Santos Dumont, o pai da aviação
Sinopse:
Houve um tempo em que voar era privilégio dos pássaros, porém a 20 de julho de 1873. Em Minas Gerais, a humanidade dava seu primeiro passo na concretização de um sonho milenar, voar. Nascia ali o homem que por sua coragem e inteligência se transformaria, em tempos. No herói capaz de desafiar as leis da física e da natureza, até cruzar os céus dando exercício a uma nova era na história da civilização. Batizado Alberto Santos Dumont, o menino cresceu e tornou-se o "pai da aviação".
Passou sua infância em São Paulo, aonde chegou com apenas um ano de idade o olhar inquieto se fascinavam desde então com o vôo dos pássaros. Borboletas e pipas (papagaio) feitas de papel de seda colorido. Já era seu brinquedo favorito.
De inteligência viva. O adolescente
se dividia entre as obras de Júlio Verme. Aos dezoito anos, já emancipado aplicou parte da generosa herança em estudos de física, química, mecânica e eletricidade em paris. Dominador do idioma francês, língua de seus antepassados. Olhando os balões que os parisienses se contentavam em contemplar nos céus, o brasileiro não abandonava a idéia fixa de voar e não perdeu tempo: alugou um deles, colorido como suas pipas de infância. E durante duas horas flutuou nas nuvens, primeiro contato de uma paixão eterna.
Com firme resolução de conquistar o ar. Preparou seu primeiro balão. O menor do mundo em formato esférico. Das palavras do inventor apaixonado. A descrição: "Brasil". Fascinado pelo seu idealismo e inteligência. Técnicos e público em geral passaram a idolatrá-lo e até mesmo imita-lo no vestir. Santos Dumont, no entanto, não parava de imaginar e os balões ficaram para trás na sua odisséia criadora. A idéia era combinar um balão com um motor movido a petróleo, para assim poder conduzir o aparelho em vez de ficar a mercê dos ventos. Construiu então aos 25 anos. O primeiro dirigível o número l, em forma de cilindro, numerou-os até o histórico número 14.
Passeava em seus inventos, venceu vários concursos, e já era reconhecido mundialmente como o homem que primeiro realizou com sucesso uma navegação aérea em aeronave dirigida. Era um salto para a época, mas o gênio não descansava fixado na meta de um dia dar asas ao homem.
Acreditando piamente na possibilidade de voar em um aparelho mais pesado que o ar dedicou-se a seguir no estudo do planador. Firmou novo avanço sobre suas experiências anteriores. Buscando a diretriz que finalmente o conduziria afinal a realização do sonho acoplou ao seu balão de número 14, um aeroplano daí o nome "14 bis" e seguiram-se inúmeras tentativas e cálculos. Quando teve a segurança exata dos dados, o inventor brasileiro desligou o aeroplano do balão e voltou a ensaiá-lo.
Finalmente decidiu decolar usando a força do motor. Um momento memorável na história da navegação aérea. Aquele brasileiro das minas gerais. Era o primeiro homem a conseguir com sucesso, instalar um motor a explosão entre as asas de um planador, transformando-o num aeroplano capaz de levantar vôo pêlos próprios meios. Cruzou então os céus da França o primeiro avião:
"14 bis" Espontânea e irresistível era a vibração popular a cada aparição do aeronauta em meios às nuvens de paris. Apesar dos insistentes apelos dos que queriam encomendar aviões, santos Dumont com sua simplicidade dizia: não desejo construir para vender, e sim para o bem da humanidade. Sendo aperfeiçoamento ao seu brilhante invento construiu o "demoiselle", um pequeno e elegante avião, a era da aviação dava os primeiro passos, Santos Dumont demonstrava toda a sua gratidão à França onde encontrou todos os estímulos para tantas experiências. Entretanto, jamais deixou de afirmar sua nacionalidade brasileira com orgulho e devoção pela terra natal. Onde afinal havia crescido e tido seus primeiros devaneios.
Mas a contribuição deste gênio para a posteridade não se restringiu as suas realizações científicas. Os percussores da locomoção aérea haviam sonhado para ela um futuro caminho de glória "pacífica". Disse ele ambicionado que alem das conquistas materiais sua obra seguisse também na rota de realizações mais elevadas como a aproximação dos povos. Assim a história de Alberto
Santos Dumont teve um princípio, mas jamais terá fim. Ele abriu ao homem a primeira porta de um mundo fantástico. Um universo onde a humanidade dará seguimento a sua caminhada infinita para o qual o limite está muito alem do tempo e acima dos sonhos. Com galhardia e amor a esse gênio inventor O G.R.E.S. Mocidade de Vicente de Carvalho voará nas asas da folia bem juntinho com Santos Dumont o brilhante brasileiro, pai da aviação.
Ad Moreira |