FICHA TÉCNICA 2003

 

Carnavalesco     Alex de Souza
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     Roosevelt Martins Gomes da Cunha (Pixulé)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Wanderli F. Rodrigues & Tânia Lima (Taninha)
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Denilson Fernando de Lima Marcolino e Eliane Santos de Souza (Lili)
Resp. Comissão de Frente     Alexandre Lima
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 2003 

Beleza: a eterna busca do ser

Justificativa:

          O que é a beleza afinal e onde ela está?
          Para a filosofia, bela é a mãe natureza em todo seu esplendor.
          Bela é a arte, a cultura, a sabedoria.
          Mas o padrão de beleza humana muda de acordo com o tempo e os costumes de cada povo.
Dizem que beleza não põe mesa, mas como todo mundo sabe e já dizia o poeta: "... beleza é fundamental".
          Ela está nos olhos de quem vê e sábios são aqueles que enxergam a beleza interior.
          Mas a vaidade insiste em perguntar: - "Espelho, espelho meu existe alguém mais bela do que eu?"
          Sua busca sempre foi e será a grande procura do ser humano, que através da arte, encontrou a forma de expressá-la e perpetuá-la.
          Desde as antigas civilizações e entre todos os povos e raças, sempre houve a preocupação com a aparência.
          A Beleza é uma dádiva dos deuses. Na mitologia, muitos deles a simbolizavam.
          Para contribuir com a estética, a humanidade buscava na natureza, entre ervas e especiarias, fórmulas para se alcançar à beleza e a juventude eterna: surge a cosmética.
          Mais tarde houve um tempo, na Europa Medieval, em que o pecado morava ao lado.
          Era preciso recato e a beleza física foi encoberta pelos tabus de uma era de trevas.
          Mas tão logo o Velho Mundo "renasceu" a beleza humana voltou a ser expressa como arte.           Ainda assim aquele pudor se manteve e impedia certos cuidados com o corpo, impondo o desenvolvimento da perfumaria. Uma rainha de França introduz o uso de perfumes em seu país Ela apresenta aos franceses todos os segredos das artes cosméticas. A produção de perfumes constitui, há tempos, parte importante de sua riqueza.
          A maquiagem se torna um hábito entre os nobres e atores de teatro e circo e também de cortesãs.
          Mas os tempos mudaram, com o cinema e seus meios de propaganda, a maquiagem venceu os preconceitos e se tomou popular.
          A beleza, enfim, é um grande negócio!
          Para alcançar o padrão de beleza atual, homens e mulheres se submetem a uma série de sacrifícios: dietas mirabolantes, exercícios estafantes, cirurgias para apagar as marcas do tempo, na busca de um corpo em harmonia e da valorização da auto-estima.
          Mas cuidado! As aparências enganam... Até que ponto vale tantos sacrifícios?
          Mais uma vez é importante lembrar que a beleza está na natureza e no que lhe é mais simples e essencial para a existência humana.
          Utilizar ingredientes dela extraídos, a humanidade faz isso há milênios, mas até quando esta fonte estará à nossa disposição?
          Se a natureza humana depende da grande mãe natureza para sua beleza e vida, então preservemos, enquanto há tempo!

Sinopse:

          O que é beleza afinal e onde ela se encontra? Entre os filósofos, Platão reconhecia a existência de coisas que são belas por si mesmas e que fornecem um prazer puro. Sócrates achava que o belo era uma concordância observada pêlos olhos e ouvidos. Kant achava belo, sobretudo o natural, as aves, as plantas.
          E as definições do belo e do que é estética, sempre estiveram presentes e foram ampliadas nas discussões filosóficas e artísticas. A beleza pura ocupa um lugar no Cosmos A beleza se manifesta em coisas livres do sentimento e pensamento humanos e deles não depende. Bela é a mãe natureza em todo seu esplendor. Bela é a arte, a cultura, a sabedoria. O padrão de beleza humana muda de acordo com o tempo c os costumes de cada povo
          Dizem que beleza não põe mesa, mas como disse um dia o poetinha: "...  beleza é fundamental."
          Está nos olhos de quem vê e sábios são aqueles que enxergam a beleza interior. Mas a vaidade humana pergunta: Espelho, espelho meu existe alguém mais bela do que eu? De difícil definição, a busca da beleza sempre foi e será a grande procura do ser humano, que, através da arte, encontrou formas de expressá-la e perpetuá-la. Ao longo da história da humanidade os padrões de beleza têm sorrido inúmeras mutações desde a modelagem em estatuetas primitivas até fotografias tridimensionais vistas com aplicativos modernos.
          Nos primórdios da humanidade, o que se chamava belo encontrava-se intimamente ligado ao indispensável da época (farta alimentação e reprodução). Observamos formas corporais arredondadas com pélvis largas.
          O cuidado com a boa aparência física sempre foi motivo de preocupação entre os seres humanos desde tempos imemoriais.  A auto-estima tem levado homens e mulheres a empregarem ingredientes com as quais se pode obter a conservação ou restabelecimento da beleza da pele e dos cabelos.
          Nos tempos mais antigos, óleos naturais eram utilizados, não só pêlos povos civilizados como também pêlos silvícolas, para dar maior brilho no corpo e conseqüentemente melhor bem estar físico.
          Em busca da beleza há milênios a humanidade recorre ao uso de cosméticos para se embelezar, se proteger de fatores climáticos, agradar e se destacar até por razões hierárquicas e religiosas. Cosmética é uma palavra derivada do grego "Kosmos" que significa adorno ou ordem. São produtos obtidos por substâncias de origens diversas, usados sobre a pele, cabelos e dentes.
          Compreendem: Maquiagem; perfumaria, lavagem e pintura de cabelos; sais de banho; cremes e loções para barba; pasta de dentes; etc... Beleza também é fundamental neste que é apontado  por muitos como o maior espetáculo da terra. Necessária no desenvolvimento do enredo; fantasias e alegorias e no belo samba que as escolas sempre pretendem brindar o público.

1° Quadro: O embelezamento na antiguidade e a beleza das raças

          Há milhares de anos homens e mulheres utilizavam cosméticos. Arqueólogos encontravam túmulos egípcios de aproximadamente 3.500 anos a.C. sinais do uso de pintura para os olhos e ungüentos aromáticos.
          Empregavam grande quantidade de perfumes no culto aos deuses e na mumificação. A utilização de alguns cosméticos além de embelezar servia como proteção contra o clima quente e seco, o ataque de insetos e por razões religiosas.
          Eles cuidavam muito da higiene pessoal, no fundo de suas casas sempre reservavam espaço para seus banhos. Lavavam-se ao acordar e também entre as refeições. Passavam uma pasta de argila e cinzas, a suabu, precursora do sabonete, a seguir esfregavam o corpo com incenso perfumado.
          Os sacerdotes mantinham o segredo de incensos e preparados cosméticos com receitas para "um óleo que transforma um velho em jovem". Toda família usava perfumes. Foram precursores da maquiagem para adornar e por proteção. Traçavam de negro ao redor dos olhos na linha interna dos cílios. Era uma forma de proteger os olhos contra a incidência dos raios solares.
          Cleópatra foi uma das primeiras mulheres a escrever um manual de beleza, loções contra rugas, manchas cutâneas, máscaras e óleos para conservação da pele. Colorir os lábios também tem raízes no Egito, uma das provas é o busto da rainha Nefertite, que utilizava "púrpura de Tyr".
          Na Babilônia a perfumaria era utilizada principalmente para afastar espíritos malignos, perfumar altares com incensos, mirra e óleos perfumados eram oferecidos aos deuses. Houve um tempo em que ditavam tendências e novidades na área da cosmética. Na cidade onde nascia a lucrativa indústria da beleza, as mulheres na vanguarda daqueles tempos pintavam o rosto de vermelho e branco.
          Para obter fragrâncias, óleos e outros produtos aromatizantes muito antes da era das grandes navegações, importadores da Mesopotâmia seguiam o caminho para as índias por terra, para trazer cedro, mirta, cálamo, madeira de pinho. Essências embriagadoras que assírios e babilônios gostavam e que eram proporcionadas por resinas de árvores que cresciam na índia e no Ceilão. Obtinham o cinamomo do tipo canela e do tipo cânfora.
          As especiarias indianas atraíram diversos povos por milhares de anos. Tinham funções curativas, culinárias e cosméticas. Na perfumaria além das madeiras aromáticas ervas e flores como lavandas e alfazemas. A babosa ou Aloé Vera, muito utilizada para os cabelos também provem da índia, assim como a camomila (clareia), urtiga (evita a queda), alecrim (fortifica), salsa (estimula o crescimento) e a sálvia (escurece os cabelos e clareia os dentes).
          Filósofos gregos discutiam o que era o belo. Em sua mitologia Adônis, Apoio e Afrodite eram deuses da beleza, Narciso é o mito da vaidade e na cosmética Enome, a perfumista do Olimpo, foi quem difundiu os segredos da beleza aos mortais. Na antiga Grécia usavam-se óleos para banho e outros produtos de embelezamento. Cosmética vem do grego KOSMO, que significa ordem ou adorno.
          Em Roma além também de seus deuses de beleza, fabricavam-se pós para tornar a pele mais alva, carvões para delinear os olhos e pintar cílios e sobrancelhas, carmim para as faces, produtos abrasivos para clarear os dentes, etc... Os óleos consumidos eram produtos naturais, como os que obtinham do azeite de oliveira. Os perfumes, usados tanto por mulheres como por homens, eram extraídos de flores ou especiarias, com resinas naturais empregadas como fïxantes. Aliás, a palavra perfume vem do latim PER FUMUM "por meio de fumaça", referência aos vapores aromáticos obtidos pela combustão de determinados vegetais. Em 70 d.C. existiam 300 tipos de penteados, feitos a ferro quente para ornamentar, anelar, encaracolar, ondular e alisar, além do uso de perucas de cabelos naturais, uso comum também na aristocracia grega, Gregos e romanos faziam cosméticos de plantas empregadas igualmente com minerais pulverizados para fabricar tinturas para cabelo e maquiagem para os olhos e o rosto.
          No Japão, do século IX ao XII, período de Heian, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado Oshiroi. Depois passaram á usar o bem, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.
          Os povos africanos de cultura primitiva pintavam os corpos para a guerra e para cerimônias mágicas. Adornos e incisões na pele eram utilizados de acordo com cada cerimônia, segundo cada tribo e posição social. Há 2.000 a.C. as cores dos lábios e unhas são aplicadas por meio de pétalas e pistichos de flores, reduzidas a um pó fino. Ainda hoje nos países do norte da África, a henna é usada como colorante facial.
          Na América do Norte os primeiros cosméticos eram à base de gordura animal. Servia como base para pintura do corpo e como proteção contra insetos e o frio. Os índios brasileiros alem de se ornamentai com a com a arte plumária, contas e objetos de madeira, são conhecidos por pitar o corpo e rosto para diversos tipos de ocasião e distinção social ou religiosa. Cada desenho e cor tem um significado.

2° Quadro: Beleza um negócio promissor: A evolução dos hábitos e costumes

          Na Idade Média, houve um período em que o rigor religioso do cristianismo reprimiu o culto á higiene e a exaltação da beleza, impondo recatadas vestimentas. Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. As cruzadas provocaram a mudança dos costumes, possibilitando a volta da beleza e a ternura.
          No princípio da era cristã a beleza concentrou-se evidentemente no rosto, pois a totalidade restante ocultava-se por detrás de longas vestimentas. O Renascimento, em meados do séc. XV coincide com o descobrimento das Américas e novamente ocorre à busca do embelezamento por parte das mulheres. Os costumes e modas do desejo estético ficam retidos nos quadros de pintores famosos. A Mona Lisa de Leonardo da Vinci, por exemplo, mostra a mulher sem sobrancelhas, ampliando a face. A falta de higiene persiste e o odor corporal impõe o desenvolvimento dos perfumes. Atribui-se à Catarina de Médici, rainha de França, em 1540, a introdução do uso de perfumes em seu país. Fila apresenta aos franceses todo o segredo das artes cosméticas, preparadas com formulações especiais trazidas da Itália.
          Um monge de Piaza descobriu, no séc. XIII, o carmim de conchinela (inseto), substância corante carmesim (vermelho escarlate), insolúvel em água, para proteger e colorir os lábios, mas foi Rhocopis, uni perfumista francês, o responsável pela revolução, seu invento: o "baton serviteur" ou bastão servidor, que definitivamente trouxe o batom para a vida das mulheres.
          A maquiagem pode ser classificada em normal ou teatral. A primeira realça, a segunda transforma a aparência de acordo com o personagem. E utilizada há séculos por artistas circenses, de teatro, cinema e televisão. Durante os séc. XVII e XV111, na França dos "Luises", propagam-se a moda de perucas com cachos; pós de arroz e brilhos em um já intenso comércio de produtos cosméticos nas ruas de Paris. A produção de perfumes constitui, desde o reinado de Luís XIV, parte importante da economia francesa. Maria Antonieta, esposa de Luís XVI e mais tarde Josefína, esposa de Napoleão, foram referências de beleza feminina.
          Veneza, Firenze e Salenno, em 1600, competem nas técnicas de estilo e perfumação do corpo e cabelos. O conceito de estética capilar veneziana prescreve horas de tratamento nos terraços, expondo os cabelos ao sol, borrifados com um preparo clareador chamado "a loira" e de resultado castanho amarelado chamado "louro veneziano".
          Em 1700 a limpeza de pele é realizada com toalhinhas de linho embebidas com perfume. Em 1750 já são mais de 600 os cabeleireiros que atuam em Paris. Em 1800 as damas de sociedade fazem costuras sobre as roupas com saches recheados com flores secas como lavanda e pétalas de rosas. No final do século XIX estava consolidada no mercado internacional a cosmética como um dos maiores e mais lucrativos negócios.
          A maquiagem trazida da Europa foi introduzida no Brasil pelas mulheres dos degredados. Elas cruzaram o solo tupiniquim, trazendo nas malas potes de carmim e pós-branco. Esses produtos foram censurados na época do Império, sendo permitido somente ás atrizes da ribalta e prostitutas.

3° Quadro: A busca pela beleza hoje - Excessos e sacrifícios

          Somente após a primeira guerra mundial, com o advento do cinema e seus eficazes meios de propaganda hollywoodianos, que a maquiagem venceu os preconceitos e tomou impulso entre as donas de casa ainda que com certa resistência no meio rural. Para alcançar o padrão de beleza atual, homens e mulheres se submetem a uma série de sacrifícios, como dietas, medicamentos, exercícios exaustivos, intervenções cirúrgicas em busca de um contorno corporal harmônico e da valorização da auto-estima.
          Hoje a boa aparência surge como um elemento fundamental para a conquista dos bens materiais, a preocupação com a beleza constitui-se, para muitos, uma das melas principais a se atingir, exercícios físicos, bronzeamento natural e artificial, dietas para emagrecer, massagens e toda série de plásticas são de uso rotineiro, contribuindo para que homens e mulheres mantenham-se em forma para entrai, até de forma obsessiva, na competição e na luta pela sobrevivência. Com isso surgiram "spas" e centros de beleza buscando sempre aperfeiçoar e revigorar a estética em um todo.
          À cirurgia plástica e restauradora cabe um papel importante no domínio da estética, com a restauração, seja por deformidade ou pêlos sinais do tempo. Mas as aparências enganam... Até que ponto vale esses sacrifícios? Até que ponto a atual supervalorização da beleza não pode comprometer a própria saúde das pessoas?
          Dietas miraculosas, a caminho da anorexia. Plásticas que, quando mal realizadas, deformam ao invés de corrigir. Corpos siliconizados, na estética turbinada vigente, aonde para cada graminha de gordura há sempre um tubo que a aspira.
          Mais uma vez é importante lembrar que a beleza está na natureza e no que lhe é mais simples e essencial para a existência humana. Utilizar ingredientes extraídos da natureza para se embelezar o homem faz isso há milênios, mas até quando esta fonte estará à nossa disposição? E se a natureza humana depende da mãe natureza para preservar a sua beleza e sobrevivência, então preservaremos enquanto há tempo!

Alex de Souza

Roteiro do Desfile:

  • Comissão de Frente - "Espelho ,espelho meu...": A comissão representa o culto à beleza e a vaidade presente em Iodos os povos, através dos séculos.

  • Carro 1 Abre-Alas - "A Beleza e a Natureza"
    A - Destaque: Butt, fantasia: "Contemplando o firmamento"
    B - Composições, fantasia: "O revoar da passarada"
    C - Composições, fantasia : " A Relva"
    Visão lírica e alegórica da Mãe Natureza e seu reino, a beleza pura que desperta o encanto e a definição do que é belo entre filósofos e artistas. Tendo ao centro o Leão símbolo da agremiação e rei dos animais.

  • Ala 1 – Crianças: Mores

1° Quadro: O embelezamento na antiguidade e a beleza das raças

  • Ala 2 - Vaidade Faraônica (Ala do Leão)

  • Ala 3 - Beleza e comércio na Babilônia (Ala Raízes)

  • Ala 4 - Especiarias indianas que embelezam (Ala Já É)

  • Ala 5 - Os belos do Olimpo (Ala da Lu)

  • Ala 6 - Os encantos da raça amarela (Ala Leonina)

  • Ala 7 - A beleza na África Negra (Ala da Amizade)

  • Ala 8 - Pinturas e adornos da raça vermelha (Ala Samba, Suor e Cerveja)

  • Carro 2 – A beleza das raças e das culturas
    A - Destaque Tina Bombom, fantasia: "Beleza Negra"
    B - Destaque Roberto, fantasia: "O Esplendor dos Povos Indígenas"
    C - Composições, fantasia: Beleza das Raças
    Etnias e culturas diferentes formando um mosaico da beleza, no ponto de vista de cada povo e de sua respectiva época.

2° Quadro: Beleza um negócio promissor: A evolução dos hábitos e costumes

  • Ala 9 - Ala de damas: Europa medieval - Recato e pecado

  • 1° Casal de Mestre-sala e Porta-Bandeira: Vanderly e Taninha - fantasia: Realeza

  • Ala 10 - Bateria: Nobres batuqueiros

  • Passistas - Corte Francesa

  • Ala 11 - Baianas - Rainha de França

  • Ala 12 - Penteadeira Real e perfumaria francesa (Ala Gaviões)

  • Ala 13 - Maquiarem no teatro e circo (Ala Aparecida)

  • Carro 3 - Estética e cosmética na corte
    A – Destaque Angélica , fantasia: Dama da Corte
    B – Destaque Tânia índio do Brasil, fantasia: Rainha
    C – Composições, fantasia: Nobreza
    D – Composições, fantasia: Lês Commediants
    Representação da Corte dos Reis de França com a utilização da maquiagem e demais produtos cosméticos entre nobres, artistas e cortesãs.

3° Quadro – A busca pela beleza hoje - Excessos e sacrifícios

  • Ala 14 – O cinema, glamour e revolução (Ala Fusão)

  • Ala 15 - Paleta de cores da beleza (Ala Beleza Pura)

  • Ala 16 – Diet e light: Gordura nunca mais! (Ala Iguaçuana)

  • Ala 17 - Passo Marcado - Sarados e turbinadas

  • Ala 18 - O tempo passa para todos... (Ala Simpatia)

  • 2º Casal de Mestre-sala e Porta-Bandeira: Denilson e Eliane –  fantasia: Essências Naturais

  • Ala 19 – Uma fonte de beleza extraída da Natureza

  • Carro 4-Natureza: eterna fonte de beleza
    A - Destaque Cláudia Tavares, fantasia: "Beleza é Fundamental"
    B - Destaque António, fantasia: "Ingredientes Naturais"
    C - Composição, fantasia: "É preciso se cuidar..."
    D - Composição: fantasia: "Essências de Ervas"
    Baseado nas campanhas ecológicas dos fabricantes de produtos cosméticos, que tem a preocupação de ressaltar o uso de ingredientes extraídos da natureza em suas fórmulas. O marketing “politicamente correto” de exaltar a natureza, traduzindo que a beleza está na simplicidade da vida

  • Velha Guarda

  • Departamento Feminino

  • Ala dos Compositores

 

SAMBA ENREDO                                                2003
Enredo     Beleza: a eterna busca do ser
Compositores     Kim da Velha-Guarda, Marcinho, Cléber e Tide

Explode a passarela de encanto
Com o despertar da natureza
Eterna fonte de beleza
Obra do nosso criador
Ela está na arte, na cultura e até na filosofia
Com os olhos da sapiência
Se enxerga a beleza interior
Dádiva dos deuses da mitologia
Antigos povos buscavam a juventude
No mundo das especiarias

Brancos, Amarelos, Negros e Índios
Tem o seu poder de sedução
A beleza está presente nas raças
Que fascinação

Pecado, cobiça e perdição
O que era belo não podia se mostrar
O velho mundo renasceu
Da França o perfume veio pra ficar
Circo, teatro e cinema
A maquiagem predomina
Venceu o preconceito agora é popular
Comércio e indústria vem negociar
No sacrifício, muita força e malhação
O ser humano se exercita pra buscar a perfeição
Mas beleza de verdade vem do coração

Vem brincar comigo amor
E desfilar com emoção
que o tema é a beleza
No desfile do Leão