Faz parte da natureza
O esplendor da madrugada
A Cubango com sua graça e beleza
Faz dela sua eterna namorada
Madrugada, oh, madrugada
Das boates, cassinos e hotéis
Do boêmio, no bar e na calçada
Entoando canções à sua amada
Das gafieiras e majestosos salões
Damas da noite vendedoras de ilusões
E sob o luar prateado lá no lendário sertão
O caboclo canta lendas dedilhando o seu violão
Vai, vai, vai pescador
Joga a rede no mar
É madrugada, tem alguém a lhe esperar
Confetes e serpentinas
As escolas na avenida em evolução
Pierrot, arlequim e colombina
É o carnaval da multidão
Tem umbanda e candomblé nos mais lindos rituais
O povo cheio de fé
Presta homenagem aos Orixás
Ao romper da alvorada vendedores a gritar
E baianas vendendo cocadas
Olha aí... Quem vai comprar?
O Bloco de Sujo desfilando
Quando o sol resplandece no horizonte
Pássaros cantando em revoadas
Surge um novo dia radiante
Tudo isso é madrugada
|