FICHA TÉCNICA 2005

 

Carnavalesco     Max Lopes
Diretor de Carnaval     Percival Pires e Elmo José dos Santos
Diretor de Harmonia     Olivério Ferreira (Xangô da Mangueira)
Diretor de Evolução     Olivério Ferreira (Xangô da Mangueira)
Diretor de Bateria     Alexandre Vieira da Silva (Mestre Marron)
Puxador de Samba Enredo     José Bispo Clementino dos Santos (Jamelão)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Marco Antônio Rodrigues (Marquinhos) e Giovana da Silva Justo (Giovana)
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Ubiraci Lima de Oliveira (Birinha) e Elaine Fernanda Bispo (Elaine)
Resp. Comissão de Frente     Avelino Pacheco, Moacyr Barreto e Carlinhos de Jesus
Resp. Ala das Baianas     Nelci da Silva Gomes
Resp. Ala das Crianças     Helcy da Silva Gomes (Cici) e Dayse da Volta Loureiro Dias

 

SINOPSE 2005

Mangueira energiza a avenida. O carnaval é pura energia e a energia é o nosso desafio

          Quando olho pro céu e vejo a lua brilhar penso que ela roubou a luz do teu olhar.
          Quem sou eu, pobre mortal, pra entender o mistério e compor o meu verso... se Deus não me contou como criou o universo?
          Tudo que havia era a imensidão. E o silêncio profundo da escuridão.
          Mas como Deus tudo pode, resolveu-se a questão: fez o Sol, fez a Terra, fez a noite e o dia, e na tela vazia pintou a Criação.
          O Sol e fogo, a água e o ar - o que mais quer o homem para vida criar?  A mulher, meu Senhor, e com ela o amor, que sem ele nem vale uma vida levar.
          Num leve movimento Deus pôs o mundo a girar. E com tal encantamento que a dança do vento encheu de ondas o mar.
          E caprichou pra valer no quesito beleza.  Da mulher fez a for e o amor à natureza.  Só não sei quem veio antes, quem aqui chegou primeiro: a beleza deste céu do Rio de Janeiro.
          Com o toque de humor de quem sabe o que faz, preparou a surpresa do óleo e do gás.  E guardou tão guardada a herança divina que o homem levou um tempão pra achar.  A riqueza escondida debaixo da terra e no fundo do mar.
          Ninguém sabe, ninguém viu quando tudo começou.  Mas é certo que acabou só no sétimo dia - e com certeza Ele queimou um baita energia!
          A energia está no ar, em cada verso do meu cantar.
          O desafio é saber usar - para criar, para curar, para salvar.  Se Deus, em sua onipotência, nos deu a inteligência, não podemos desperdiçar.
          Mangueira, Estação Primeira, tua energia contagia a avenida inteira.
          Tudo na vida tem energia.  Na luz que acende, no nascer do dia.  No sopro do vento que leva a jangada para a pescaria.  No gol da vitória, no abraço da glória de ver minha escola esbanjar alegria.
          Na fé e na paixão que trago dentro de mim, no pulsar do coração e no som do tamborim, na alegria e na dor, no beijo louco de amor e no orgasmo sem fim.
          Eu sou do bem, você também, vamos cantar e sambar e com muita alegria a avenida energizar.

Autor:    Osvaldo Martins
Carnavalesco:   
Max Lopes

 

SAMBA ENREDO                                                2005
Enredo     Mangueira energiza a avenida. O carnaval é pura energia e a energia é o nosso desafio
Compositores     Lequinho, Junior Fionda e Amendoim

Mangueira despontou no infinito
Numa explosão de cor
Em sua sutileza e dom divino
O universo Deus criou
Fez a luz, separou da escuridão
Coloriu de verde e rosa
Toda sua criação
O mundo gira avança a tecnologia
A ciência faz o homem acreditar
Que a vida é uma fonte de energia pra sonhar

O vento corta o mar
Faz o moinho girar - vem sambar!
Com pensamento de amor, traz alegria no olhar
Que a energia negativa não vai te pegar

O desafio é o ciclo da vida
A água jorra e guarda o tesouro desse chão
Da terra vi brotar a natureza
Do ventre da mulher uma nação
Mangueira, tu és o ar que eu respiro
O fogo que aquece o meu coração
A esperança de um novo amanhecer
É reciclar, sobreviver
Se me desafiar, pode contar não vou desistir
Pois a energia é o nosso desafio
E o nosso desafio é aqui

A energia do samba
É o combustível do amor - Sou Mangueira
Nos braços do povo fazendo fluir
A energia na Sapucaí