FICHA TÉCNICA 2012

 

Carnavalesco     Marcus Ferreira
Diretor de Carnaval     Walter Honorato e Edvaldo Fonseca
Diretor de Harmonia     Paulo, Casquinha, Almeida e Julinho
Diretor de Evolução     Cerilo, Leandro e Tatiana
Diretor de Bateria     Mestre Chuvisco
Puxador de Samba Enredo     Leandro Santos (Leandrinho)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Daniel Jofre e Alcione
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Hugo Luiz Cesario dos Santos e Roberta Freitas (Roberta)
Resp. Comissão de Frente     Junior Scapin
Resp. Ala das Baianas     Maria Luiza e Eliane
Resp. Ala das Crianças     Departamento Feminino
Resp. Galeria de Velha Guarda     Odorico

 

SINOPSE 2012

Luma de Oliveira: coração de um país em festa!

Alô Comunidade!

Do “Grêmio Recreativo Escola de Bambas
Unidos do Prazer e da Alegria,”
Tramo as palavras
Revelando minha poesia:

O sol se põe...
A Cabrocha se enfeita,
Mães Baianas se armam,
A magia do carnaval se deleita.
Sambistas se vestem de nobres,
Uma combinação perfeita.

Um canto se espalha pelo ar.
O Pavilhão do amor percorre becos e vielas,
E o morro desce para desfilar.

A cultura reforça os elos.
São negros, morenos, selvagens e amarelos.
Uma mistura de uma festa sem recato,
Também somos brancos, vermelhos e mulatos.

Tudo acontece num estado de graça,
É a celebração do arco íris de todas as raças.

Mais do que tudo,
É como se a vida se expandisse
Por uma única fresta.
Para Luma, uma justa homenagem.
Para o Brasil, é o coração de um país em festa.

No baile da Rio Branco,
Chega uma gente colorida e festeira,
Que vem dos “brasis”.
Celeiro da cultura brasileira.

São muitos, são tantos
Que se curvam sob a luz de seus encantos
Não é conto, nem magia
É bumba meu boi
Brincando na folia.
Bate tambor!
É maracatu, sim senhor.
Com muito brilho e muita cor.

Solto é o frevo,
Cada um pro seu lado
De passo marcado
E sombrinha na mão.
Já os caboclinhos
É ritmado ao som,
Dos índios, tirados do chão.

Tem boi de mamão,
E cordões de bichos,
Preservando os animais.
Aí estão os Clóvis,
Recebendo essas manifestações
Dos nossos carnavais.

Na sua infinita beleza
A vida não tem perigo, é boa,
De certo, é pioneira.
Pra te ver passar
Os ritmos afros descem a ladeira,
Rufam os tambores
Da alma brasileira.

Vem o povo do Ketu,
As guias dos filhos do sagrado,
Olodum num toque refinado,
E a festa dos timbaleiros,
Com seus corpos pintados.

É na Lapa
Do Orunmilá,
Bloco afro-carioca,
Que ao som do ijexá
Recebe os ritmos
Ao te ver brilhar!

E a alegria prevalece,
Das ruas os blocos te aquecem.
E o sob o brilho do teu olhar,
Que a folia resplandece.

De lá pra cá.
Daqui pra lá.
Não tem choro, nem vela.
Tem até marmanjo
Chupando chupeta,
No cordão da bola preta.

É na Cinelândia
Que tudo ganha vida.
Percebemos o quanto é querida.
A criatividade predomina,
Entre muitas fantasias
Brincam arlequins, pierrôs e colombinas.

A alegria é geral
Todos rumam
Pra Sapucaí,
Como personagens
Do seu carnaval.

Sob os encantos
Da “deusa da lua”
Tudo se converte.
Ecoa o apito do Eterno Mestre,
Baila Maria Lata D’água,
E o teu povo se diverte.

Chegou a hora,
Bate forte o coração.
A cuíca chora,
Os repiques inflamam,
E o vigor dos surdos,
Não demora.
Explode de emoção.

O povo aplaude,
Esse encontro de gente feliz.
No balanço dos ganzás,
E na batida dos meus tamborins.

A avenida é sua.
E o enredo é o seu altar.
Com cortejos e desejos
Para onde todos querem emigrar.
É nos laços da folia,
Que Luma vai passar.

Marcus Ferreira (Carnavalesco)
Marcos Roza (Pesquisa e texto)

 

SAMBA ENREDO                                                2012
Enredo     Luma de Oliveira: coração de um país em festa!
Compositores     Wilsinho Paz, Alexandre Moraes, Osmar, Hugo Bruno, Comendador Eloi e Zé Luis

Cai o sol, surge a lua a brilhar
O morro desce pra desfilar
Nobreza mistura de raças
Num estado de graça
É a força do meu samba a me guiar
E nessa onda eu vou
A Rio Branco é emoção
Dos brasis aquele abraço
No compasso dos seus passos
A eterna criação

Descendo a ladeira na quebradeira... (no rufar do tambor)
Filhos de Gandhi, povo de ketu... (timbaleiro chegou)
Lapa tá quente é Orunmilá... (ao som de ijexá)
Todos pra te ver sambar

No cordão da bola preta a fantasia
Cinelândia, onde tudo acontecia
Arlequins, pierrôs e colombinas
Chuva de confete e serpentina
E num imenso cortejo, a desfilar
Com o apito do mestre a ecoar
Luma, és uma luz que nos conduz
Iluminando a minha Estácio de paixão
Neste mundo de ilusão

É carnaval muito prazer sou alegria
Medalha de ouro é minha bateria
Meu samba me diz, que a inspiração é você
Luma eu vim aqui só pra te ver