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FICHA TÉCNICA 2006 |
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Carnavalesco | Roberto Szenieck |
Diretor de Carnaval | Milton Perácio |
Diretor de Harmonia | Luiz Eduardo Lima Azevedo (Dudu Azevedo) |
Diretor de Evolução | Milton Perácio |
Diretor de Bateria | Mestre Odilon Costa |
Puxador de Samba Enredo | Bruno Ribas |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Sidclei Marcolino dos Santos (Sidclei) e Squel Jorgea Ferreira da Silva (Squel) |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | Jorge Luís Valle dos Santos e Renata Silva de Carvalho |
Resp. Comissão de Frente | Renato Vieira |
Resp. Ala das Baianas | Marilene Lima dos Santos |
Resp. Ala das Crianças | Catarina do Vale e Nininha |
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SINOPSE 2006 |
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Amazonas, o Eldorado é aqui SetoresAbertura
- O caminho da ambição o sonho do Eldorado Enredo: Para
corroborar a lenda do ELDORADO os conquistadores espanhóis acreditavam
que um grande número de Incas tinha fugido para o interior quando da
invasão do Peru, e que haviam carregado com eles muitos tesouros e fundado
um novo grande império chamado de "PAITITI". Setor 1 Em 1541, Gonzalo Pizarro,
então governador de Quito, no Equador, associa-se ao capitão Francisco
de Orellana para partindo da cordilheira, seguir a pé acompanhando o
trajeto dos rios formadores do fictício lago gigante, em busca do tal
lugar tão cobiçado, além de novas paragens para colonização e também
da árvore da qual se produzia a canela. A expedição era composta de
300 soldados espanhóis e cerca de 4000 índios. Setor 2 Numa das aldeias onde pararam, Orellana foi informado
por um indígena que tomasse cuidado com as CONIUPUIARAS, grandes senhoras,
que os matariam se entrassem em suas terras. E quanto mais desciam o
rio, mais fortes eram os indícios e as informações recebidas sobre essas
mulheres temidas pelos indígenas.
Em outra aldeia encontram uma praça, com uma grande escultura em relevo, onde figurava, sob dois "leões", uma cidade com torres altíssimas e murada. Tendo Orellana perguntado sobre o significado dessa escultura, teria sido informado de que os habitantes desta aldeia eram "súditos e tributários das Mulheres Guerreiras", a quem forneciam penas de pássaros. No centro da praça vêem um oratório que conservavam em homenagem a sua senhora, a governante das guerreiras. Mais adiante, penetram no território proibido onde já eram esperados. Ainda segundo Carvajal, os soldados travaram uma intensa luta contra esses índios e também com algumas mulheres que teria avistado de longe. Em seu relato, o frei narra que embora abatessem vários índios todos comandados pelas mulheres e mesmo algumas destas, os soldados se viram obrigados a fugir, tendo porém capturado um dos silvícolas. Este, mais tarde, ao ser interrogado, declarou pertencer a uma tribo cujo chefe, senhor de toda área, era súdito das mulheres que residiam no interior. Na qualidade de súditos das coniupuiaras, obedeciam e pagavam tributos, e que, como seu senhor COUYNCO estava a elas subordinado, vieram ajudá-lo na guerra contra os espanhóis. O indígena conhecia-lhes de perto o local de moradia, porque já havia ido várias vezes levar-lhes tributos em nome de seu senhor. Segundo o índio capturado, as guerreiras não possuíam maridos e eram em grande número, ele conhecia cerca de 70 aldeias. Habitavam casas de pedras com portas, suas aldeias eram cercadas e ninguém passava sem pagar tributo. Copulavam com índios que capturavam em guerras que empreendiam com esse único propósito. Ao engravidar, descartavam-se desses homens sem fazer-lhes mal algum. Os filhos do sexo masculino, nascidos destas relações, eram sacrificados ou enviados aos pais, enquanto as meninas eram educadas para a guerra. Entre essas mulheres havia uma, que reinava soberana sobre as riquezas em demais, cujo nome era CONHORÍ. Em suas terras havia grandes riquezas em ouro e prata e cinco grandes templos dedicados ao sol, chamados CARANAÍ, equipados com assoalhos e tetos pintados, além de inúmeros ídolos de ouro e prata com figuras femininas. Andavam com roupas finíssimas, fabricadas com lã das "ovelhas peruanas". O encontro e as escaramuças na foz do rio Nhamundá com as índias guerreiras e a descrição do índio prisioneiro, foi o bastante para que houvesse associação com as AMAZONAS da história que é conhecida da literatura greco-romana. E o rio, que o explorador Pinzón havia denominado de Santa Maria de La Mar Dulce no final do século XV, passa a ser chamado de Rio de Las Amazonas e finalmente rio Amazonas. Setor 3 Depois
de oito meses de viagem pelo grande rio, durante os quais ocorreriam
incidentes de toda ordem, a expedição de Orellana chegou ao mar, completando
assim, pela primeira vez, o trajeto integral entre os Andes até o oceano
Atlântico e dando a conhecer ao mundo uma informação um tanto mítica
e pouco detalhada sobre a natureza da região.
Apesar de Orellana não encontrar o ELDORADO e suas riquezas fabulosas, e ter de contentar-se com as árvores de canela que encontrara no começo da jornada, a narração feita pelo frei Gaspar de Carvajal, teve imensa repercussão na Europa e correu o mundo, alimentando ainda mais as lendas a respeito do ELDORADO. Mais tarde, os espanhóis ainda fizeram outra incursão à Amazônia, mas devido às dificuldades de conquistar o território, resolveram adiar a tarefa de colonizá-lo. Os ingleses e os holandeses sabendo das potencialidades do local resolveram então, fazer incursões no Amazonas com a finalidade de colonizá-lo e explorá-lo. Em 1596 fundam feitorias e pequenos fortes, passam a fazer o comércio de madeiras e pescados, iniciam a plantação de cana, algodão e tabaco, através das companhias de Londres e Flessingem. Os portugueses nesta época, estavam expulsando os franceses do Maranhão e resolvem estender a conquista até o Amazonas, já que há a união Ibérica desde 1580. Em 1616 inicia-se um combate entre portugueses ingleses, e holandeses ali estabelecidos, com vitória portuguesa. No ano de 1640 com o fim da união Ibérica, o Pará encontra-se sob o domínio português, pois os espanhóis haviam delegado a eles a ocupação do território. De 1648 a 1652, o bandeirante Raposo Tavares desce o Amazonas, os portugueses conquistam os rios Negros, Solimões e Branco e se apossam formalmente da região. Iniciam-se as missões franciscanas e a construção de um forte em Guaporé. Os portugueses encontram muita dificuldade para se estabelecerem na região. No rio Negro, os índios Manaos e na bacia do Madeira, os Torás, lutam contra os colonizadores e os franceses, instalados em Caiena, fazem incursões na região. Setor 4 Na
zona do Solimões, os portugueses encontram missões castellanas e expulsam
os padres e os soldados que os amparam, tomando posse da região entre
1691 e 9697, enquanto garantiam também o domínio na região do Madeira
e na bacia do Napo. Vários grupos religiosos iniciam a tarefa de sistemática
colonização, espalhando as suas missões pelo vale amazônico e iniciando
a exploração econômica. Começa a exploração do cravo, cacau, canela,
resinas aromáticas e plantas medicinais, sob o controle dos missionários
e com a mão de obra indígena. Setor 5 Após
a independência do país, a capitania não passa a província do império,
ocorrendo conflitos políticos. Em 1832, inicia-se uma guerra armada
que desliga o território da província do Pará e proclama o Amazonas,
província imperial, sem reconhecimento por parte do governo. Em 1833,
passa a denominar-se COMARCA DO ALTO AMAZONAS. Setor 6 Em
1953, o governo federal cria a Superintendência do Plano de Valorização
Econômica da Amazônia e oferece incentivos fiscais para a instauração
de empreendimento no setor da agroindústria. Instalam-se fábricas, moinhos
de trigo, refinarias e usinas. Setor 7 Já
em 1989, inicia-se o movimento internacional pela preservação da Amazônia,
o mundo vira seus olhos em direção à região. Enquanto os outros estados
e países que fazem o eixo amazônico não atentam para a devastação que
se instala, o estado do Amazonas apontaria para outra direção. Roberto Szaniecki |
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SAMBA ENREDO 2006 | |
Enredo | Amazonas, o Eldorado é aqui |
Compositores | Marcio das Camisas, Mariano Araújo, Gilbertinho e Professor Elísio |
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Uma
expedição partiu A
lenda virou história... O mundo quis conhecer A
luta... Desse povo continua sem parar Sou
Grande Rio... Amor! |