FICHA TÉCNICA 2009

 

Carnavalesco     Heriton Bakury, Junior Schall, Cleyton Rosa e Flavia Moreira
Diretor de Carnaval     Armênio Erthal
Diretor de Harmonia     Wagner Xavier Reis
Diretor de Evolução     Wagner Xavier Reis
Diretor de Bateria     Roberto de Souza Bernardino Júnior (Mestre Dinamite)
Puxador de Samba Enredo     Marquinho Silva
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Maurício de Oliveira Martins e Alessandra da Silva Rodrigues
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Márcio Levi e Amanda Rodrigues
Terceiro Casal de M.S. e P. B.     Thiago Salvador e Rebeca Mendes
Resp. Comissão de Frente     Walnei Aguiar Silva
Resp. Ala das Baianas     Glória Maria Venâncio da Silva (Glorinha)
Resp. Ala das Crianças     Maria Pedro Bocco e Sebastião Bastos Polycarpo (Tatu)
Resp. Galeria de Velha Guarda     Nilton da Silva (Niltinho)

 

SINOPSE 2009

...E foram felizes para sempre. A química perfeita das duplas!

Introdução:

          O trabalho realizado numa Escola de Samba tem como objetivo final o desfile oficial. Tudo é pensado e cuidadosamente preparado. O enredo é o fio condutor do espetáculo, devendo respeitar as características de cada agremiação. Os componentes se transformam em personagens e, numa catarse coletiva, vivem os melhores minutos de suas vidas. Eles são protagonistas de uma história em movimento, uma ópera mestiça, cheia de ginga e otimismo. A partir da síntese promovida pela união das três raças, é impossível lançar um olhar sobre um único elemento. O carnaval é, sem dúvida, uma magia, uma alquimia que une patrões e empregados, misturando cores, sabores e olhares felizes. A voz do subúrbio se fantasia e percorre os trilhos em direção à arena lotada. O espetáculo vai começar!

Justificativa:

          A química está presente em todos os seres vivos. O corpo humano, por exemplo, é uma grande usina química. Reações químicas ocorrem a cada segundo para que o ser humano possa continuar vivo. Quando não há mais química, não há mais vida. Desde a sua concepção, o homem recebe cargas genéticas tanto do pai quanto da mãe. Somos o resultado da união de dois seres.
          Alguns vêem na Arca de Noé a simbologia de fecundidade, ao preservar em si a Vida durante o período do dilúvio purificador, possibilitando a recriação da Humanidade.
          A tormenta é um episódio obscuro da História da Humanidade, tendo sido relatado pelas mais diversas fontes.
          A versão mais conhecida é aquela descrita na Bíblia, em que Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca para a preservação da Vida na Terra, na qual abriga casais de várias espécies animais, bem como a ele e a sua própria família, enquanto Deus, inundava toda a Terra com uma chuva que durara 40 dias e 40 noites. Após alguns meses, quando as águas começaram a descer, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira e com um grande arco-íris, o Criador construiu um elo entre ELE e todas as criaturas. A partir daí, os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando origem a todos os povos conhecidos.
          Pensar em duplas, é admitir a força que reside em cada espécie. A própria natureza apresenta suas alianças eternas, parcerias fiéis, histórias fascinantes. O convívio harmonioso é, sem dúvida, a prova da sabedoria Divina. Com um olhar mais atento, deparamos com a química que ocorre nos jardins, no espaço, com os enormes anéis “protegendo” os planetas. O entrosamento entre os homens, muitas vezes, é estimulado pela alquimia dos perfumes, que em cada pele produz um aroma diferente.
          Experimentar novos e inusitados sabores; unir doces e salgados misturando cores! A culinária também possui suas alianças, suas fantásticas combinações.
          A rica obra dos homens produziu grandes parcerias.
          A química da amizade, formando um único elemento, foi fundamental na invenção de amores e aventuras. Somos seres que entram em relação porque precisamos do outro para vários fins.
          Entre sorrisos e lágrimas, o sonho acontece transportando-nos aos mais variados mundos. As duplas da arte e do esporte provam que duas energias diferentes se completam. Como peças diferentes que se encaixam resultando um único espetáculo, conferindo particularidade às obras.
          No equilíbrio químico entre o povo e o carnaval, há uma ligação entre as almas, entre caminhos já percorridos, com resistência e poesia.
          É tempo de revelar nossos Reis e Rainhas cafuzas, mamelucas e mulatas, que ostentam suas coroas somente durante o reinado de Momo.
          Chegou a hora de fazer emergir nossa nobreza, resultado da química afetiva entre as raças.
          O Arrastão louva todas as duplas que a cada ano preenchem as páginas em branco do carnaval, escrevendo novos capítulos, oxigenando o cotidiano.

Sinopse:

          Desde os primeiros tempos, os dois arquétipos da natureza foram representados não apenas pelo claro e pelo escuro, mas pelo masculino e pelo feminino, pelo inflexível e pelo dócil, por opostos e complementares.
          A perfeição do Criador pode ser observada na natureza, através da ordem e  harmonia entre as espécies. Cada ser vivo se adapta ao ambiente onde vive, seres diferentes fazem alianças inusitadas, revelando a sabedoria divina por trás da criação. A criação de Adão e Eva, primeira dupla de seres humanos a povoar a terra, símbolo da dualidade, inconsciente de si mesma, gerando unidade.
          Chamamos de “DEUS”, Aquele que provoca diálogos entre energias diferentes, Aquele que enxerga soma na diversidade.
          O enredo propõe um olhar mais atento sobre a química que circula entre as duplas. Misturar nossos sabores, nossos sorrisos e nossa emoção...

Desenvolvimento:

I. Alianças entre as espécies: códigos e combinações

          A química que ocorre na natureza, constrói belas histórias.
          Formas diferentes se encaixam e realizam milagres.

          A energia ligada à sigla DNA, está diretamente associada às forças criativa e criadora. É uma energia que se aproxima do divino, equilibrando o físico e o  espiritual, na longa fita retorcida e sinuosa, a combinação de códigos diferentes ligando e gerando vidas.
          Variabilidade genética, gens opostos que nos unem!
          Bases nitrogenadas construindo um único ser: você!
          Colorindo olhos, pele, pêlos...
          Quatro moléculas surgem aos pares.
          No encontro do par Adenina/ Timina, o equilíbrio, a evolução, em direção a um determinado objetivo, a dupla da união intuitiva entre o sagrado e o material.
          O par Guanina/ Citosina e sua capacidade de criar, ligando as porções da nobreza masculina e feminina. Um importante papel na criação.
          Pelo canal imaginário que só o carnaval constrói, flutua a preservação das espécies.
Os meridianos irreais, por onde a imaginação passeia, permitem tais travessias, porque não podemos permanecer vivos sem sonhar.
          A embarcação bíblica preservou a humanidade, mantendo sobre a face da Terra animais e insetos selecionados em duplas. Sobre as águas do dilúvio, Noé e sua família recebem as bênçãos das sete cores do arco-íris. Aliança entre o Criador e Criaturas.
          Duas forças complementam-se, compõem tudo  o que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo o movimento e mutação.
          O Yin se veste de Lua. Princípio passivo, feminino, noturno, escuro. Usa  seu instinto, protagonizando cenas, elevando  marés, protegendo sereias. O dom precioso de ser noite, evoca o sublime.
          O Yang representa a luz, o princípio ativo, masculino, quente.
          Na dança do tempo, o dia não vive sem a noite.
          Só a outra metade entende o flerte, prepara a fresta, inventa pontes sobre as torrentes. Ligações inquebráveis sobre as espumas, companheiras do mar.
          A visível harmonia é o fruto da atração entre os desiguais.
          Nossos personagens só desejam ser felizes para sempre!
          A clássica frase, na verdade, não encerra as histórias. Traduz que a felicidade só é possível se o outro existe.
          A conquistada alquimia aromática. Cheiro único. Metade que completa.
          Promessas entre anéis e planetas. Néctar sugado em cada coreografia no ar.
          Jogo de cores e sedução.
          Como a concha consegue perdoar o intruso grão de areia, transformando sua dor em pérola?

II. A união dos sabores

          Duas cores diferentes. Cor de pele.
          A energia do café e o alimento do leite, nutrindo e aquecendo as manhãs dos que acordam juntos!
          Enxergar a harmonia contida na culinária, é temperar de alegria os olhos e o coração!
          A química no paladar, na emoção!
          Sim, a química em todo lugar, até sobre os fogões!
          Os negros, primeiros a consumir o feijão com arroz, não imaginavam que essa combinação seria hoje símbolo de identidade nacional. A dupla mais famosa da nossa culinária!
          Identificar nas misturas, a cultura do nosso povo: jabás com jerimuns, queijos e vinhos, casadinhos...
          Beijos roubados no escuro do cinema, gosto de pipoca com guaraná!

Você é a azeitona que faltava na minha empada!

III. As grandes parcerias da arte

          A rica obra dos homens,  produziu grandes parcerias.
          A química da amizade, formando um único elemento, fundamental na invenção de amores e aventuras.
          Entre lágrimas, sorrisos e sonhos, a  arte lançou aos mares piratas e papagaios, perpetuou mulatas e malandros.
          De todas as lembranças, as tardes no circo, sob a gigantesca lona estrelada! Início de pactos com a arte! A ilusão de que em toda cartola de mágico há sempre um coelho!
          “Aviso aos Navegantes”: Oscarito e Grande Otelo, a mais famosa dupla do cinema brasileiro. Grandes estrelas da Atlântida, marco do cinema industrial no país!
          O vento levou e trouxe histórias que até hoje povoam o imaginário de muita gente. É impossível esquecer o grande amor dos sertões. A lendária união do cangaço.
          Como não lembrar da química entre Xica da Silva e João Fernandes e tantos outros?
          “Ressuscita Eurídice, minha amada!”: o inesquecível som da lira de Orfeu!
          Fazendo arte, inventando tonalidades: paletas e pincéis.
          As duplas do esporte, conquistam os metais da glória. Duas  energias diferentes se completam.
Novos Apolos, olímpicos: Ricardo e Emanuel. A dupla das areias, das arenas e das medalhas de ouro!
Com Garrincha e Pelé em campo, a seleção brasileira sem derrotas. Há 50 anos, nascia o futebol-arte.
          O que dizer dos encontros musicais?
          A arte promove a química perfeita de letra e música, de agudos e graves.
          Parcerias saltando das telas, atravessando décadas! Parcerias estranhas: calafrios, sopa de aranhas!
          O amor não conhece barreiras. Peri e Ceci: revirando páginas, misturando etnias.
          “Ao final das doze badaladas, todo o encanto acabará!” Mentira! A Gata Borralheira e o Príncipe: a química do amor não enxerga os ponteiros.
          Na pele de sambista, os homens promovem a união entre música e cultura popular. Reinventam-se.
          Senhores do tempo.
          Metamorfoses de sapateado em samba!

IV. O Reino dos confetes e serpentinas

          No equilíbrio químico entre o povo e o carnaval, há uma ligação entre as almas, entre caminhos já percorridos, com resistência e poesia.
          É tempo de revelar nossos Reis e Rainhas cafuzas, mamelucas e mulatas, que ostentam suas coroas somente durante o reinado de Momo.
          Chegou a hora de fazer emergir nossa nobreza, resultado da química afetiva entre as raças.
          O Arrastão louva todas as duplas que a cada ano preenchem as páginas em branco do carnaval, escrevendo novos capítulos,  oxigenando o cotidiano.
          Da saudade dos confetes e serpentinas, erguemos um reino, lugar onde a igualdade é peça fundamental.
          Salão a céu aberto repleto de pierrôs e colombinas.
          A monarquia mestiça pede passagem.
          Antes da quarta-feira de cinzas, quem sabe, o encontro de metades?
          Fantasias de bufões, pra fazer o Rei sorrir!
          As mesmas fantasias do ano passado, os mesmos guizos, pra que se reconheçam.
          Amanhecer lado a lado ao som de “Cidade Maravilhosa”, presentes de pele e suor mulato!

Felizes para sempre!

Heriton Bakury

Roteiro do desfile:

Nome da Fantasia Nome da ala Descrição Responsável pela ala

1° Setor: Alianças entre as espécies: códigos e combinações

  Os pares de base de DNA Comissão de Frente A formação do ser humano. Os opostos se unindo para gerar a vida Valnei Aguiar Silva.

1° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Yin (Lua) e Yang (Sol)
          A essência do Pensamento chinês. Tudo tem um pouco de yin e yang. Duas forças opostas que se complementam. Um não existe sem o outro. Yin: a noite, o silêncio, a lua, o feminino. Yang: o sol, o masculino o ativo.

1 Espuma do Mar Ala da Comunidade Representam as espumas, companheiras do mar. Quando as ondas quebram nos litorais, são elas que chegam à frente, que lambem a areia Edney Paiva

1ª Alegoria: A Arca de Noé
          A alegoria representa a preservação das espécies. As duplas que, após o dilúvio, repovoaram a Terra. Na Arca construída por Noé, o primeiro grande preservacionista, surge trazendo a esperança, a continuação, o recomeço. A importância da formação das duplas!

Principais destaques:
Destaque principal: “A tormenta e o Arco-Íris”
Composições femininas: Sereias, a esposa e as noras de Noé.
Composições masculinas: Noé e seus filhos

2 O Mar Ala das Baianas As águas do mar. Uma visão poética dos mares, onde a vida pulsa. A imensidão dos oceanos verdes. Glória Maria Venâncio da Silva
3 Alquimistas Ala da Comunidade A química dos alquimistas. No século X A.C., um alquimista árabe produziu a água de rosas. Um mesmo perfume se comporta diferente em cada pele, conferindo particularidade, atraindo parceiros.  
4 O Cupido e a Flecha Ala da Comunidade Representa a paixão. A parceria entre os Cupidos e suas flechas, contribuiu na formação de vários casais.  
5 Planetas e Anéis Ala da Comunidade Na dança do Universo, os anéis giram em torno dos planetas, feito ornamentos, como se estivessem “protegendo-os”.  
6 A Flor e o Beija-Flor Ala da Comunidade Néctar sugado em cada coreografia no ar. Jogo de cores e sedução.  
7 A Ostra e a Pérola Ala da Comunidade Uma parceria que perdoa que envolve e que transforma um grão de areia em jóia.  

2° Setor: A união dos sabores

2ª Alegoria: As Duplas do Paladar
          Imaginem as cores dos alimentos. As combinações que dão água na boca. A alegoria representa a química que ocorre na cozinha e dentro das panelas!

Principais destaques:
Destaque Principal
Composições femininas- Cozinheiras estreantes e veteranas

8 Café com Leite Ala da Comunidade A combinação das manhãs: a energia do café associada ao alimento do leite. “... Deixa eu provar o teu sabor, pra misturar a nossa cor...”  
9 Feijão com Arroz Ala da Comunidade A dupla mais famosa da nossa culinária e símbolo de identidade nacional!  
10 Jabá com Jirimum Ala da Comunidade A dupla com a cara do Nordeste e com o gosto do Brasil.  
11 Pipoca com guaraná Ala da Comunidade Com esta dupla, assistir um filme se torna um excelente programa.  
3° Setor: As grandes parcerias da arte
12 Duplas de Vilões Destaque de chão Representam os vilões das histórias em quadrinhos. Inspirados da Mulher-Gato e em seu Parceiro Charada.  
13 Dupla Dinâmica Ala da Comunidade As aventuras dos heróis das revistas em quadrinhos, defendendo os fracos e oprimidos.  
14 Papagaios e o Piratas Bateria A sétima arte lançou aos mares piratas e papagaios. As tagarelas aves fiéis aos seus piratas. Mestre Dinamite
15 Mulatas e Malandros Passistas Os passistas do Arrastão revivem a boemia. A história boêmia do Rio de Janeiro não seria a mesma sem a presença desta dupla. Gisele Feliciano
16 O Mágico e o Coelho Ala da Comunidade Uma homenagem ao circo. Lembrar das tardes sob a gigantesca lona estrelada é reviver os bons momentos da nossa infância, quando tentávamos descobrir como o mágico conseguia tirar um coelho de dentro de sua cartola.  

3ª Alegoria: As Grandes Parcerias da Arte
          “...Nas artes grandes parcerias entram em cena...”. A Alegoria representa um teatro, onde estarão várias duplas diversas parcerias que nos fizeram e até hoje nos fazem sonhar. A química da arte unindo artistas que encontraram nela um sentido para viver e desenvolver seus dons.

Principais destaques
Destaque: “Fantasma da Ópera”
Composições: Duplas da Arte

17 Jogadores de Vôlei de Praia Ala da Comunidade Acompanhando o Tripé, esses componentes simulam uma partida desse esporte das areias e homenageiam nossas duplas campeãs.  
18 Duplas da Música Ala da Comunidade Uma homenagem aos encontros musicais. Cantores, compositores e poetas que construíram verdadeiras obras junto com seus parceiros. Cada componente desta traz o nome de uma dupla da música brasileira!  

2° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Parcerias Estranhas: calafrios, sopa de aranhas!
          Nosso 2º Casal surge lembrando os fantásticos seriados de “terror”. Com uma fantasia inspirada na Família Adams, essa dupla promete aterrorizar a Sapucaí.

19 Peri e Ceci Ala da Comunidade O amor entre um índio e uma moça branca, descendente de portugueses. A química afetiva presente no romance do escritor José de Alencar.  
20 A Química nos Musicais Ala de Passo Marcado Os grandes musicais e seus bailarinos, transformando a Passarela do Samba na Broadway Nacional. Uma homenagem a dupla Ginger Rogers e Fred Astaire.  
21 A Química nos Contos de Fada Ala das Crianças Os finais felizes, os encontros entre príncipes e princesas nos Contos de Fada... Quem nos conta são as crianças de Cascadura! Maria Pedro Bocco e Sebastião Bastos Polycarpo (Tatu)
4° Setor: O Reino dos confetes e serpentinas
22 Senhores do Tempo Baluartes A experiência à serviço da cultura e do samba. Servindo de exemplo às novas gerações.  

4ª Alegoria: O Reino dos Confetes e Serpentinas
          A Síntese promovida pelas as três raças- portuguesa, negra e indígena. A química entre as raças revelou muitos personagens que passaram a representar um resumo da diversidade cultural brasileira. Quantas parcerias surgiram e quantos confetes encontraram suas serpentinas pelo ar ao longo dos tempos?

Principais destaques
Destaque Principal: “Colombina Real”
Composições femininas: Índias, portuguesas, africanas e colombinas
Composições masculinas: Índios, portugueses, africanos e pierrôs

23 Pierrôs e Colombinas Ala da Comunidade O amor do Pierrô pela sua Colombina nos faz lembrar dos inesquecíveis carnavais. A parceria dos salões e das batalhas de confetes.  
24 Zé Pereira e o Bumbo Ala da Comunidade Em 1846, o português José Nogueira de Azevedo Paredes, o Zé Pereira, saia às ruas da cidade tocando seu bumbo e animando o carnaval.  
25 Reis, Rainhas e Coroas Ala da Velha-Guarda Nossa velha-guarda chega ostentando toda sua nobreza mulata. São os nossos verdadeiros nobres. Trazem toda a sabedoria e experiência. Nilton da Silva (Niltinho)

3° Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Arlequins
          O Arlequim é um dos personagens mais característicos do carnaval carioca. Traz toda a beleza da Commedia Dell’Arte italiana.

26 Bufões: Pra fazer o Rei Sorrir Ala da Comunidade Os casais que trazem os pavilhões de nossas queridas Escolas de Samba, são homenageados por esta ala colorida, que lembra os bufões, aquelas figuras que distraíam os Monarcas. Vamos lembrar as duplas que riscaram e riscam o chão da Sapucaí com graça e reverência.  
27 Compositores do Carnaval Ala da Comunidade O Arrastão homenageia esses músicos e poetas que com inspiração Divina compõem as trilhas sonoras da nossa festa! Lucas / Carlinhos / André

Bibliografia:

  • Biologia/Programa Completo - Sérgio Linhares e Fernando Gewandsznajder - Ática - 1998
  • Neuroanatomia Funcional - Ângelo Machado - Atheneu - 2002
  • Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar - Dangelo e Fattini - Atheneu - 2002
  • Arca de Noé e outras grandes histórias da bíblia - Fleming, Garry - Sextante - 2007
  • A Arca de Noé - Nilton Célio de Oliveira Filho - Globo - 2006
  • Alimentação e Saúde de A a Z - Editorial Sol 90 - Editorial Sol 90 - 2005
  • Almanaque do Samba - André Diniz - Jorge ZAHAR Editora - 2006
  • Para Tudo Não Se Acabar Na Quarta-Feira - Julio César Farias - Litteris Editora - 2002
  • O mistério do Samba - Hermano Vianna - Jorge ZAHAR Editora - 1995
  • Revista de História da Biblioteca Nacional - Biblioteca Nacional - Biblioteca Nacional -  Ano1 nº 8 2006
  • Rio by J. Carlos - Texto: Zuenir Ventura - Lacerda Editores - 1998
  • Almanaque da TV Globo - Marcel Souto Maior - Globo - 2006
  • Revista de História da Biblioteca Nacional - Biblioteca Nacional - Biblioteca Nacional - Ano1 nº 7 2006
  • Revista Vida Simples - Editora Abril - Editora Abril - Edição 33/ 2005

Sites consultados da Internet:

 

SAMBA ENREDO                                                2009
Enredo     ...E foram felizes para sempre... A química perfeita das duplas
Compositores     Nilson Lemos, Marquinhos, Ivani Ramos, Julinho Cá, Garcia, Vanir Mecânico, Pixulé, Luquinha da Conceição e Frank
Minha inspiração
Vem da união que gera vida
Traz meu Arrastão
De volta à luz desta avenida
Noé criou a sua arca dos amores
No céu brilhou
A luz divina em sete cores
Opostos se atraem em harmonia
O orvalho se completa junto as flores
O sol e a lua, espumas e o mar
Essa alquimia é o que me faz sonhar

Deixa eu provar o teu sabor
Pra misturar a nossa cor
Pela manhã eu venho te saborear
Está na mesa, no almoço e no jantar

Nas artes
Grandes parcerias entram em cena
Morena, a amizade leva à criação
De grandes personagens imortais
Cantores e poetas nos encontros musicais
No reino de confete e serpentina
Venha ser a colombina
Que eu serei o seu pierrô
Na química perfeita sem igual
Felicidade eterna, a esse amor de Carnaval

O que me fascina
É a volta por cima do meu Arrastão
Vem provar essa mistura
Que vem lá de Cascadura
Pra ganhar seu coração