FICHA TÉCNICA 2002

 

Carnavalesco     Jefferson Machado
Diretor de Carnaval     ...........................................................
Diretor de Harmonia     ...........................................................
Diretor de Evolução     ...........................................................
Diretor de Bateria     ...........................................................
Puxador de Samba Enredo     ...........................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ...........................................................
Resp. Ala das Baianas     ...........................................................
Resp. Ala das Crianças     ...........................................................

 

SINOPSE 2002

De confetes e serpentinas vou brincar o carnaval

Sinopse:

          E ai tudo começou. Era domingo 30 de março de 1.641, era dia de Páscoa, quando o governador do Rio de Janeiro, Salvador Correa de Sá desfilou com 166 cavaleiros, o carnaval começou. Era época do folguedo carnavalesco, tradição herdada dos portugueses na qual os foliões jogavam água e farinha uns nos outros. Os jornais da época faziam campanha contra a resguardava por um carnaval de estilo europeu, ao inverso da população, que unia-se as festas nas ruas, desfilando com suas máscaras. Do seguimento do primeiro baile de máscaras em teatros cariocas abriu espaço para a mulher “cair” na folia, sendo que para a sociedade “moça de família” não poderia participar dessa festa. 
          O folião carioca às batalhas de serpentinas, flores e confetes. Neste período ainda não existia instrumento para formar uma bateria sequer. O bumbo foi o primeiro, ou conhecido por outros como zabumba, foi introduzido por Zé Pereira, fazendo evoluir os blocos e cordões com suas zabumbas, cuícas, frigideiras, tamborins e pandeiros. Nos meados do ano de 1850, surgiram as primeiras sociedades do entrudo, tal como os Democráticos, logo depois, vieram os ranchos, dando outra origem ao carnaval, com desfiles e enredos com riqueza, arte e grandeza. 
          Assim surge o famoso e conhecido até hoje: carnaval de rua. Nos jornais da cidade anunciavam os grades festejos públicos, e quase todo povo carioca ia de bonde para aproveitar estas festividades. Nestes bondes sempre lotados, despejava odaliscas, malandros, piratas, via-se os brilhos dos cetins, dos lamês e das purpurinas. O odor do lança-perfume e do suor também estava nos foliões, sem contar que havia o folião que desfilava com seu traje de Pierrô, sua colombina e seu arlequim. Os carros eram novidades, a marchinha marcante deste período “Ó Abre Alas”, dando logo seguida anos mais tarde, o primeiro samba gravado, “Pelo Telefone”, surge então no bairro do Estácio a “Deixa Falar”, percussora das escolas de samba, ocasionando novas idéias de dança e organização. Na década de trinta, as rádios estavam no seu auge, tocavam a música popular brasileira, que estavam na época de outro, nos grandes salões tocavam o sucesso “O teu cabelo não nega” e na Praça Onze ocorria o primeiro desfile de escolas de samba. 
          Nesta mesma década inicia um grande evento que torna-se tradição carioca, o Baile de Gala do Teatro Municipal.  
          - E o tempo foi passando!
          Entre os anos de 1940 e 1950 surge uma estrela, Carmem Miranda, onde mostrou o samba brasileiro para tudo mundo, sendo considerada como a “Pequena Notável”. 
          Nos primeiros anos da pós-guerra, o rádio sofreu uma invasão de autores e interpretes. 
          Hoje, as letras das músicas de carnaval não permitem diálogo entre os foliões, pois as marchinhas desapareceram assim como o reduto pioneiro do samba, a Praça Onze, surgindo em seus lugares grandes avenidas e grandes sambas. Não podemos esquecer dos extraordinários blocos e cordões que também esquecidos, tais como “Bafo da Onça e Bohemios de Irajá”, onde hoje só podemos recordar estes antigos carnavais nos cordões e blocos “Cacique de Ramos, Cordão do Bola Preta” e outros localizado em sua maioria na Zona Sul do Rio de Janeiro.  
          Surge até uma associação de escolas de samba, tendo sua sede de reuniões fundada por um grande personagem no mundo do samba, Amauri Jório, que batalhou, lutou para provar que o samba e suas raízes jamais devem morrer. 
          Resta de consolo e que a cada ano temos novas alegrias, pois cada escola de samba vem mostrar seu espetáculo fascinante assim como o povo gosta.

Jefferson Machado

 

SAMBA ENREDO                                                2002
Enredo     De confetes e serpentina vou brincar o carnaval
Compositores     ???
Hoje os clarins vão ecoar
Anunciando a folia
Tem nostalgia no ar, vem amor recordar
Os antigos carnavais
Com farinhada, limão, água de cheiro tudo começou
La vem o corso,o bonde, o Zé Pereira
E o baile do Municipal

Amor eu hoje to cheio de amor
Sou mascarado, Arlequim e Pierrô
Lança perfume, confete e serpentina
Mais só você é a minha Colombina

(que saudade)

Que saudade das marchinhas musicais, daquela pequena notável
Cantando samba entre tantas outras mais
Cadê o Índio? E a onça onde está?
Olha aí o Bola Preta e o Boêmio de Irajá
E assim a saudade se desfaz,
O samba toma conta do povão
Haja coração pra tanta emoção
Num grito de ser campeão

Chora cavaco arrebenta bateria
Mostra baiana o seu visual
Explode o samba do Arrastão nessa avenida
Sacudindo o Carnaval