos carnavalescos os verdadeiros heróis
de nossa PÁTRIA, tanto no passado como no futuro, então rufem seus
surdos e seus tamborins no ano de 1958 homenageando Um Século e Meio
de Gloria, a esta arma tão brilhante que é a do “Corpo de Fuzileiros
Navais”.
Foi naquela
era em 29 de novembro de 1807, retirando para o Brasil o Príncipe
regente D. João VI, guarnecendo a Frota Real da Marinha, onde marcou
a chegada ao Rio de Janeiro á 7 de março de 1808, neste era já no
período colonial ficou acentuado o nome de Brigada Real da Marinha
que veio por carta régia, mais tarde pela época de 1840 funcionou
a mesma até no período de 1873 como Corpo de Artilharia da Marinha,
passando então desta data até o ano de 1890, como Batalhão Naval,
onde marcou época durante cinco anos de combatividade.
Em 1895
teve como marco em transformar-se para Corpo de Infantaria da Marinha.
E em 1908 depois de terem desenvolvidas as Corporações Militares de
Terra e Mar e os exercícios de instrução física então, nesta época,
passou a denominar-se Batalhão Naval mais categorizado. De 1934 até
os dias atuais passou a chamar-se “Corpo de Fuzileiros Navais”
numa força organizada basicamente que, a Marinha dispõem para cooperar
com outras forças Navais na Defesa Nacional em todos os setores e
dentro de vários meios de administração em nosso país.
Neste
Carnaval exaltamos está valorosa Corporação, comemorando a data heróica
de 7 de março do ano 1808, que perfaz em nosso país, século e meios
de existência a serviço de nossa segurança do mar e terra, nosso brilhantes
soldados do Brasil.
Como também
saudamos o maior feito que teve o Corpo de Fuzileiros mais, tomando
a frente de um grupo de saldados e fuzileiros o valente o corajoso,
bravo e destemido 2º Sargento Francisco Borges de Souza, que no 6
de dezembro de 1864, apesar de gravemente ferido, colocando-se a testa
seu pelotão em rápido o enérgico arranco para frente, conseguiu entrar
forte, arriando a Bandeira Uruguaia e subjugando o inimigo com o fogo
sua tropa, garantindo deste modo a entrada restante do destacamento
que teria sido detido na ocasião do assalto no “Forte Sebastopol”.
Os Acadêmicos
do Salgueiro, apresentam, seu cortejo carnavalesco o enredo
divididos em diversas partes a saber:
-
Abrindo o cortejo um carro alegórico com Abre Alas, em Homenagem
ao Comando, onde veremos a 1º Ministro da Marinha (Conde de Abádia)
e o Ministro atual (Almirante Alves Câmara), os quatro Almirante
vivos Corpo de Fuzileiros Navais (Almirantes Milciades, Seabra,
Carmago
e o atual Comandante do Corpo Almirante Serejo) todas as figuras compõem-se
em bustos, mais um fuzileiro antigo e um fuzileiro atual., ao lado
uma pintura.
-
A Coroa de D. João VI, em homenagem ao responsável pela criando
e vinda da antiga Brigada Real hoje Corpo de Fuzileiro Navais, onde
estará presente a Rainha da Escola.
-
Dois lanços que na hora do julgamento os mesmos se transformarão
em só carro, para dar uma demonstração real da tomada do Forte
Sebastopol,
aparecendo em primeiro lance o destemido 2º Sargento Borges de Souza.
-
Volteando os carros e na frente dos mesmos, como também na retaguarda,
teremos sambistas e pastoras ricamente trajados (trajes da época de
1808 à 1934) representado todas as fardas que até a presente data
passou, desde a organização como Brigada Real até a presente data.
-
Bateria composta com cento e cinquenta figurantes tendo a frente
nossa baliza, que com o seu ritmo contagiante fazem vibrar essa massa
que compõem a grande Academia de Samba do Salgueiro.
-
Evoluindo com graça e harmonia, acompanhando as alegorias, baianas
ricamente trajadas, tendo em suas saias aplicações e bordados alusivos
ao enredo.
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Comissão de frente em 4º Uniforme (branco de gala), dirigindo os
seus cumprimentos e agradecimentos as autoridades presentes, à imprensa
ao povo amigo.
Hildebrando Moura
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