FICHA TÉCNICA 1979 |
Carnavalesco | José Félix |
Diretor de Carnaval | .............................................................. |
Diretor de Harmonia | ............................................................... |
Diretor de Evolução | ............................................................. |
Diretor de Bateria | ................................................................ |
Puxador de Samba Enredo | Fernando |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Resp. Comissão de Frente | ................................................................ |
Resp. Ala das Baianas | ................................................................ |
Resp. Ala das Crianças | ................................................................ |
SINOPSE 1979 |
A guerra do reino divino A criação é um mistério permanente
Renato
Almeida Apresentação:
A Idade
Média conheceu as gestas dos heróis, as façanhas dos cavaleiros, as
epopéias das guerras, as lendas douradas. A poesia heróica é a primeira
expressão literária. É a forma de exaltação, de entusiasmo e de divinização
dos mais fortes e audaciosos, dos triunfadores. Nas manifestações
populares, a poesia heróica transfigura a história, faz-se mito e
lenda. A tradição oral em que se cria a lenda, e um sistema vivo e
funcional. No início das nacionalidades, procura fixá-las e exalta
feitos e heróis, tornando-os sobrenaturais, e eleva alguns a seres
mitológicos. Introdução:
No ano fatídico de 1578, nas escaldantes areias da África, o Rei D.
Sebastião trava um sangrento encontro com os mouros. Esta desastrosa
luta ficou conhecida como: a Batalha de Alcacerquebir. A batalha foi
brutal trazendo danosas conseqüências para Portugal. Todos os soldados
portugueses pereceram. Um fato misterioso aconteceu: o corpo do Rei
D. Sebastião não foi encontrado. Disto resultou na mente do povo uma
crença estranha: até hoje espera–se a volta do Rei, o que se transformou
numa lenda. 1ª Parte – O Nordeste
O Nordeste brasileiro é famoso pelas suas infindáveis secas. Inúmeros
conflitos e muito sofrimento. É uma região habitada por gente simples,
enfrentando a vida dura, a miséria. As raízes de suas crenças e costumes
vãos até a Idade Média. Predominam sentimentos religiosos onde Deus
e o Diabo, o bem e o mal, o misticismo, a miséria e a fortuna estão
em luta permanente. A realidade e o sobrenatural coexistem. Enfim
uma terra onde tudo pode acontecer. Nossa estória se passa na segunda
metade do século passado, justamente num período de terrível estiagem.
Há vários meses o Sol como unia imensa brasa, queima sem piedade,
fulminando a Terra. A água some, a vegetação seca, os animais sofrem
com a falta de pastagem e morrem. As fontes d’água escassas são a
última esperança de sobrevivência da população. A morte é a companheira
de todos os dias. O povo reza, faz penitência, porém nada adianta,
os cemitérios cada dia ficando mais cheios e o Sol cada dia mais abrasador.
Não há o menor sinal de chuva. A seca parece que não vai mais acabar.
O povo se sente ameaçado. A grande catástrofe se aproxima. Agora só
um milagre pode salvar. Eis que surge o Beato, um santo, um profeta
um homem enviado para salvar. Em pouco tempo o Beato é seguido por
grande multidão. 2ª Parte – O Reino Divino
A fundação do reino é comemorada com muita alegria, durante vários
dias. Armam-se barraquinhas, um palanque para se dançar o forró e
o pau-de-sebo. Grupos folclóricos exibem os Caboclinhos, as Cavalhadas
e o Bumba-meu-boi. A notícia se espalha rapidamente e de todas as
partes chegam novos fiéis. Em pouco tempo eles somam vários milhares.
A nova Meca toma corpo. Iniciam-se as construções. Começam a erguer
um templo. O Beato revela-se um excelente dirigente e se ocupa pessoalmente
da construção, do templo, centro principal da nova corte. 3ª Parte – A Guerra do Reino Divino
Em pleno meio-dia o céu escureceu. Enormes bolas de fogo caíram sobre
o Reino Divino. Quando tudo ardia sob as imensas chamas, o mais terrível
aconteceu, raios e trovões cortaram o firmamento e no meio de tudo
surgiram a Besta-Fera e seus asseclas. Foi o fim do Reino. Bibliografia
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SAMBA ENREDO 1979 | |
Enredo | A guerra do Reino Divino |
Compositores | Antero Marques e João de Oliveira |
Ô ô ô Senhor! Toda gente do Nordeste brasileiro Ô ô ô Senhor! Dom Sebastião E a Guerra começou |