África
O navio negreiro partiu
Atravessou o mar
Chega ao Rio de Janeiro
O meu Infantes vem contar
Uma história que nos conduz
De força e fé, cheia de luz
Anastácia, origem galangas
Família real
Na sua doce imagem beleza e bondade
No azul do seu olhar encontro a paz
Exemplo de vida, igual não se viu
Escrava santa do Brasil

Amor e devoção
Pra quem tem fé no coração
Diga não ao preconceito racial
Mais igualdade nesse carnaval

Assim
A escrava segue seu destino
Senzala, sofrimento e dor
A máscara da maldade
O castigo do feitor
Fez o bem a quem lhe fez o mal
E curou enfermidades
Camélias brancas para a liberdade

Anastácia, rogai por nós
Nos proteja com seu manto
Enxugue o nosso pranto
O mundo precisa de paz