Saruê! Baiana,
iorubana,
de saia amarrada coa paia da cana
Olorum, ô-ô, misto de infinito e eternidade
também teve seu momento de vaidade,
criou a terra e o céu de Oxalá
pra gerar Aganju e Iemanjá
E Iemnajá, além de Xangô
em seu ventre, doze entidades gerou
pra reinarem pregando a paz e o amor.
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza,
matizava a natureza,
Ifá mandou Exu, o mensageiro,
abrir caminho pelo mundo inteiro
E quando os tumbeiros aportaram,
reis, heróis e deuses de iorubá
em seu novo mundo aclamaram
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá
E os pretos velhos da Bahia
ainda seguem seus antigos rituais,
usando a mais pura magia
nos terreiros de famosos babalorixás.
Saruê! Baiana, iorubana,
de saia amarrada coa paia da cana