FICHA TÉCNICA 2011

 

Carnavalesco     Marco Antonio
Diretor de Carnaval     Serginho Harmonia
Diretor de Harmonia     Comissão de Harmonia (Gustavo Barros, Serginho Harmonia, Elisangela e Marcelo)
Diretor de Evolução     Comissão de Harmonia (Gustavo Barros, Serginho Harmonia, Elisangela e Marcelo)
Diretor de Bateria     Mestre Wando
Puxador de Samba Enredo     Tiãozinho Cruz
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Hugo Luiz Cesario dos Santos e Michelle Conceição da Rocha
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Pedro e Paula
Resp. Comissão de Frente     Carlinhos de Jesus
Resp. Ala das Baianas     Aline Beija-Flor
Resp. Ala das Crianças     Elisangela e Sueli
Resp. Galeria de Velha Guarda     Cleonice

 

SINOPSE 2011

É Carnaval... Abram alas para a folia

Introdução:

          O carnaval veio para o Brasil praticamente com o seu descobrimento. Em meados do século XVI uma festa portuguesa, chamada Entrudo, já era praticada por aqui. Tudo não passava de uma brincadeira, mas como já dizia Pero Vaz de Caminha, "nessa terra em se plantando tudo dá". Assim, o Entrudo foi dar seus frutos mais abundantes no Rio de Janeiro onde foi miscigenado com outras culturas.
          É no Rio de Janeiro que acontece o Carnaval, a maior festa do mundo, suas manifestações vão desde os blocos de sujo às luxuosas escolas de samba. Nessas exibições diversas aparece uma galeria de personagens fantásticos e lendários que fazem e fizeram desta festa um dos maiores acontecimento mundial e que inclusive foi merecedor do seu tombamento como patrimônio cultural imaterial.

Justificativa:

          Apresentar aos foliões o carnaval é propor um desafio de mostrar esse grande evento mundial por ângulos que nunca foram abordados é lembrar-se do entrudo, ou seja, do carnaval antigo como sempre foi.... uma grande brincadeira que empolgava a todos, inclusive os altos personagens do Império por sua gaiatice, leveza e graça.
          É lembrar o primeiro baile de máscaras realizado em 1840 que foi seguido por inúmeros outros, de maior repercussão e afluência. Os bailes públicos tomaram conta não só nos salões mais das cidades, dentre eles citamos o famoso baile do Teatro São Pedro onde em dia de grande animação tinham mais de cinco mil foliões fantasiados e mascarados, alguns com luxo e elegância. Outro episódio marcante era o desfile dos foliões mascarados nos carros alegóricos, com suas críticas e sátiras, adotando como temas de crítica os acontecimentos mais em voga da época acompanhados por bandas de música, pelas ruas do Centro e pelo Passeio Público.
          O Carnaval longe de acabar ou esmorecer, foi ganhando outras manifestações: Blocos, grupos, ranchos, sociedades, cordões e escolas de samba. Pouco importava o nome que se dava, se era carnaval, lá estava o povo na rua, religiosamente, para se divertir, extravasar e manifestar a alegria típica do brasileiro. Dentre os blocos mais famosos citamos o Cacique de Ramos e Bafo da Onça que além do sentido carnavalesco foram berço do surgimento de artistas que hoje fazem parte da história da musica brasileira.
          Das primeiras escolas de samba, a Deixa falar, hoje Estácio de Sá, Mangueira, Tijuca. O carnaval foi ganhando cada vez mais público. As escolas cresciam e com o tempo as arquibancadas móveis, de estrutura tubular deram lugar às de concreto, nascia a Passarela do Samba que com pouco mais de 20 anos, passou a ser conhecida em todo mundo.
          Devemos lembrar que para o carnaval chegar até onde está foram anos de histórias e dentre elas não podemos deixar de citar a eterna disputa romântica entre o Pierrôs e o Arlequins pelo amor da Colombina.
          Os carnavais passados eram de confetes, serpentinas e lança-perfumes, ou seja, uma delicada e bonita confraternização com belas fantasias de: odaliscas, baianas, colombinas, holandesas, tirolesas, espanholas, portuguesas. Das ingênuas marchinhas carnavalescas, marchas-ranchos, sambas-canções, frevos e sambinhas de letras inocentes. Maria Candelária olha a cabeleira do Zezé, ei você aí, me dá um dinheiro aí e mamãe, eu quero, mamãe eu quero mamar são cantadas até hoje por diversas gerações.
          O mago do carnaval transformou o evento em um grande show, Joãosinho Trinta não tinha limites fez até o homem voar em prol do espetáculo.
          Hoje em dia falar de carnaval é lembrar que cada agremiação independente do grupo ou instituição que a represente faz parte desse evento majestoso. A G.R.E.S. Em Cima da Hora como integrante desse espetáculo sem igual relembra o samba "Os Sertões" que retratou com um brilhantismo sem igual a obra de Euclides da Cunha e é considerado como um dos melhores de todo os tempos pelos críticos.
          E esse típico carnaval carioca que a G.R.E.S. Em Cima da Hora vai mostrar no seu desfile, ou seja, apresentar uma grande brincadeira que com certeza vai empolgar a todos por sua gaiatice, leveza e graça tudo isso representado no enredo "É carnaval... abram alas para a folia".

Marco Antônio

Roteiro de desfile:

Nome da Fantasia

Nome da Ala Descrição Chefe da Ala
Comissão de Frente: Boemia do Samba
1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Amor de Carnaval
Tripé: Eu sou a Lira do Carnaval
01 Hoje é dia de folia     Comunidade

1ª Alegoria (Abre-Alas): É Carnaval

02 O Entrudo     Chiquinho
03 A Sociedade Rosa de Ouro Baianas   Aline Beija-Flor
04 Melindrosas e almofadinhas coreografada   Victor Hugo
05 Decorações de rua do Rio antigo     Telma
06 Os mascarados do Grande Rio     Vera

Tripé: O grande baile de máscaras

07 Velha Guarda     Cleonice
08 O abre-alas     Banda de Cavalcante
09 Máscara negra     Ana
10 Mamãe eu quero mamar     Comunidade
11 Pierrô apaixonado     Ivonete
12 O amor de Colombina passistas   Fafá
13 Os alerquinados da corte bateria   Mestre Wando
14 Cacique de Ramos     Marquinho Bombeiro
15 Bafo da Onça     Comunidade
16 Cordão da Bola Preta     Josi
17 Deixa Falar     Horacio
Tripé: Ratos e Urubus
18 Escola de Samba S.A.     Comunidade

2° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: O maior espetáculo da terra

19 Dando um baile na avenida crianças   Elisangela e Sueli
20 Em Cima da Hora: Lá vou eu     Comunidade

2ª Alegoria: Um sonho de Carnaval

21 Os Sertões compositores   Ivani Ramos

 

 

SAMBA ENREDO                                                2011
Enredo     É Carnaval... Abram alas para a folia
Compositores     Claudio Russo, Fábio Lourenço, Frank, Sílvio Romai, Santclair Cunha e Marquinhos
É hora de brincar
Vem amor é o nosso dia
Meu sonho vou realizar
No calor da fantasia
Quando o entrudo chegou
Uma rosa brilhou, olha o almofadinha
Nasce o amor do folião
Mascarados no salão
Rio antigo é boemia

O abre alas que eu quero passar
Mamãe eu quero mamar
Oi da chupeta pro pierrot apaixonado
Que a colombina hoje só quer sambar

Meu coração de arlequim roubou
Amores ganhou emoção
Eu sou Cacique, mais vou nesse Bafo
A bola é preta e agita o cordão
Deixa Falar, a pioneira veio desfilar
Tantas bandeiras Samba S/A
A homenagem ao João
E lá vou eu, dando um baile na avenida
Os Sertões a obra viva
Eternizados em cada coração

É carnaval sorria
Deixa rolar a minha nostalgia
Em Cavalcante a emoção
Em Cima da Hora é paixão