FICHA TÉCNICA 1993

 

Carnavalesco     Antonio Reinaldo Teixeira Valença
Diretor de Carnaval     ...............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................
Resp. Galeria de Velha Guarda     ................................................................

 

SINOPSE 1993

Eca 8069

Sinopse:

          Eis aí o grande teatro da vida, onde haverá, mais uma vez, um show de coisas nossas.
          Coisas essas, que são o reviver tempos que gostaríamos que voltassem ou que pudéssemos vivê-los, sempre que possível.
          Qual de nós um dia não foi criança?
          Quem não pulou corda, brincou de pique ou ainda cirandou na roda do atirei um pau no gato e tivesse jogado pião?
          Sou criança neste grande universo infantil ou infanto-juvenil, onde a grande meta é brincar, fazer de tudo um brinquedo, transformando o nada em alguma coisa.
          Pulei corda, cela, amarelinha e caracol, brincadeiras que até hoje lembro e me vejo galgando os degraus dos quadros, atingindo o céu, querendo com isso ser ainda o melhor, mas, não o merecedor por ser trapaceiro, moleque travesso e zombeteiro quando o pique -esconde encontrei você e não consegui guardar o impulso de revelar ao mundo que havia encontrado o primeiro.
          O primeiro, o da frente ou o de trás? Assim era o cantar daquela cobrinha de crianças enfileiradas, enlaçadas pela única finalidade de saborear, depois de algumas voltas, a pêra, a uva ou a maçã no passar das ilusões.
          Ilusão? Como ilusão? Seria esta a expressão, o termo adequado para quem tem a grande responsabilidade de ser amanhã a grande resposta do presente?
          E nós que já rodamos como pião, tendo na vida uma grande fieira de estórias para contar e repassar para estes a realidade de todas ilusões.
          Sou criança, sou gente, sou um ser que merece de você o respeito, a compreensão, o amor e todo o amparo necessário para eu ter um despertar melhor.
          Não importa as traquinagens, as mentiras, as gulodices.
          Não importa se eu tirei ou se botei, o que importa é que eu te amo, pois não sei o que é mágoa e se um dia te odiei.
          Jogo bola, solto pipa, gude e rodo pião, corro, rodo, grito, choro e solto balão. Puxa vida! Quanto tempo ainda falta ou a hora já passou?
          Eu não quero nem saber, vou ao bosque, vou caçar, pegar borboleta, passarinhos, quebrar galhos secos para fazer atiradeira, eu quero é fazer besteira pois quem sabe eu não pego um brinquedo na ladeira?
          Brinco, brinco o máximo que posso pois mesmo que não quisesse seria triste eu pensar que o fruto de uma brincadeira não tivesse tempo para brincar e ver no doce do viver a policromia de um cata-ventos, jogando em minha mente as cores alegres de um arco-íris, lindo como mil pirulitos que depois de degustados causam na gente uma vontade incrível de saciar a sede, sede igual a de cabra-cega, que no deleite de ninar boneca, comer pipoca e algodão-doce, fizemos uma palhaçada e perdemos o anel que passará de mão em mão.
          Bang! Não faça isso mocinho, vá pra casa estudar!
          Estudar? Sim, envolver-me entre estórias de revistas em quadrinhos, me transportando até o nunca e até depois, onde lá eu sou rei, sou rainha, sou rico e ao mesmo tempo pobre, sou de ferro e aço puro, sou tudo e não sou nada e que sou eu afinal? Eis a questão, eu sou criança.
          Sou os chapeuzinhos vermelhos, as cinderelas, os pierrôs, todos esses símbolos maravilhosos da vida que lembram alegria, inocência e amor.
          Este enredo exige de cada ser o reconhecimento humano e estabelece um respeito que supera a mediocridade do preconceito.
          Esperando que o tema seja compreendido, o carnavalesco deseja ser brindado com uma obra poética que engrandeça e torne por demais conhecida o nome de nossa agremiação.
          Aos senhores Presidentes e membros da Diretoria, comissão de carnaval e a quem direta e indiretamente eu deva satisfações, aceitem meus sinceros agradecimentos, respeito e votos de grande estima.

Antonio Reinaldo Teixeira Valença

 

SAMBA ENREDO                                                1993
Enredo     Eca 8069
Compositores     Marcelo, Júlio e Marcos Vinicius

    Infelizmente nós ainda não temos este samba disponível para sua consulta.
    Caso você possua este samba envie-o para a Academia do Samba. E nós tornaremos o mesmo disponível.

Para enviar a letra do samba basta clicar na figura abaixo.