Gauiá, Guapi, Guarím,
Guapimirim: A nascente do amor
Sinopse:
A exuberância das matas inspira a criação deste tema e mostra que poder haver progresso sem destruição.
O coração das matas pulsa em Guapimirim, que enfeitado por suas lindas bromélias, torna-se um quadro magnífico, que ganha vida com o bailar das inúmeras borboletas. E o índio sabia viver em harmonia com a natureza do local.
Porém, chega o colonizador português, que nesta nascente apaixonante e com belas paisagens impõe a presença de um guarda, mas para guardar o que? Não sei.
Então, o estrangeiro passa a cobiçar esta terra chamada “nascente pequena” de águas cristalinas onde os peixes vêem reproduzir e as graças vêm repousar. Em seus mangues, ainda há caranguejo para dar e vender. E hoje, até pedágio é cobrado neste lugar onde as borboletas não se cansam de voar.
Eis que novamente chega o estrangeiro das distantes “terras de além-mar”. Porém desta vez, a realeza vem para ajudar. A princesa Margareth financia o primeiro Centro de Primatologia, o qual se toma fundamental na luta para reverter o processo de extinção do mico leão – dourado. Al luta é vencida e os macacos “agradecem” a vinda da realeza para este paraíso ecológico abençoado pelo Dedo de Deus.
E a história é contada pelos mais velhos aos mais novos, passando assim, de geração a geração Guaia, Guapi, Guarim Guapimirim: A nascente do amor.
Primeira fase: Dados Geográficos
Guipimirim é uma região muito rica de belezas naturais, com fauna e flora exuberantes. Estende-se desde o início da Serra dos Órgãos onde encontramos a Pedra do Sino, e Dedo de Deus, a Pedra do Açu, a Verruga do Frade, a Pedra Lisa e muitas outras até as águas da Baia da Guanabara chamada pelos índios de “Guanabaram, o seio do mar”.
Guapimirim é ainda coberto com 60% de vegetação natura. Ao norte a Mata Atlântica, fechada a úmida onde reinam jequitibás, jacarandás, ipês de várias cores e tonalidades, e ainda bromélias de várias espécies num festival fantástico de cores. À medida que o relevo se modifica, o planalto sede lugar para a planície de Guanabaram
(Baía da Guanabara), transformando-se em campos de pastagens naturais
com pequenas manchas de matas.
Segunda fase: Povo de Guapimirim
Povoado que cresceu às margens do Rio Guapimirim, abençoado pela protetora Nossa Senhora da Ajuda. Esta cidade cresceu com brancos e índios. À medida que os índios iam se refugiando rio acima, foram fundados novos núcleos de povoamento.
No final do século XVII surge o povoado de Sant'Ana que abrigava viajantes e tropas. Outro fato curioso é a cidade de Barreiras que tem este nome pelo fato do então imperador Dom Pedro II, que encantado com a beleza do lugar passou a cobrar pedágio de quem por ali passasse.
Com a independência veio o progresso. As últimas décadas do século XVII foram marcadas pela construção da “Estrada de Ferro Theresópolis”, ligando o Porto da Piedade na cidade de Magé, passando por Guapimirim. Essa ferrovia marca um tempo de transformação para a modernidade e para a localização atual.
Até 1958 a ferrovia subia a serra atravessando a Floresta Tropical da Mata Atlântica, com suas árvores gigantescas e sempre verdes. As bromélias com rara beleza, ainda dão o tom às matas musicadas por inúmeras cascatas que roncam incessantemente montanha abaixo.
Terceira fase: Guapimirim amada por todo mundo
Nos anos 70 para preservar nossa fauna, foi criado o Centro de Primatológico do Paraíso, que foi uma iniciativa da Realeza inglesa que financiou a implantação do referido Centro que inclusive foi avisa pela princesa Margareth, irmã da rainha Elizabeth.
Este centro é dedicado à preservação de espécie e primatas em extinção. Lá são criadas as pesquisas, inúmeras espécies das quais a mais conhecida é o mico leão – dourado, que graças a seus esforços recentemente saiu da lista dos animais em extinção.
Falar de Guapimirim é, sem dúvida, falar do Brasil e nada mais oportuno que lançar mão da festa mais popular do mundo, o carnaval, para tomar isto possível. Este enredo é não somente uma reunião de feitos históricos de um povoado, mas um convite a um futuro mais próspero, mas feliz e que está, certamente, de acordo com a vontade de Deus nosso senhor.
Nonato Trinta 
Organograma do desfile:
1° Setor
- Comissão de Frente:
Representa a exuberância das matas.
- Carro Abre-Alas: O progresso em harmonia com as matas
- 1ª Ala: Baianas: Representa o coração de Guapimirim
- 2ª ala: Crianças: Bromélias
- 3ª Ala: Borboletas
- 4ª Ala: Índios em harmonia com a natureza - (passo marcado)
- 5ª Ala: Colonizador português
2° Setor
- 1° casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: A nascente do amor
- Rainha da bateria: Belas paisagens
- 6ª Ala: Bateria: Guarda Imperial.
- 7ª Ala: Passistas: A cobiça
- 2° carro: Nascente Pequena - Aguapei-Mirim
- 8ª Ala: Os Peixes
- 9ª Ala: As garças
- 10ª Ala: Os catadores de caranguejo (crianças - passo marcado)
- 11ª Ala: o pedágio Imperial
- 2° casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Borboletas
3° Setor
- Estandarte
- 12ª Ala: Princesa Margareth
- 13ª Ala: Mico leão-dourado
- 3° carro: A realeza Inglesa
- 14ª Ala: Paraíso ecológico
- 15ª Ala: Proteção divina
- 16ª Ala: Velha guarda
|