Oh, que beleza
Que prazer eu sinto,
A natureza olhando
Nuvem de poeira d'água
E o arco-íris este quadro
Emoldurando falo
Das Cataratas do Iguaçu
De outra coisa
Não podia ser (vem ver)A beleza fez em vós
Tudo que sabia fazer
(E diz a lenda)
No vale das borboletas
O índio Tarobá
Conduzia pela mão
A linda Naipi que era
Desprovida da visão
E ao deus se foi
Tarobá pedia
Que ela pudesse ver
As belezas que ele via
O sol se apagou
O rio Iguaçu se escondeu
Tremeu a terra,
Houve grande explosão
E Tarobá sumiu
Naquele turbilhão
Quando o sol
Voltou a brilhar
E o rio a correr
Na cratera
Que a explosão causou
O rio em fúria
Em cataratas se formou
Naipi vibrou de alegria
Surgiu-lhe a luz nos olhos,
Tudo agora ela via
E procurou seu Tarobá
Não encontrando
Deu um grito de agonia
Tarobá, tarobá
Um lamento pela mata a ecoar |