Quanta grandeza
Em Vila Rica no tempo colonial
O talento do artista
Os cortejos das procissões
A fidalguia, com sua nobreza
As lindas noites de seresta
O ouro lavrado nos ribeirões
Louvor
Ao artista escultor
A arte barroca deitou sua devoção
Glória em pedra sabão
Antonio Francisco Lisboa,
“O Aleijadinho”
vive ainda em suas obras imortais,
ouvindo em suas igrejas
em coro os anjos a rezar
No chafariz da fonte
Admirando Marilia e Dirceu a amar
Nas estátuas dos profetas que parecem
Bradar a palavra de Deus
Glória
A quem da arte fez a vida
E eternamente viverá
Nos jardins de Minas Gerais
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