Fala, fala falador ô ô ô ô
Caveira quem te matou
Foi a língua meu senhor
Vota, vota eleitor ô ô ô ô
Enredo quem te apontou
Foi o voto sim senhor (foi assim)
Mas não tem nada não
Sambista de verdade traz no coração
O samba batido na palma da mão
E na discordância sempre havia
Popô e Lili, noite e dia
Ou germina a multidão
Que fascinação
No voto, o ritual com gosto de democracia
Fosse tema da Bahia
Da monarquia ou enredo original
Tudo o que o Popô queria neste palco eleitoral
Adeus à tristeza, voto é carnaval
Voto é carnaval
Não há enredo,
Popô sabe como é
Sai como pode, como gosta e como quer
Meteram dedo, criticaram o boi-bumbá
Fizeram troça do popô, papá
E do bubu da babá
Eis aí o sem enredo
Para o malhador malhar
Pegue a chave do segredo
Se é capaz de abirrotar |