É chegado a Portugal o tempo de padecer,
se te oprime a cruel França sorte melhor hás de ter
Justificativa:
O Brasil foi descoberto em 1500, mas inventado como país em
1808. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças
tão profundas, decisivas e aceleradas quanto os 13 anos em que a corte
portuguesa permaneceu no Rio de Janeiro. Em um espaço de aproximadamente
uma década e meia, o Brasil deixou de ser uma colônia distante, atrasada
e ignorante para se tornar um país independente.
No ano que se completam 200 anos da chegada da família
real portuguesa à cidade do Rio de Janeiro, a Renascer de Jacarepaguá
envia uma expedição a Portugal e descobre junto aos restos mortais de
D.João, manuscritos datados do ano de 1821, em razoável estado de
conservação, nos quais anotações relatam a viagem e o período de
permanência da corte portuguesa no Brasil, de autoria do próprio D.
João.
Pela riqueza de acontecimentos
ocorridos, nossa agremiação da Zona Oeste transforma esse curto período
da história de nosso país, em seu enredo para o carnaval,e faz de D.
João VI seu narrador. E na passarela do samba, vai reviver e exaltar
fatos da vida do emblemático príncipe regente e posteriormente rei da
coroa portuguesa. O que de fato comemoramos em 2008 não são apenas 200
anos de sua chegada ao Rio, mas sim o próprio aniversário do Brasil, que
a partir da chegada da família real em nossas terras, inicia o seu
processo de formação e auto-afirmação como nação.
Introdução:
No ano em que se completam 200 anos da chegada da família real portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, a Renascer de Jacarepaguá realiza uma expedição ao Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, visando desvendar a história daquele que foi o grande responsável pela formação do Brasil enquanto nação - D. João VI. Seus restos mortais foram enterrados no chão da Capela dos Meninos de Palhavã, em potes de porcelana. Dentro desses potes foram encontrados em bom estado de conservação alguns manuscritos que acreditamos ser anotações feitas pelo próprio D. João sobre a sua viagem ao Brasil. Conclusão essa tomada por se tratar de um documento datado de 1821, e por uma das frases que se encontram logo no inicio do documento.
Por sua riqueza de mensagem em 2008 esse trecho transforma-se no enredo da agremiação da Zona Oeste que desenvolve o seu carnaval revivendo na Sapucaí fatos da vida do emblemático Dom João VI. A frase de autoria popular e que foi adotada pelo então príncipe Regente expressa o seu sentimento sobre a saída de Portugal.
Sinopse:
"É chegado a Portugal o tempo de padecer", se te oprime a cruel França, sorte melhor hás de ter..."
26 de abril de 1821...
Aos vinte e um dias do mês de abril do ano de 1821 minha esquadra zarpa do cais do Rio de Janeiro rumo a Portugal. Recordo-me ainda dos momentos de aflição que me fizeram deixar para trás há 14 anos minha terrinha querida - Portugal.
Era o ano de 1807 e o impiedoso Napoleão Bonaparte com sua sede de poder decide me obrigar a virar as costas para meus mais fiéis parceiros econômicos - os ingleses. Estava eu entre a cruz e a espada, por um lado cumprir com os meus acordos econômicos junto à coroa inglesa, e, por outro desobedecer a Napoleão e ser invadido por suas tropas.
Tentei por muito adiar essa decisão e juntamente com meus amigos ingleses criamos estratégias a fim de iludir o imperador francês. Tudo em vão! Em outubro de 1807 Napoleão ordena a invasão de minhas terras. Estava a ponto de perder para sempre a coroa do meu reino. Incentivado mais uma vez por meus fiéis parceiros ingleses decido por me retirar um tempo, levando comigo toda a corte para terras distantes. O ponto de exílio é uma de minhas colônias que ficam além-mar. Uma terra a certo ponto desconhecida de nome Brasil.
Os preparativos da viagem se dão às pressas, não há muito tempo para organizações. Sigo na frente a fim de acompanhar de perto todos os acontecimentos. No porto muita correria e confusão, baús empilhados, a chuva que caía sobre Portugal teimava em molhar livros, móveis e quadros, que estavam prontos para o embarque. Logo após minha chegada começou aparecer o restante de minha família: minha esposa Carlota Joaquina e meus filhos. Tenso mesmo foi o momento de embarque de minha santa mãezinha. Oh, coitada! Desde a morte de meu irmão, verdadeiramente preparado para ser rei, foi tomada pela loucura e ficou incapaz de governar, passando para mim esse fardo. Ela relutou bastante em embarcar e bradava aos quatro cantos seu desejo de ficar e lutar por seu reino contra os inimigos. O último a embarcar foi meu filho mais velho Pedro, popular no reino foi saudado pelos súditos como nenhum outro membro da comitiva fora.
Aos 29 dias do mês de novembro do ano de 1807 meus navios, favorecidos por um vento que soprava, começaram a partir em direção as novas terras. Em questões de horas as tropas napoleônicas já estavam em Lisboa. Escapamos por pouco! É chegado a Portugal o tempo de padecer, se te oprime a cruel França, sorte melhor hás de ter. Seguimos viagem escoltados pela esquadra inglesa, e enfrentamos muitas tempestades e tormentas. Por diversas vezes os navios se desencontraram, gerando em todos uma sensação de preocupação. A organização às pressas da viagem fez com que os baús carregados com os pertences pessoais de cada um fossem misturados e se encontrassem em navios diferentes. Muitos foram os que passaram todo o trajeto com a mesma roupa. Os víveres e a água de qualidade também eram poucos e se esgotaram com facilidade. Não felizes com tantos infortúnios fomos abatidos por uma forte epidemia de pulgas e piolhos o que fez com que muitas damas raspassem suas cabeleiras a fim de extinguir de vez a peste.
Era janeiro de 1808 quando chegamos à costa da Bahia, sou obrigado a alterar a minha primeira idéia que era de ir direto para o Rio de Janeiro, pois a situação da viagem era muito difícil, todos mereciam um momento de descanso, inclusive eu. Fundeamos na costa da Bahia e fomos visitados pelos governantes do local. Já desembarcado através de uma carta régia abri os portos do Brasil as nações amigas, era o meu primeiro ato na nova terra.
Fiquei nas terras da Bahia até o dia 26 de fevereiro, quando decidi terminar o meu trajeto, e zarpamos novamente em direção ao Rio de Janeiro, encerrando minha viagem aos oito dias do mês de março de 1808. Foi uma longa jornada, mas acredito que a partir de agora uma nova história se inicia aqui nessa terra, e desembarco do navio Príncipe Real disposto a daqui dar continuidade ao meu Reino.
Junto com minha esposa Carlota Joaquina e meus filhos seguimos em cortejo pelas ruas atapetadas de folhagens. A cidade se enfeitara. Janelas com grinaldas de flores, famílias vestidas com suas melhores roupas e ostentando suas melhores jóias contrastavam com as impressões de minha senhora que achava tudo péssimo. Enquanto eu me extasiava com o carinho recebido acenando feliz minha esposa chorava copiosamente.
Passado o período de instalação da realeza iniciei uma série de movimentos que visaram o rápido desenvolvimento da antiga colônia, e tentei dar ares mais europeu naquela que mais tarde elevei a Reino Unido a Portugal e Algarves.
Logo no primeiro ano dentre meus reais atos decretei a liberdade de comércio do Brasil e revoguei a proibição de construção de fábricas; criei o ensino médico na colônia e Biblioteca Real; elevei a casa da Relação à categoria de casa da Suplicação; fundei a imprensa Régia, que inaugurou o surgimento da imprensa brasileira; criei o Jardim Botânico, o Banco do Brasil, a Academia Real Militar na corte e na cidade do Rio de Janeiro; criei a Guarda-Marinha; além de fundar no Rio de Janeiro o Teatro São João, palco de grandes acontecimentos da época. E querendo dar ares mais imperiais ao novo reino, com intenção de terminar meu processo de europeização abri as portas do Brasil em 1816 à missão artística francesa que trouxe entre outros artistas Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antonine Taunay, artistas esses que caíram em descrédito na Europa após a queda do meu inimigo Napoleão.
Já acertado anteriormente após muita negociação o casamento de meu filho mais velho Pedro acontece por procuração com a arquiduquesa austríaca Dona Leopoldina, que e em 1817 chega ao Brasil com grande pompa. Sua comitiva era simplesmente suntuosa! Com ela desembarcaram suas damas de honra, criados de todos os tipos e funções, artistas, médicos e naturalistas, entre eles o Dr. Mickan (professor de botânica), Dr. Natterer (zoólogo), Dr. Pohl (mineralogista) e o bibliotecário Roque Schuch.
Durante o período em que estive no Brasil ocorreram muitas batalhas dentre as quais o movimento republicano Pernambucano, que fortemente apoiado pela maçonaria só foi possível devido: primeiro a Pernambuco ser uma província riquíssima em função dos engenhos de cana de açúcar, e em segundo lugar ao sentimento nativista fortíssimo. Os pernambucanos da época chegavam a retirar da mesa produtos europeus, substituindo muitas vezes a farinha de trigo por farinha de mandioca e o vinho pela cachaça.
Fiquei em terras brasileiras por 13 anos e habituei-me aos costumes da terra, no entanto, minha esposa continuava descontente e reclamava uma volta a Europa. Os apelos de Carlota ganharam força a partir da revolução constitucionalista que se instalou em Portugal. Agora já rei, após a morte de minha amada mãezinha, tentei o quanto pude administrar os acontecimentos aqui do Brasil, mas tenho de partir e levo comigo minha esposa e sete dos meus oito filhos vivos. Só Pedro, o mais velho, ficará no Brasil como Príncipe Regente. Minha comitiva é composta de 14 navios, que levam também 4.000 cortesãos e serviçais.
Enquanto parto saudoso da terra que deixo para trás e de meu filho Pedro, minha esposa Carlota Joaquina se realiza com o sonho de retornar a Europa, desejo este, que faz questão de alardear a todo o momento. Eu retorno a Portugal ciente do importante legado e das profundas transformações ocorridas na antiga colônia, atos essenciais e formadores da nação que todos podem chamar de Brasil.
Léo Morais e Sérgio Eduardo
Roteiro do desfile:
1º Setor
Tirano e cruel, Napoleão com ganância e ambição ordenou a invasão. |
Nº |
Nome da Fantasia |
Nome da ala |
Descrição |
Responsável pela ala |
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Exército Português |
Comissão de Frente |
O exercito Português que pouco resistiu à fúria napoleônica |
Alice Arja |
1ª Alegoria: Em
Lisboa chega o tempo de Portugal padecer...
A embarcação representa a
expansão do domínio Francês comandada pelo imperador Napoleão sobre
os demais reinos da Europa e a aqui rompe o manuscrito que é o fio
condutor de nosso enredo, e dar-se inicio a nossa historia.
Principais destaques: Sandra Salomão (Primeira dama da Escola) |
2º Setor
Ao soprar dos ventos, vou navegar e coroar outra terra, novos sonhos tropicais. |
1 |
D. Maria a louca |
Baianas |
A Rainha dona Maria I que vivia de luto desde a morte de seu filho se prepara para a longa viagem junto a corte. |
Dona Rosa |
1º Casal de Mestre Sala e Porta
Bandeira: Carlota Joaquina e Dom João |
2 |
Esquadra Inglesa |
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A esquadra inglesa que durante toda viagem escoltou a família real, e também foi ponto chave para a invasão de Portugal. |
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3 |
Tormentas e Tempestades |
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Durante toda viagem às caravelas que traziam a realeza e a corte, sofreram com as tempestades e tormentas e muitas vezes se perderão. |
Ala de Comunidade |
4 |
Pragas – Pulgas e Piolhos |
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Na viagem aconteceu uma infestação de pulgas e piolhos, o que fez com que muitos se vissem obrigados a rasparem seus cabelos. |
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5 |
Abertura dos Portos |
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Em um de seus primeiros decretos Dom João abriu os portos às nações amigas. Ao chegarem, sem conhecer as terras brasileiras, trouxeram consigo produtos que não eram comuns ao nosso povo, como casacos de pele, cartolas, esquis para neve e caixões. |
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6 |
Recepção a Família Real |
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Na chegada ao Rio de Janeiro à família real foi muito bem recebida pela nobreza e a plebe, e a cidade se preparou para a festa. |
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2ª Alegoria: P.R. de
Príncipe Regente a Ponha-se na Rua
Alegoria teatralizada,
mostrando a chegada da corte portuguesa ao Brasil, retrata o Rio de
Janeiro da época. e a saída dos cariocas de suas casas para que as
mesma abrigassem a corte que chegava.
Principais destaques: xxx |
3º Setor
O progresso chegou! Com
sementes plantadas que até hoje dão frutos |
7 |
Casa da Pólvora |
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Tudo mudaria com a chegada do príncipe regente, e Dom João não perdeu tempo começou a série de transformações que definitivamente mudaria a cara de nossa cidade e a casa da pólvora foi uma delas. |
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8 |
Biblioteca Real |
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Com os livros trazidos de Portugal Dom João começa a formar a biblioteca real. |
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9 |
Jardim Botânico |
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Para abrigar espécies de plantas D.João cria o Jardim Botânico, onde também funcionava a Casa da pólvora. |
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10 |
Guarda Marinha |
Bateria |
Sentindo necessidade de proteger as terras brasileiras e principalmente o Rio de Janeiro Dom João cria a guarda marinha. |
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11 |
O Imaginário Marinho |
Passistas |
Lendas e mistérios do mar faziam com que se formasse entre os navegantes da época, um fantástico imaginário marinho. |
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12 |
Imprensa Régia |
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A gazeta do Rio de Janeiro primeiro jornal publicado em território nacional, começou a circular em setembro de 1808, impresso com maquinas trazidas da Inglaterra. |
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13 |
Banco do Brasil |
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A fundação do banco do Brasil, que iniciou um lucrativo sistema de toma-lá dá-cá entre a realeza e seus súditos brasileiros. |
Ala de Comunidade |
14 |
Teatro Real |
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Querendo dar ares mais imperiais ao novo reino, D.João cria o teatro São João palco de grandes acontecimentos da época |
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3ª
Alegoria: Banco e Jardim, as sementes deixadas que florescem até
hoje
Algumas das benfeitorias de Dom João são retratadas nesta
alegoria, o Teatro Real, Banco do Brasil, Jardim botânico foram sem
duvida marcos da tentativa de europeizar o Rio de Janeiro.
Principais destaques: xxx |
4º Setor
Em aquarelas, sonhos de uma
Europa tropical. |
15 |
Academia de Ciências Artes e Ofícios |
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Com intenção de dar continuidade ao processo de europeização é criada a Academia de Artes Ciências e Ofícios |
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16 |
Missão Artística Francesa |
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A missão artística Francesa que trouxe entre outros artistas Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antonine Taunay, para retratarem o cotidiano e nossas belezas naturais. |
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2º Casal de Mestre Sala e Porta
Bandeira: O Brasil tropical pintado por Debret |
17 |
Os Vendedores de Frutas |
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As ruas do Rio de Janeiro de 1808 eram cheias de ”negros de ganho” que trabalhavam fora para sustentar seus donos. |
Ala de Comunidade |
18 |
Vendedores de Flores |
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Dos artistas que chegaram à cidade do Rio de Janeiro Debret em especial se interessou por retratar o cotidiano da cidade e uma de suas figuras mais retratadas foram os escravos. |
Ala de Comunidade |
19 |
Gravuras Naturalistas |
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Outra comitiva que chegou ao Brasil foi a da missão austríaca e com ela desembarcaram professores de botânica, zoólogos e mineralistas. |
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20 |
Floras Brasilienses |
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A comitiva austríaca também foi responsável por catalogar toda fauna e flora brasileira. |
Ala de Comunidade |
4ª
Alegoria: Da palheta de cores, ao retrato do país
A alegoria faz uma alusão a missão artística francesa e
seus principais nomes, como o artista Jean Baptiste Debret, nesta
alegoria trazemos as cores da França, e a palheta de cores
instrumento muito usado por quem retratou o Brasil da época
Principais destaques: xxx |
5º Setor
Quase fico... Mas é chegada a
hora da partida, foi a vida outra vez ao mar, Carlota me chamou,
legado que ficou, ficou e não vai acabar. |
21 |
Revolução Pernambucana |
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Nos treze anos em que Dom João permaneceu no Brasil, nem tudo foram flores, e em Pernambuco houve um movimento por parte da maçonaria. A revolução Pernambucana |
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22 |
O casamento de D. Pedro |
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O casamento de Dom Pedro e a princesa Leopoldina, tratado por procuração, foi consumado com sua chegada ao Brasil. E como não poderia ser diferente houve uma grande festa. Ala de Comunidade |
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23 |
Pedro, o futuro Imperador |
Ala das Crianças |
Dom Pedro era uma das
figuras da família real mais querida, após a partida de seu pai, se
tornaria o primeiro imperador brasileiro. |
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24 |
O Imaginário Brasileiro |
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A partir das modificações que a cidade do Rio de Janeiro sofrera, começa a se criar um sentimento nacionalista e a formação de um imaginário coletivo da nação. |
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25 |
As sementes plantadas por Dom João |
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Dom João nos deixou um enorme legado e transformou nestes treze anos em que ficou por aqui a cidade do Rio de Janeiro e o Brasil. As sementes plantadas por ele nos dão frutos até hoje. |
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5ª
Alegoria: Treze anos exilado, Deixo Pedro e o legado, Retorno a
Portugal,
A alegoria mostra a corte retornando a Portugal, o
povo carioca se despede triste porem certo do legado deixado,
Dom João quase fica, mas nos deixa sentimentos nacionalistas e
um País Rico ao qual podemos chamar de Brasil.
Principais destaques: xxx |
26 |
Compositores |
Compositores |
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Flavio Bororó |
27 |
Velha-Guarda |
Velha-Guarda |
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Dona Sissi |
Bibliografia:
-
1808, Laurentino Gomes, Planeta
-
Império a Deriva, Patrick Wilcken, Objetiva
-
1789-1808 – O Império Luso-Brasileiro e os
Brasis, Luis Carlos Villata, Compania das Letras
-
Jean Baptiste Debret - Caderno de Viagem, Julio
Bandeira, Sextante Artes
-
O Brasil de Debret, Ilustrações, Vila Rica
-
Dom João VI no Brasil, Oliveira Lima, Topbooks
-
O Rio de Janeiro Imperial, Adolfo Morales de los
Rios Filho, Topbooks
-
A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis, Lilia
Moritz Schwarcz, Compania das Letras
-
A Corte Portuguesa no Brasil, Paula Porta,
Saraiva
|