Recordando a história
do carnaval
sob o comando do Rei Momo,
abrimos o desfile tradicional.
O povo abrilhantando
o festival de alegria,
retratando trajes típicos de uma época.
Entrudo em sensacional euforia.
Ranchos, blocos de sujos e sociedades,
alegres foliões, aqui relembrados.
E o Zé Pereira,
pioneiro da folia no passado,
corso, tradições antigas,
moças e rapazes
em carros decorados,
ornamentados por confetes e serpentinas,
davam um colorido multicor, ô-ô-ô,
traziam a presença de Arlequim,
de Colombina e Pierrô.
Bonde é motivo de saudade,
conduzia passageiros mascarados
que sambavam e cantavam de verdade.
A inesquecível Praça Onze
sempre foi reduto de bamba,
glória e consagração
da primeira escola de samba.
Os imortais compositores,
revivemos seus talentos, seus valores.
Hoje reina mais alegria,
luz e esplendor,
o famoso baile de Veneza
nesta apoteose triunfal
traz sua eterna saudação
ao baile de gala do Municipal.
Ricas fantasias,
desfilando em passarela,
tornam a nossa coreografia
muito mais bela.
Através destes estandartes,
da união das nossa coirmãs,
defendendo o mesmo ideal,
a soberania da musica nacional.
Salve o Rio de Janeiro,
seu carnaval, seu quatrocentão,
feliz abraço do Salgueiro
à cidade de São Sebastião.
Ó abre alas, que eu quero passar,
eu sou da Lira, não posso negar,
Rosa de Ouro é quem vai ganhar!