O que é que tem este
Brasil lindo e trigueiro
Introdução:
Nem melhor, nem pior, nem diferente: apenas Foliões de Botafogo.
“O QUE É QUE TEM NESTE BRASIL LINDO E TRIGUEIRO” é um enredo que vem mostrar o Brasil e seus costumes, pontos pitorescos, suas comidas, suas frutas e suas tradições regionais.
“O QUE É QUE TEM NESTRE BRASIL LINDO E TRIGUEIRO” está dividido em cinco partes, sendo totalmente brasileiro, a saber:
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Região Norte: Com os estados – Amazonas, Pará, Acre (Territórios de Amapá, Rondônia e Roraima);
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Região Nordeste: Com os estados – Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Maranhão e Piauí;
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Região
Centro-Oeste: Com os estados – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Brasília;
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Região Sul: Com os estados – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
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Região Sudeste: Com os estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Para apresentarmos este enredo foi criado um personagem que irá aparecer do início ao fim, mostrando nossas regiões e dizer “O QUE É QUE TEM NESTE BRASIL LINDO E TRIGUEIRO”.
Neste ano que falamos tanto da “RIO-ECO 92” nada melhor do que o personagem marcante de nosso enredo ser o “TURISTA”.
A história começa com um estrangeiro que ouvia falar sobre o nosso Brasil e seus costumes, pontos pitorescos, suas comidas, suas frutas e tradições regionais, e ficou tão entusiasmado que resolveu conhecer nosso país, em caráter de turismo.
Sinopse:
1ª Parte: Região
Norte
O turista, chegando ao Brasil, desembarcou no aeroporto de Manaus, para ver o que tem neste Brasil lindo e trigueiro.
Encontrando-se com o guia de turismo, o mesmo o levou para conhecer a Zona Franca de Manaus, isto é, a única cidade que recebe produtos estrangeiros isentos do pagamento de taxa de importação.
É responsável por parte do desenvolvimento da região e que atrai brasileiros e estrangeiros que para lá se dirigem com a finalidade de comprar artigos e produtos de vários países.
Este comércio promove a maior circulação de riquezas e consequentemente concorre para estimular o progresso da economia amazônica.
Conheceu pratos típicos da região feitos com jabá e farinha d’água, comeu pirarucu (um peixe de água doce), tomou suco de frutas como: bacuri, açaí e cupuaçu, cujo sorvete encantou o Príncipe Charles, quando da visita ao Brasil.
Participou da dança do Bumba Meu Boi, viajou pelo Rio Amazonas, que é formado pelas neves que derretem da Cordilheira dos Andes e lança no Oceano mais de 100.000 m³ de água por segundo.
Por isso ocorrem fenômenos como o da Pororoca, que é o encontro das águas do rio com as águas do Oceano Atlântico.
Em Belém do Pará, comeu Pato no Tucupi, um prato que os nativos da região preparavam e até hoje é servido na região.
Como era no mês de outubro, ele tomou parte da Festa do Divino do Círio de Nazaré. Bebeu suco de muruci, araçá, taperebá e pitomba; e comeu da deliciosa castanha do Pará.
2ª Parte:
Região Nordeste
Na Bahia se extasiou com o Elevador Lacerda, fez compras nas cidades alta e baixa, comeu caruru, vatapá, acarajé e provou pratos quentes e frios.
Foi à Baixa do Sapateiro, Lagoa do Abaeté e visitou a igreja do Senhor do Bonfim, à praia de Itapoã, terreiros de candomblé e, como souvenir, comprou caxixis (pequenos vasos de uso doméstico).
Chegando em Pernambuco, ele ficou deslumbrado com Recife, a cidade lendária, denominada “Veneza Brasileira”, assim chamada porque ela fica numa ilha.
Famosa por suas danças, o frevo e maracatu, o seu transporte é utilizado pela rodovia mais importante da região, que é a Trans-nordestina; achou lindo o rio Capibaribe, que é o mais importante de Recife.
3ª Parte:
Região Centro-Oeste
Chegando em Goiás, visitou Brasília, a capital do Brasil, famosa pela sua arquitetura, toda construída em moldes modernos.
A região Centro-Oeste é considerada o “Coração da América do Sul”, está localizada no interior do Brasil.
Ele se deslumbrou com o Pantanal Matogrossense e sua vegetação de BABAÇUAIS.
Conheceu os rios Tocantins e Araguaia, que são os dois maiores rios da região.
No rio Araguaia está situada a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do BANANAL.
4ª Parte:
Região Sul
Tendo como predominância o sangue europeu, ele visitou Paraná e Santa Catarina, onde o cultivo de frutas de clima frio, como: uva, pêra e maçã.
A produção é tão abundante que abastece todo o Brasil.
É produzido nesses estados vinho de importação, que é um produto também forte do Rio Grade do Sul.
Pois o Rio Grande do Sul é famoso pela sua criação de gado, onde o turista visitou os PAMPAS e os HARAS, onde se cria cavalos de raça.
O turista ficou deslumbrado com o rio Guaíba, famoso por cortar grande parte da cidade de Porto Alegre.
Bebeu chimarrão, comeu churrasco e aprendeu a dançar a famosa Chula, que é a dança folclore do Rio Grande do Sul.
Soube da lenda do SACI-PERERÊ e do NEGRNHO DO PASTOREIO.
5ª PARTE
REGIÃO SUDESTE
Chegou no Rio de Janeiro, no aeroporto Internacional do Galeão, na semana do carnaval, encontrando a cidade em total festa popular.
Visitou o Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Floresta da Tijuca, Copacabana e ficou deslumbrado com a grandiosidade do Maracanã.
Vibrou com o desfile da passarela do samba, chegando à conclusão de que realmente o carnaval é a maior festa popular e cultural do mundo.
Visitou Minas Gerais, foi na cidade de Ouro Preto, onde Tiradentes foi condenado e executado.
Viu as obras do famoso escultor Aleijadinho, efetuadas em PEDRA SABÃO.
Em São Paulo, visitou o maior parque industrial do país, onde se fabricam carros.
Estados onde predominam o sangue italiano e japonês, povos que muito contribuíram para o engrandecimento do nosso país.
Depois de ter feito esta excursão por todo o Brasil, voltou à sua terra sabendo que o “QUEM É QUE TEM NESTE BRASIL LINDO E TRIGUEIRO”.
João Simões e
Valentim Castro de Oliveira |