De grão em grão
Com sabor de poesia Puro encanto e magia
A história que "o Infantes" vem cantar
Em um "cajado floresceu" Lá na Arábia cresceu
Cheio de bom paladar O tempo, o vento soprou
E a herança semeou Fez escola, e a cultura germinou
Oi, olha o café no bule, ô...iáiá
Tá na mesa, eu te convido prá provar
É quente como show da bateria O cheiro do café está no ar
E assim, em terras brasileiras,
Onde tudo que se planta, dá O negro, o índio e o imigrante
Fizeram essa riqueza se alastrar, Bancando as mordomias da nobreza
Ao "Ouro Verde", o leite foi se misturar
Feitiço, carioca, sorvete, gelado
Amargo pró "bebum", afasta o mau olhado
Esse é o negro, é internacional
Essa delícia nasce lá no cafezal
Se a lua vem clarear,
E brilha no meu olhar... Clareia... Roda o moinho sinhô, mão de pilão, ô sinhá
Essa energia aquece o meu coração
Eta! Cafézinho bom!!! |