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FICHA TÉCNICA 2008 |
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Carnavalesco | Roberto Szenieck |
Diretor de Carnaval | Milton Perácio |
Diretor de Harmonia | Luiz Eduardo Lima Azevedo (Dudu Azevedo) |
Diretor de Evolução | Milton Perácio |
Diretor de Bateria | Mestre Odilon Costa |
Puxador de Samba Enredo | Wander Pires |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Sidclei Marcolino dos Santos (Sidclei) e Squel Jorgea Ferreira da Silva (Squel) |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Jorge Luís Valle dos Santos e Renata Silva de Carvalho |
Terceiro Casal de M.S. e P. B. | Luis Felipe da Rosa e Jéssica Barreto da Silva |
Resp. Comissão de Frente | Renato Vieira |
Resp. Ala das Baianas | Marilene Lima dos Santos |
Resp. Ala das Crianças | Catarina do Valle |
Resp. Galeria de Velha Guarda | Carlos Alberto Nascimento |
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SINOPSE 2008 |
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Do verde de Coarí vem meu gás, Sapucaí! O Enredo: Abertura - O início de tudo Voltando a milhões de anos atrás na formação do nosso sistema solar, um planeta chamado Geia se destacaria. Era uma bola de elementos que vieram de uma astronômica explosão de emanações calóricas inimagináveis. 1º Setor – O surgimento da vida e da morte
Esse novo planeta já ganha novos contornos, os gases se combinam para o surgimento de outros elementos, agora mais complexos. O oxigênio combina-se ao hidrogênio formando a água, berço da vida, onde surgem os primeiros seres; dentre eles alguns já tinham as propriedades da foto-síntese. 2º Setor – O encanto das antigas civilizações Os homens sempre viveram próximos do Gás Natural, muitas vezes sem o saber. Registros antigos mostram que a descoberta do gás natural ocorreu na Pérsia entre 6000 e 2000 AC. O Oriente Médio dito por muitos como berço da civilização logo descobre as primeiras utilizações para o elemento, que era altamente combustível e quando em queima gerava grande quantidade de calor ajudando na confecção dos primeiros vidros, que, precisava de grandes temperaturas para fundir-se. Na Babilônia, utilizava-se o combustível para manter aceso o "fogo eterno", símbolo de adoração de uma das seitas locais. O fogo propiciado por emanação de gás tem mais brilho e intensidade e o uso em templos provocava uma aura mágica e misteriosa no lugar. O seu uso passou a ser prática quando possível e estimulou estes povos a encontrarem soluções de utilização e transporte para o mesmo. 3º Setor – O gás que ganha as cidades Na Europa, o gás natural só foi descoberto em 1659, não despertando interesse por causa da grande aceitação do gás resultante do carvão carbonizado, o primeiro combustível responsável pela iluminação de casas e ruas desde 1790. Já nos Estados Unidos, o primeiro gasoduto utilizado com fins comerciais entrou em operação na cidade de Fredonia, no Estado de Nova York, em 1821, fornecendo energia aos consumidores para iluminação e preparação de alimentos. No Brasil, quem vê postos de gás natural lotados hoje não imagina que um dia a população protestou contra a chegada do combustível. A sociedade se apavorou com a idéia de ser iluminada pelo gás, em meados do século XIX. O medo culminou numa "violenta campanha" contra os concessionários escolhidos por Dom Pedro II, os ingleses Carlos Grace e Guilherme Gover para que instalassem um sistema de iluminação a gás no Rio de Janeiro, então capital do País. No entanto, a sociedade viu no projeto um perigo e reagiu: "era inadmissível conceber luz sem um grosso pavio de algodão embebido no azeite de peixe". Vinte anos depois, os brasileiros passaram do medo ao deslumbre. Coube ao Barão de Mauá realizar a empreitada, que começou no centro da cidade do Rio de Janeiro, no largo do Paço Imperial (atual Praça Quinze), Rua Primeiro de Março, Rua do Ouvidor, Rosário, entre outras. Eram as primeiras ruas da América do Sul com iluminação a gás. "Boquiaberto e deslumbrado, o povo assistiu à inauguração daquele melhoramento"; logo depois, as residências aderem também ao combustível. Os lustres e arandelas ganham maior importância na decoração dos lares e nas cozinhas substitui-se o velho fogão a lenha por novas caixas de ferro com bicos de gás, tornando o espaço para cozinhar mais sóbrio e higiênico. 4º Setor – O gás é energia
Com a chegada da energia elétrica a demanda de gás volta-se para outros nichos. A iluminação pública e privada era substituída; agora grandes termoelétricas geravam eletricidade para alimentar cidades. Entretanto, a necessidade de utilização do gás só aumentava; dele se beneficiavam fábricas de vidro, plásticos, produtos químicos, borracharias, metalúrgicos, ferreiros, cozinheiros, até na medicina há uma grande aceitação do gás tratado, cada tipo na sua função incluindo o gás utilizado em resfriamento mecânico. 5º Setor – Lenda dos arauetés
No alto Amazonas é passada de geração em geração uma lenda que conta que o “Pai-Mãe Terra” de
Nhãngoron , protetor das matas, ficava furioso com a destruição do seu chão ou da floresta e rachava os “canions” fazendo deles surgir cones de pedra que soltavam fogo e gás; com as raízes das árvores nas costas se levantava do solo e mostrava seus olhos flamejantes e suas narinas de onde saíam vapores e, canibalizava aqueles que provocavam a destruição. Os Arauetés fazem um pacto com esse ser: tomariam conta da floresta e pediriam a proteção de seu filho Nhãngoron enquanto os guerreiros estivessem nas matas. Como retribuição, a aldeia, de 12 em 12 luas cheias faria uma grande cerimônia para a terra, plantando ao redor da tribo exemplares de “orquídeas coração”; antes do plantio, as cunhãs eram untadas de óleo de flores e banhavam-se no lago de fogo, onde o “Senhor-Senhora” da terra respirava. Exalado o perfume das flores, a entidade permaneceria calma até o próximo ritual. As “orquídeas coração” simbolizavam o pulsar da vida dos guerreiros que se foram defendendo a floresta abençoando-os em sua jornada espiritual ao centro da terra onde seriam recebidos pelo “Pai-Mãe” e aguardariam até voltarem à vida como quaisquer novos seres da floresta. Ainda hoje essa lenda é representada em festivais folclóricos no Amazonas. 6° Setor – Os novos desbravadores O boom de construções pós-guerra durou até o ano de 1960 e foi responsável pela instalação de milhares de quilômetros de dutos. 7° Setor – Uma cidade do futuro
Coari é a cidade sede da prefeitura da região com o mesmo nome e, encontra-se em franco processo de crescimento. Um novo porto está sendo construído no Rio Negro para melhor escoar a produção de gás envasado e injetado vindo de Urucú. As obras concluídas da infra-estrutura da cidade apontam para um grande aumento populacional. Roberto Szaniecki |
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SAMBA ENREDO 2008 | |
Enredo | Do verde de Coarí vem meu gás, Sapucaí! |
Compositores | Arlindo Cruz, Mingau, Emerson Dias, Maurição, Carlos Sena e Edu da Penha |
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Da explosão, um novo planeta Nova York iluminou Com todo gás vou te dar amor Lindo!!! Exala o perfume da flor Grande Rio vem cantar |