FICHA TÉCNICA 1984 |
Carnavalesco | Potiguar M. Aguiar (Poty) e René Amaral |
Diretor de Carnaval | ............................................................... |
Diretor de Harmonia | ............................................................... |
Diretor de Evolução | ............................................................. |
Diretor de Bateria | ................................................................ |
Puxador de Samba Enredo | ................................................................ |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Resp. Comissão de Frente | ................................................................ |
Resp. Ala das Baianas | ................................................................ |
Resp. Ala das Crianças | ................................................................ |
Resp. Galeria de Velha Guarda | ................................................................ |
SINOPSE 1984 |
Só vale quem tem dinheiro Sinopse: Embora o dinheiro representado por moedas só viesse a aparecer milhões de anos mais tarde, ele passou a existir, praticamente, desde o momento em que o homem começou a agrupar-se em tribos e comunidades. 1ª Parte: A História Se nossa finalidade fosse falar sobre o dinheiro como símbolo universal do poder, não poderíamos deixar de mencionar os fenícios que, criando o comércio, deram ao dinheiro seu verdadeiro sentido; os chineses, tidos como os criadores das primeiras moedas; nem os judeus, criadores do mito financeiro e tradicionais acumuladores de riqueza. 2ª Parte: O Trabalho Dizem que quem trabalha muito não tem tempo para guardar dinheiro. Poder, mas a verdade é que, desde tempos imemoriais, este é o principal caminho para quem quer botar a mão na “massa”, mesmo que esta só seja suficiente para uma sobrevivência nem sempre das mais folgadas. E é assim desde muito tempo antes da pataca e do mil-réis, moedas cantadas em prosa e verso pelos saudosistas que viam nelas um poder de compra muito superior ao do pobre cruzeiro, que, com isso, sofre mais uma injustiça, pois, no tempo daquelas, o povo já chorava de saudades do patacão. 3ª Parte: O Sonho A Loto e a Loteca mataram todas as outras fontes de sonhos dos brasileiros. Hoje em dia, cada um é milionário entre terça e domingo, até que os resultados semanais das loterias sejam conhecidos. A antiga e tão desejada “sorte grande” representada por um bilhete de Loteria Federal, tomou outra concepção. E o bilhete, hoje em dia, não está com nada. Ultimamente, os caprichos da fortuna têm acolhido caminhos nunca dantes trilhados por outras espécies de loteria. E criaturas pobres, perdidas em longínquas cidades do interior, têm ganho importâncias de cuja existência elas nem sequer desconfiavam. Compreende-se; enquanto, antigamente, quem podia comprar um bilhete inteiro já era relativamente bem situado na vida, hoje, com apenas setenta cruzeiros já se pode comprar uma semana de esperanças, muitas delas tornadas realidade ao cair das bolinhas e ao correr dos gols pelo Brasil afora. Potiguar M. Aguiar (Poty) e René Amaral
Roteiro do Desfile: 1ª Parte: A História Alas:
Destaques:
Componentes:
2ª Parte: O Trabalho Alas:
Destaques:
Componentes:
3ª Parte: O Sonho Alas:
Destaques:
Componentes:
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SAMBA ENREDO 1984 | |
Enredo | Só vale quem tem dinheiro |
Compositores | Antero, João Banana e Edivaldo Sargento |
Dinheiro, oh dinheiro A mola do mundo Engrenagem de ambições Fabricante de verdades Causador de ilusões Símbolo de bons e maus costumes Facão de dois gumes, de tanto valor Que dita, que provoca grito Que gera conflito e o desamor Só vale quem tem Vou procurar um meio do dinheiro
conquistar Quando ele chegar, ô ô ô ô |