O cravo de ouro – eu também sou da Lira e não quero negar
(Ricardo Cravo Albin)

Introdução:

          "A Paraíso da Tuiuti alça seu vôo e mergulha na história daquele que, incansavelmente dedica sua vida para organizar a história da musica brasileira, entre outros, falo de Ricardo Cravo Albin este grande ícone nacional, Compartilhamos com todos a vida e a arte do mesmo com o enredo CRAVO DE OURO, eu também sou da lira e não quero negar."

Sinopse:

1º Setor - A semente de Tupã vira cravo e surge a musicalidade

          Iremos ao passado onde se fundou o povo que daria origem a cidade maravilhosa.
          Tribo tupinambá comandada pelo grande feiticeiro foi até tupã, que ordenou a eles plantar uma semente, pois o fim daquela tribo estava próximo, desta semente nascera um cravo que, transformou-se em Ricardo Cravo Albin, mesmo nascido na Bahia é carioca com "C" de índio, herdou o fruto que foi motivo de cobiça do invasor, transformando-o em Instituto Cultural Cravo Albin, que fica em dos maiores cartões postais do Rio e do mundo. Cito o morro da Urca que é, cercado pela mata atlântica, paraíso onde estão enterrados os índios, é sua morada.
          Os espíritos indígenas com a natureza emanam forças e energias a ele, para pesquisar e catalogar a musicalidade nacional, os primeiros passos musicais, no Brasil foram dados pelos índios seguidos de negros que percusionam a época com pandeiros e reco-reco feitos de cabaça.

2º Setor - Sou da lira, dos atabaques e do samba "malandro"

          Avançaremos no tempo com Chiquinha Gonzaga que Ricardo chama de parteira da MPB, Tia Ciata que incorpora a musica vinda dos atabaques, de seu terreiro, juntamente nasce "pelo telefone" o primeiro samba e nos Arcos da Lapa, responde a malandragem carioca!

3º Setor - Bailando com arte nas asas da poesia

          Nas asas da poesia a MPB vive uma época áurea, no cassino da Urca permeia no imaginário grandes bailes da época.
          Reviveremos o teatro em forma de poema, estão voltando as flores, as mascaras bailam, Pierrot e Arlequins compõem esta festa, Rei Momo e Colombina não poderia faltar.
          As árvores assombradas do M.I.S. ganham espaço e vida na música, a rádio e tv chegam até você e porque não dizer, claquete! Chegamos á Cannes com a sétima arte levada por ele.

4º Setor - Da folia das letras à liberdade

          Com a sociedade das letras bailarei, jatos fortes de lança perfume atirei, confete e serpentina jogarei, o cutelo cortou liberdade e cultura conquistou, não calem a nossa voz, tenente do diabo não tem vez, livro é livro não importa a língua, a internet chegou para nos ajudar, dicionário cultura já existe lá.

5º Setor - As escolas são do samba e meu cravo è de ouro

          As Escolas sagradas de Samba dão benemérito cultural, gira baiana gira e anuncia, pois o primeiro disco agente nunca esquece. LIESA, conselho e pesquisa existem, nosso cravo se torna de ouro é da lira e não que negar, quem for amigo do samba é só nos acompanhar.

Rodrigo Siqueira