Me enfeitei de paixão
e alegria No afã da poesia (amor) Deste tema singular
Vem de longínquas eras Qual magia de Quimera A estória do cantar
Um canto deu origem ao nosso mundo Assim a mitologia diz Um coro de anjos para anunciar A primeira alvorada Mais tarde na Grécia milenar O canto assumiu culto maior E virou arte em toda parte, explodiu O primeiro coral se ouviu
Ô Orfeu... Chama Deus Baco Que o som ficou legal Trovador cantando amor Na era medieval
Fluindo o cantar evoluiu Com lirismo e harmonia Dos índios e dos sabiás Cantos divinais Dos negros louvor aos orixás O mascate do passado Em um tom malandreado; Hoje é o nosso camelô Mas quem não sonha ser artista ? Ir pro rádio ser cantor Canções embaixo do chuveiro (chuá, chuá...) Aliviam o dissabor
Ê, ô, bebum... No gogó sem vacilar Quem canta seus males espanta E o Arrastão não pode se calar
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