FICHA TÉCNICA 2010

 

Carnavalesco     Robson Goulart
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     Luis Reis (Mestre Lula)
Puxador de Samba Enredo     Diego Chocolate
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     Cristiane de Souza
Resp. Galeria de Velha Guarda     ................................................................

 

SINOPSE 2010

Da chibata à gravata, São João de Meriti canta sua africanidade

Sinopse:

          Dos primórdios olhos místicos surge à África que hoje nos encanta. África dos quatro povos lingüísticos, miscigenada, pelos povos locais e imigrantes, é a mama áfrica bela e fascinante. É nessa terra de encantos surgem os povos: Bantos, Gêge e Nagôs.
          Do comércio a culinária surge uma áfrica hereditária. Mercadorias, sabedorias, artes, fatos e grandes talentos, o sal foi seu maior complemento transportado por camelos, se expandiu para o mundo inteiro.
          Por longas distâncias ele foi percorrido e por vezes foi trocado por tecidos, potes, cestos ou iguarias assim sobreviviam à áfrica na sua economia. O cauri foi sua moeda corrente, de marfim eram os dentes de elefante, que os senhores compravam de modo elegante. Lendas, crenças e danças e até mesmo ousadia.
          Características dos negros hoje em dia.
          E as mulheres que muito contribuíram na culinária e nas confecções de especiarias.
          Nos primeiros passos depois das descobertas do Brasil, chega a nossas terras negros de uma áfrica distante e fascinante.
          Negros que chegaram ás terras descobertas por brancos.
          Trabalharam, produziram muito açúcar de cana e café, na sua religião nunca perderam a fé. Negro que foi tão maltratado chegou aqui para ser escravo.
          Nas ruas das cidades coloniais a mão-de-obra negra era essencial.
          De Angola ao cativeiro, eles preencheram Todo o Rio de Janeiro.
          Assim, por longos tempos da sua existência foi massacrado e explorado, defendiam a sua existência, nos movimentos quilombolas iniciava a sua resistência. De uma luta derradeira surge, assim, uma famosa dança: a capoeira.
          O quilombo do Leblon, um fazendeiro de bom coração acolheu diversos negros como irmão. Com a revolução quilombola, surge logo a flor camélia que virou símbolo abolicionista, um ramalhete dessa flor a Princesa Isabel foi ofertado e assim sua liberdade num papel foi assinado.
          Enfim os negros são libertados, José Lopes de lima foi o primeiro negro a andar alinhado.
          Com a alforria legal, alguns passaram a serem tratados de igual pra igual. Ricas contribuições folclóricas deixaram Maracatus, Cortejos, Reisado e Congado, onde os Reis e Rainhas são coroados. Capoeira, samba, regaee e axé, e para vivenciar a fé... Candomblé.
          São Benedito e Aparecida, a Santa Negra que do Brasil padroeira. Da chibata a gravata, João Candido, grande marinheiro, iniciou a Revolta da Chibata em prol de seus companheiros. Porém sua luta não foi em vão. Em novembro de 1910, a festa foi no convés, conquistou sua glória e os marujos comemoravam a vitória.
          No caminho da direção surgem as guerreiras da educação e num projeto de fé vem ela, a negra Bené, e com a bola no pé, salve o rei Pelé. Da África para o mundo em seus conceitos raciais, Mandela luta pela sua classe social. E é a fé do povo em reviver o novo.
          Hoje vemos um negro erguendo sua grande Pátria. Obama é nosso rei, na terra do tio Sam lutará por igualdade para completar o negro com sua liberdade. Um grande destino há de cumprir, pois num país tão poderoso a peteca não pode cair.
          Nos dias atuais, nas grandes cidades e periferias, o rap do negro contagia, hora fala de tristeza, hora fala de alegria.
          Sou negro sim e não paro de gritar, sou brasileiro, africano, meus tambores e ecoar, minha raça, meus costumes para sempre hei de adorar.
          Hoje sou negro, estudei e venci. Meu destino construí. Sou doutor, Ministro e Senador, meu lema sempre ser um vencedor.
          Axé Brasil sua africanidade nagô.

Manoel Honorato, Fernando José e Robson Goulart

 

SAMBA ENREDO                                                2010
Enredo     Da chibata à gravata, São João de Meriti canta sua africanidade
Compositores     Jurandi JB, Chiquinho do Bar, Ricardo e Dedelio do Samba

Vem de lá
Deslumbrante fascinante surge a África
Essa terra encanta a gente
São povos envolventes
Bantos, Gêge e Nagô
Mama África
Se expandiu para o mundo inteiro
Mistérios, magias, ritos e danças
Plantou no coração do brasileiro

Eu sou filho da raça
E bato tambor
Independente semeando a fé
É a cor que predomina
Trago na veia o samba no pé

Vou em busca da paz encontrar o amor
Tenho força e axé
O santo maior revelou a paixão
Santa padroeira da nação
Tem festa vamos comemorar
O marinheiro em alto mar
Extravasa a sua vitória
Bené fez história o rei bom de bola
Mandela a luz do amanhã
Obama pacificou
E a negritude consagrou
Na terra do Tio Sam

Da chibata eu vim
Sim sinhô
De gravata eu tô e sou feliz
Em São João de Meriti
O negro exalta a sua raiz