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FICHA TÉCNICA 1986 |
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Carnavalesco | Luiz Fernando Reis |
Diretor de Carnaval | Fernando Leandro |
Diretor de Harmonia | Jorge Teixeira da Silva |
Diretor de Evolução | Jorge Teixeira da Silva e Wilson Ferreira |
Diretor de Bateria | Paulo José Botelho (Mestre Paulinho) e Hélio Antonio G. Nobre |
Puxador de Samba Enredo | Carlinhos de Pilares |
Primeiro Casal de M.S. e P. B. | Sebastião de Jesus da Silva e Patrícia Gomes da Silva |
Segundo Casal de M.S. e P. B. | ................................................................ |
Resp. Comissão de Frente | Paulo Maurício Gomes |
Resp. Ala das Baianas | ................................................................ |
Resp. Ala das Crianças | ................................................................ |
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SINOPSE 1986 |
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Brazil Não Seremos Jamais (Ou Seremos)?
Por ser uma escola popular, não podíamos deixar de registrar nesse
momento histórico de transição politico-democrática, o renascimento
do pensamento brasileiro em busca de sua liberdade, seus ideais e
sua conscientização política. 1.0 - Preâmbulo
A 21 de Abril de 1985 todo um povo chorou, chorou de dor, tristeza
e desespero por seu líder maior, chorou como há muito não fazia, e
chorou de verdade como por vinte e poucos anos nem saberia e nem poderia.
Morrera Tancredo Neves, presidente eleito e aclamado, e com ele morrera
um pouco de cada um de nós, um pouco da fé e da esperança que ele
tão bem nos ensinara. Mas ele se foi e do pranto que por ele derramamos
brotou uma semente viva de amor, de luta e tenacidade e uma lição
de fibra da mais pura liberdade e avivou-se em nossa mente um novo
ideal, uma nova verdade e com ela uma forte vontade de gritar bem
alto para o mundo inteiro ouvir - BRASIL. Caprichosamente - Nova Mente Popular Por tudo isso e com a consciência e a responsabilidade nesse novo tempo declaramos: 2.0 - “O que é Brazil não seremos jamais (ou seremos?)”?
A 22 de Abril de 1500, há 488 anos atrás era descoberta uma ilha que
denominou-se Vera Cruz, era grande demais para ser uma ilha e tornou-se
terra denominada Santa Cruz e era rica em terras, minerais, animais
e vegetais e era abundante uma árvore de tronco avermelhado de onde
se extraia uma tintura nobre e cobiçada - o pau-brasil, e ai a terra
deixou de ser de Santa Cruz e tomou o nome de sua maior riqueza -
BRASIL. Brazil não seremos jamais (Ou seremos?) Os “direitistas” e pessimistas ainda não se foram todos. 3.0 - E quem será esse tal “CANARIQUITO”?
E NASCE O CANARIQUITO BRASILINO DA SILVA. 4.0 - Desenvolvimento do Enredo.
Facilitando um melhor entendimento do enredo o dividimos em 3 quadros,
a saber: 5.0 - Aculturamento infantil nas crianças É já na infância que se inicia o processo cultural americanizador, seja através dos desenhos animados, aparentemente inocentes, mas já possuidores de ensinamentos consumistas e maléficos, onde o bem triunfa sobre o mal de forma altamente violenta, em prejuízo da pura e inocente mentalidade infantil, seja nas histórias em quadrinhos onde a criança é levada a conhecer a cultura e o modo de vida americano, bastante alheio e diverso da nossa maneira simples e tropical de viver. E tudo isso vai ainda em detrimento dos personagens infantis brasileiros, bem mais sintonizados com nossa realidade cultural. Senão vejamos: OS PROMOVIDOS AMERICANOS: Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas, Popeye, Pica-Pau, Luluzinha, Bolinha, Zé Colméia, Dom Pixote, Peanuts, Snoopy e muitos outros. OS DESPROTEGIDOS BRASILEIROS: Mônica, Cebolinha, Cascão, Pelézinho, Saci Pêrere, Tininim, A Onça, Emília, Visconde, Narizinho, Pedrinho, Cuca, Jeca Tatu e muitos e muitos outros. nos adolescentes
É a fase dos super-heróis, imbatíveis senhores da força e do poder,
defendendo-nos dos malfeitores da. humanidade. como se não fossemos
nós mesmos, e tudo é mostrado num mundo maravilhoso sem seca e sem
fome, sem subdesenvolvimento e numa ambientação de bem viver dentro
do modelo cosmopolita americano, tão diferente de nossa problemática.
Felizmente não temos super-heróis, talvez porque cada um de nós seja
um deles. (ou somos sub-heróis?) 5.1 - Comissão de frente E nasceu os Canariquitos, franzinos e imaturos, mas audazes e corajosos, e tão logo nascem, já desafiam a Águia dominadora e seu míssel assustador, atiradeira contra a ogiva nuclear? Quem vencerá? Aguarde e verás. 5.2 - Carro abre alas Eis o Brasil dominado nas cores da dependência econômica e cultural, Águia e Tio Sam, símbolos opressores, inadequados e importunos. Mas nós os destruiremos. Aguarde e verás. 5.3 - Ala Canariquito Fracos como nós, porém numerosos como nós, tomados fortes pela união. Dá-lhes Canariquitos 5.4 - Ala das crianças
Inocentes e pequeninas criaturas, singelos e puros pedacinhos de gente,
ainda de cucas frescas, ainda não aculturadas, é por elas que devemos
lutar, é pra elas que devemos nos unir, e nos tomar fortes e assim
nos livrarmos dessa incômoda dependência econômica e cultural, e se
não podemos nos independer hoje que o façamos por elas - amanhã. 1 - Saci Pêrere e a Onça - Numa homenagem ao brasileiríssimo Ziraldo. 5.5 - Carro da 1ª vitória (Carro das crianças)
A turma da Mônica brinca de roda, Emilia sempre traquina, liga. a
chave e energiza a patota do Popeye, a turma de Pêrere se diverte.
Todo Yankee tem seu dia de Tupiniquini. 5.6 - Ala Mac Bobo’s Insípida e sem tradição, assim é a comida americana, sanduíches e molhos, mas tanto fizeram que conseguiram nos impor o “Fast Food”. 5.7 - Ala baianinha hot dog e malandrinho Seria atípico e engraçado vermos nossas tradicionais baianas vendendo “Hot Dogs” e “Hamburgers”, ou pior, nos oferecendo iguarias como Cheese Vatapá., Mac Angú. num estranho e desagradável “Slncretismo” alimentar. 5.8 - Ala do super trabalhador E na adolescência nos chegam os super heróis, super homens de super poderes, mas poderosos heróis somos nós, trabalhadores brasileiros que nos sustentamos com tão pouco, sem garantias ou estabilidade, realmente, super heróis somos nós. 5.9 - Ala dos sub-heróis nordestinos. Sem capas ou poderes, sem roupas bonitas ou coloridas, porém com medo e com fome, com o pé no chão seco da “seca”, mas são eles os nossos heróis, subnutridos e subdesenvolvidos porém ainda vivos pelo poder da esperança - Nordestinos - Sub-Heróis. 5.10- Carro aculturamento infanto-juvenil Tênis, Patins, Skates, Surf, Chicletes, Camisetas, Juventude Inocente e já consumista, acende essa dinamite Canariquito. 5.11 - Ala dos Canariquitos E mais um grupo desses fracos e abusados passarinhos, uns verdes outros amarelos, porém obstinados com a liberdade, com o ser brasileiro. 6.0 - Aculturamento juvenil
Até aqui vimos deformações sérias, porém até certo ponto aceitáveis,
já que sendo promovidas em crianças ainda num processo de aprendizado
não nos será difícil alterar-lhes deformações estrangeiras. Mas daqui
p’ra adiante a massificação estrangeira tornar-se-á perigosa e quase
irreversível, pois já. são jovens conscientes que as adquirem e nos
será muito dificultoso modificá-las. 1 - MÚSICA - Especialmente o ROCK, ritmo alucinante e alienador, melodicamente pobre e quase sempre de letras banais e que anestesiou de tal maneira a juventude brasileira que por melhor que seja o conteúdo melódico e poético de nossas criações elas são sempre preteridas e criticadas por esse segmento majoritário de nossa sociedade - a juventude. 2 - ROUPAGEM - Normalmente excêntricas e inadequadas ao nosso tropicalismo, ou como camisetas com inscrições na língua Inglesa, quando sabemos que nosso idioma é mais belo e mais rico que o idioma inglês. 3 - COSTUMES - Nas pichações de muros e paredes com tinta spray utilizando-se verbetes ingleses sem nenhum sentido lógico. 4 - ESPORTES - Nos modismos inadequadamente importados como patins, ioiôs, skates, camisas de universidades americanas ou de equipes de futebol americano etc. 5 - ALIMENTAÇAO - Na utilização de palavras Inglesas nos cardápios das lanchonetes brasileiras, lembremos: hot dog, hamburguer, cheese, cheeseburger, ham, eggs, Malted milk, sundae, milk shake, ice cream, breakfast etc. 6 - COMPORTAMENTO - No aumento da agressividade juvenil e no considerável aumento no consumo de drogas notamos também o erro dessas irresponsáveis importações. “E UM DIA ESSES JOVENS SERÃO ADULTOS, GOVERNO E PODER, E AÍ, CERTAMENTE TERÁ SIDO TARDE DEMAIS...” 6.1 - Ala dos roqueiros Afilhado menos nobre de jazz, o rock, ritmo simplório, melodicamente pobre, alucinante e alienador nos invade rotineiramente, e isso é permitido sem restrições, e pior ainda é incentivado vindo em prejuízo da bela e autêntica música popular brasileira. Até quando suportaremos isso? 6.2 - Ala do frevo Quantos serão os jovens que sabem o que é o frevo? Poucos, pouquíssimos. Afinal de que vale essa cultura musical? O lance é curtir um som “maneiro”, incrementado e alucinante. Frevo, Xaxado e Baião? Isso é coisa de “paraíba”. Só podemos perdoá-los, eles não sabem o que fazem, há 20 e poucos anos. 6.3 - Ala dos metaleiros Tudo se importa, não importando se nos servem ou não, preto e prata maldade e violência nenhuma melodia, nenhuma poesia apenas doidera juvenil. Até quando? 6.4 - Ala do Tio Samba Meu Sam é de sambar, Tio Samba, a autenticidade, a cor e o jeito brasileiro, sem loucuras, alienações sem desnecessárias importações. 6.5 - Carro aculturamento juvenil “Sam Roqueiro” metaleiros, drogas, depressão e dependência. Que juventude é essa? O que podemos esperar dela? Só o tempo dirá.
6.6 - Ala do futebol americano (Vasco e Flamengo) Se não coibirmos já essa excessiva massificação cultural, é possível, que estejamos assistindo em breve esse grosseiro esporte “Yankee” entre nossas queridas equipes. 6.8 - Ala das bandeiras E derrepente nossa velha e desgastada bandeira tornou-se jovem, bonita e emocionante e se desfraldou no renascer de um novo tempo, novo governo, nova república, ainda viciada, mas reinando na fé e na esperança. Obrigado Tancredo, você nos deu a vida e um país e, estranhamente nossa bandeira ficou mais bonita, o verde deixou de ser oliva e voltou ser bandeira, o amarelo pálido ressurgir no ouro da riqueza dos novos ideais, o azul antes esmorecido, avivou-se no despertar de um novo céu, as estrelas perderam sua gema e voltaram a brilhar, e o branco iluminou-se, agora sim, ordem e progresso, democracia e liberdade. 6.9 - Tripé Canariquitos da liberdade Eis novamente o Cananiquito, agora fantasiado de liberdade a tocha na águia. 6.10 - Ala da brasilidade Nova bandeira, novo hino, nova gente de novos ideais, novo momento, novo Brasil, patriotismo espontâneo e verdadeiro, nativismo e brasilidade. Agora sim - Ame-o ou Deixe-o.
6.11 - Ala do faroeste Durante décadas Hollywood produziu ilusões e nos impôs uma cultura multo sua, como a conquista do oeste e década de 30 com os gangsters ou a burguesia dos musicais e as projeções futuristas. Pura ilusão, fitas promocionais do aculturamento americano. Chega de importar ilusões e fantasias, chega de sermos “enlatados”, chega de resíduo cultural. 6.16 - Ala dos Canariquitos Mais Canariquitos, mais verde e amarelo, mais Brasil, mais liberdade. 7.0 - Aculturamento adulto É a fase final do pressionamento cultural estrangeiro e atinge uma camada etária madura, responsável e consciente independentemente de sua formação social, cultural, racial ou religiosa, atinge-nos indistintivamente a todos; vejamos quais suas localizações: 1 - ENLATADOS - Hollywood sempre fabricou ilusões, algumas elogiáveis pelo mundo afora, como os grandes clássicos cinematográficos, mas a maioria das produções quando não é de péssima qualidade, é de uma indesejável e inoportuna promoção americana, procuremos por exemplo, qual é, para nós, a importância cultural da conquista do oeste americano, (Beto Carrero que o diga), ou que ensinamento nos trouxeram as melodramáticas xaropadas de final feliz, (as novelas que o digam), ou a Máfia, ou os Infalíveis, imbatíveis, corajosos e destemidos soldados americanos, ou os “Kojacs” da televisão. Até que eles nos serviriam se a dose não fosse tão demasiada e repetitiva, mas ela é massificadoramente exagerada. 2 - MULTINACIONAIS - Atraídas pelo baixo nível salarial do operariado brasileiro aqui são instaladas as multinacionais - empresas estrangeiras que se instalam em outros países, que evidentemente aumenta a oferta de empregos, mas que por outro lado levam para fora do país uma grande quantidade de divisas. E assim fortalecidas passam a influenciar nos modos, nos costumes e no processo de formação cultural da gente brasileira, como as empresas fonográficas, americanas em sua maioria, que além de desprestigiarem o artista nacional ainda nos empurram “lixos” musicais a custa de escusos interesses citemos esse exemplo: num determinado dia de programação (Abril/85) de uma rádio FM do Rio de Janeiro, 67% das músicas ouvidas eram estrangeiras, 12% eram de rocks brasileiros e apenas os demais 21% eram de autêntica música popular brasileira. O nosso ritmo, por exemplo, talvez por isso seja quase completamente marginalizado nas chamadas FMs da juventude. Até quando suportaremos isso? 3 - DEPENDENCIA ECONÔMICA - Talvez o grande responsável por essa massificação cultural americana seja o nosso endividamento externo junto ao F.M.I. (leia-se City Bank), que nos compromete emocionalmente e nos torna cúmplices dessa desagradável e envolvente situação. 7.1 - Ala dos turistas Bobos e coloridos, Fotógrafos inveterados, turistas conhecem a “colônia”, em breve, ex-colônia. As divisas que trazem são a gorjeta por nossos irrelevantes serviços. 7.2 - Carro das multinacionais As bruxas estão a solta, multinacionais, cuida delas Canariquito.
7.3 - Ala da águia inescrupulosa A águia e seu titio colorido já se preparam para a derrota final. Falta pouco. 7.5 - Ala dos abutres Durante vinte e poucos anos foram os abutres estrelados os gerentes de uma terra, representantes verde oliva da inescrupulosa águia mas seu dia chegou. Obrigado Cananiquitos. Brasil nunca mais. 7.6 - Ala do F.M.I. Quem gosta do sangue alheio é o vampiro drácula, quem gosta do sangue e do suor do povo brasileiro é o F.M.I. 7.7 - Carro da divida externa. “I want my money” diz o Sam-drácula, nada ao F.M.I. lhe responde o Cananiquito. Moratória já. 7.8 - Ala do colarinho branco. Sunamam - Coroa - Brastel - Crime Financeiro - Halles - Auxiliar - Impunidade - INAMPS - Brasilinvest - Estelionato - Isso tem que acabar. 7.9 - Ala dos operários. E são eles que sofrem, pagando com a fome esse endividamento irresponsáveis e esses crimes financeiros, mas acreditemos no trabalhismo sindical, na CUT e na CONCLAT, um dia seremos a Força política desse país. Quando? Só depende de nós, com a Força de nosso voto. 7.10 - Ala da burguesia inescrupulosa Coniventes com o sistema e grande assimiladora desse inescrupuloso consumismo é a burguesia a grande responsável por essas imposições americanizadoras. 7.11 - Ala das baianas Meu “Brasil brasileiro” na jovial pureza dessas jovens senhoras, que no rodopiar de saias nos ensinam o quanto é importante preservarmos a beleza de nossa cultura, já tão corroída de estrangeirismo, o quanto é importante sermos Brasil, brasileiro, livre e verdadeiro. 7.12 - Carro da Petrobras E um dia alguém falou: - O Petróleo é nosso, e ninguém acreditou, mas hoje é, Petrolino que o diga dominou num só golpe as multinacionais do Petróleo. Valeu Petrolino. 7.13 - Ala da velha guarda E um dia fomos fundados e de lá até hoje, o caminhar não foi tão sereno nem tão cristalino como se possa imaginar, mas os obstáculos foram sendo superados com muito amor, carinho e capricho. E se hoje somos assim, melhores seremos no amanhã, tudo por vocês e graças a vocês, honrados senhores da velha guarda. 7.14 - Ala do sol da liberdade “Tudo bem, novamente popular um novo sol a brilhar, é isso aí vou caprichar”, e vamos caprichar, com luta, trabalho e esperança, com a fibra de Canariquito, com a tenacidade de brasileiro - “E o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu da pátria nesse instante” 7.15 - Ala dos Canariquitos E tome Canariquito, quanto mais melhor, quanto mais verde e amarelo melhor. 7.16 - Carro da vitória final
O que é isso, um peru? Um frango assado? Não. É águia depenada pelo
ideal de liberdade, é o Brasil independente e soberano reassumindo
seu papel de nação livre e descompromissada. 8.0 – Os tripés Colorindo e explicando um pouco mais o enredo traremos tripés-frases, característica imprescindível nos enredos da Caprichosos de Pilares.
1 - Brasil há quem te ama. há quem te U$A |
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SAMBA ENREDO 1986 | |
Enredo | Brazil não seremos jamais... ou seremos? |
Compositores | Almir de Araújo, Balinha, Marquinho Lessa, Hercules Correia e Carlinhos de Pilares |
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Tudo bem, novamente popular Um novo Sol a brilhar É isso aí vou caprichar (eu falei) Vou caprichar Brasil, meu Brasil Com S fica bem mais forte No Sul, no Centro, ou no Norte Na voz do nosso povo Ninguém vai me enganar de novo Num sorriso de criança A fé, a esperança conquistar O que é da nossa terra Sem essa de americanizar Não enfia o pau Sou canariquito Quem comeu, comeu |