FICHA TÉCNICA 2007

 

Carnavalesco     André Cezari
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     Mestre Victor Azevedo
Puxador de Samba Enredo     Luiz Fellype e Lucas Santana
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Clewerson e Larissa
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Anderson e Joyce
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Galeria de Velha Guarda     ................................................................

 

SINOPSE 2007

No carnaval do Rio, a Viradouro e seus pequenos sambistas na "Era Monassa"

Introdução:

          Nosso enredo vem mostrar, ou melhor, contar a saga de um rei (Monassa), Através do mundo mágico do carnaval do Rio de Janeiro, serão 16 enredos, revividos por nossas crianças na G.R.C.E.S.M. VIRANDO ESPERANÇA.Repleto de emoção, magia, alegria, conquistas e a saudade. Saudade dos contos de fadas que ilustravam os nossos sonhos infantis aonde tudo era possível, tudo era permitido e imortal.

Sinopse:

          Era uma vez, uma terra muito distante, terra repleta de magia chamada VIRADOURO, lugar fantástico, suntuoso, exuberante, este reino era conduzido pelas mãos firmes e prósperas do rei Monassa, brasão coroado, cores: vermelho e branco, ramos de louro, e um aperto de mão bordado, representando a união de todo seu povo. E como em todos os reinos lá também aconteciam festas magníficas: musicas danças, calor humano, amor mascarado. Sonho e realidade entrelaçados, transportando todos para lugares jamais sonhados. E para tais comemorações o rei contava com a inspiração de grandes artistas; criadores geniais do mundo do faz de conta, cada um a o seu modo, sempre com momentos de rara beleza, luxo, criatividade e brilhantismo. Sua corte o admirava, e nela colecionava bons amigos porém um em particular lhe cativara. Um dia, o rei teve uma grande idéia de convidar para suas comemorações em seu majestoso castelo: cortes dos reinos vizinhos e homenageá-los com toda pompa e circunstância. E assim, ordenou seu emissário que partisse aos 16 reinos vizinhos.
          O emissário real ultrapassando os limites do seu reino: VIRADOURO, chega ao castelo de Dercy, rainha de Avilan.  Ao adentrar a corte de Dercy, o emissário percebeu que seu o castelo, era lúdico, inusitado, ilustrado com os sonhos de menina de uma rainha à frente de seu tempo, que aspirava encenar em teatros de revista, cassinos, em arlequinadas mil. O bobo da corte o levou a presença da rainha da commedia dell art, e assim se fez à vontade do rei Monassa. A rainha Dercy, ruma com toda sua corte em direção ao reino VIRADOURO, para receber suas homenagens,  a rainha Dercy, Bravo Bravíssimo!
          E o mensageiro atravessa mais uma vez os limites do reino VIRADOURO em busca de outro convidado a receber homenagens. Em suas andanças encontra nômades, povos alegres, espontâneos e os convida a grande festa, a festa dos filhos dos ventos, das estrelas e lua cheia, com suas canções que encantam, inebriam, hipnotizam, um verdadeiro choque cultural. Com seus trajes diferentes dos costumes da época, suas artes e seus hábitos o impressionaram, principalmente a arte adivinhatoria. O rei cigano e sua corte (caravana) partiram em direção ao reino VIRADOURO. Ao entrarem no castelo do rei Monassa foram assim anunciados: A Magia da Sorte Chegou!E a vontade do rei mais uma vez se cumpriu!
          E o caminho deste mensageiro da corte de Monassa, segue o curso de seu coração e se depara com um reino encantado, o reino do bem quer e mal me quer, é recebido pelo príncipe desta corte: o príncipe Cupido. O amor é a palavra de ordem de seu soberano, amor sublime amor. E a bandeira deste reino foi hasteada nos domínios de Monassa, e vencendo a força da razão, com esperança no futuro, na pureza das crianças, iluminadas pela deusa do amor, o verdadeiro amor. E a vontade de Monassa é aclamada por seu povo em versos de paz e amor para todo universo.
          O emissário do rei Monassa, percorre inúmeros caminhos, e faz em sua jornada muitos amigos e sendo um deles um trovador, este decanta para o mensageiro real, a história de Tereza de Benguela, uma rainha negra que tem a missão de encontrar a chama da liberdade e salvar seu povo da escravidão, sua alma era livre, seus objetivos foram conquistados e no reino de Monassa recebeu as homenagens de uma estrela, um sol dourado de quimera, uma luz que não se apaga e brilhando em uma nova era. E assim se fez à vontade do rei!
          E o emissário real, segue sua viagem fantástica: agora ao Reino de Portugal, Algarves e Brasil, o rei D.João VI, o recebeu com admiração, o ilustre viajante lhe entregara o pomposo convite. O soberano do reino lusitano, envia em seu lugar, um representante da sua corte, o famoso aquarelista João Baptista Debret, o maior pintor de suas terras, francês de origem. Debret colocou em seus pinceis encanto e poesia retratando o cotidiano do reino português.
          Debret revela ao mensageiro de Monassa, suas aventuras em terras luso brasileira: a primeira delas foi sua chegada na terra brasilis, descrita por ele como uma visão do paraíso, tamanho seu espanto.
          Em retorno das terras do radioso sol tropical sua viajem foi marcada pelo sonho terrível: em uma fatalidade, misto de realidade e ilusão se transporta ao futuro, e nele vê uma realidade espantosa, deprimente, assustadora para um homem de seu tempo. Sua chegada, ao reino VIRADOURO, lhe traz recordações, da felicidade experimentada, em sua primeira aventura espantosa: também isto vislumbrei em meu sonho e reconhecendo sua trajetória artística espalhada em cada cenário montado para o maior espetáculo das terras do reino do Viradouro mais um espanto aconteceu, sua arte traduzida em fantasia, e a vontade do rei Monassa, se cumpri mais uma vez!
          E o rei Monassa, se deslumbra com as maravilhas descritas do reino das terras brasilis e envia seu emissário ao gigante Brasil, que percorre de norte a sul, de leste a oeste em busca da corte a ser homegeada, relevante beleza é admirada, sua natureza, seu encanto, seus mistérios. E o mensageiro chega ao Rio de Janeiro em pleno Carnaval é recebido pelo representante da corte de Momo: O Pierrô, que segue com ele ao reino magnífico de Monassa e pinta em aquarela o Brasil festejado pelo reino Viradouro.
          O mensageiro de Monassa encontra um reino curioso, o reino da criação aonde tudo era um nada e do nada se fez tudo, Big Bang.  Água, terra, fogo e ar - surgiram os elementais. O mensageiro real é anunciado ao Iluminado, imagem semelhança do rei deste supremo lugar, que o saúda com cantos de paz, aceitando o convite do rei Monassa, parte com ele. Assim o reino VIRADOURO, mais uma vez viu seu rei feliz como nunca havia visto comparado a Explosão do Universo! E a sua vontade foi cumprida novamente!
          O mensageiro embalado na emoção de seu soberano continua sua peregrinação e no alto de um morro, bem pertinho das estrelas um vizinho distante abre seus portões, de beleza delicada, sentimental, porém vibrante ele está no reino da Musica, a sua ordem estão dispostos: os acordes de um coração apaixonado do rei Orfeu, que ao perder sua amada numa fatalidade inóspita se joga no abismo da saudade e canta sua dor nos acordes de seu violão e Monassa ao ver tão belo sentimento mostra ao rei Orfeu que apesar das diversidades, seu reino é a ponte para a felicidade, e diz: Sou VIRADOURO, sou paixão! O homenageia mostrando um mar de confete e serpentina, universo de rara beleza e esplendor, O tema de sua festa, encanta ao rei negro que diz: a tristeza não tem fim, felicidade sim!
          E o mensageiro não se cansa, sua missão é um desafio constante, que o impulsiona a visitar terras ainda mais distantes, para fazer a vontade de seu rei. Chega a uma ilha ao sul do VIRADOURO.   Ilha da Magia reino de resplandecente beleza representado por um ser de prata, inexplicável ser que domina os dois mundos seu lema de bravura e heroísmo lhe dá o titulo de Heroína das sete magias que recebe a homenagem triunfal, consagrando-a como rainha que voa livre como uma borboleta tem a força de uma loba romana. E sua coragem é aclamada na festa oferecida, por suas grandes vitórias e assim, fez se à vontade do rei.
          As lembranças do rei Monassa não conseguem apagar a imagem ilustrada por seu mensageiro da terra brasilis e ele resolve contar aos amigos o que se tornou o nosso querido Brasil:_ No inicio tudo era belo, homens e mulheres livres, livres da corrupção e ódio mundanos, era como um jardim: o jardim das delicias. Mas o homem “civilizado” não permitiu que perdurassem a inocência do índio, e nem a liberdade do negro africano, destruindo seus sonhos, seus reinos, seus castelos e sua paz! E fez um Brasil mestiço, a mistura de raças, de interesses e a cupidez avarenta de Portugal fez cair sobre o Brasil as Trevas! Mas um grito de liberdade ecoou e o alvorecer de um novo dia trouxe boas novas transformando este povo sofrido em massa civilizada, cheia de luz abençoados por Deus, saindo do inferno do passado e construindo um paraíso de paz e alegria. Monassa esperançoso pede aos céus que assim seja, certo que tudo é possível festeja o Brasil novamente.
          O mensageiro avista ao longe uma Torre e segue para alcançar os portões deste reino. Ao chegar se surpreende, no reino visitado não havia um castelo, só mesmo a torre que ele avistara ao longe: era o reino da Torre de Babel, aonde a cobiça, a soberba, luxuria, ira e a inveja eram o que governavam o povo deste reino. Mas à vontade do rei Monassa, havia de ser cumprida. E o mensageiro fez o convite, ao povo sem lei. Monassa os recebeu com grande festa em sua homenagem seus artistas criaram cenas teatrais, levando este povo inconseqüente a refletir sobre o mau uso dos seus sentimentos e além de muito honrados com a homenagem feita pelo rei Monassa, aprenderam a lição construíram um belo e formoso castelo destruíram a antiga torre e passaram a viver dias melhores, a prova da redenção, colocando suas paixões a serviço dos seus reais objetivos. E a vontade do rei se fez, mais uma vez!
          E o mensageiro, continua sua missão e mais uma vez encontra o trovador, seu amigo colecionador de histórias e emoções narra cantando uma bela melodia ao mensageiro de Monassa mais uma de suas lembranças de um, certo Vira Mundo, um João ninguém, ultrajado pelo reveses da escravidão, espoliado em sua formação, retaliado em sua sobrevivência e remontado pelas forças da evolução dos acontecimentos. E o mensageiro se interessa e pede que o trovador lhe conte detalhes sobre este pobre desgraçado, e o trovador lhe revela o paradeiro, do solitário.
          O mensageiro sai em busca de mais esta emoção, ao chegar ao seu destino, não encontra este ser: pobre, solitário, humilhado, desgraçado. O que encontra é uma grande festa, alegorias, adereços, risos e fantasia. E o pobre escravo das fatalidades, neste dia de folia, é o rei.  sendo ele o rei haveria de ser homenageado, como manda a ordem do rei Monassa, e o mensageiro fez as honras, o rei dos farrapos da folia seguiu rumo às terras do VIRADOURO, conquistou com simpatia, a alegria do povo e viveu seu dia de gloria. E outra vez a ordem do rei foi cumprida!
          E chega ao reino de Monassa noticias de um vizinho próximo, sobre uma certa rainha, digna de grandes homenagens, porém é sabido de todos, que o reino que converte as maiores e significantes festas é o VIRADOURO, eis que então, põe-se a caminho o mensageiro a fim de convidar, sua majestade Bibi Ferreira. Esta tão famosa senhora, de muitas artes, várias mulheres numa só e uma mulher única, aclamada pelo seu povo, a diva dos grandes musicais. Tão logo recebeu o convite, o aceitou de pronto, e abriu-se os portões do reino de Monassa para recebê-la, esta estrela de primeira grandeza, que viveu no dia de sua festa o maior e melhor personagem de sua vida, para que todos conhecessem esta soberana dos palcos. Monassa reúne seu povo para aplaudir Bibi Ferreira, Um Bravo! a você Bibi.E assim se fez a vontade do rei!
          Mas o rei Monassa, ainda não esta satisfeito, seu coração sente um vazio, que só a fé pode preencher.          Envia seu emissário para uma nova viagem, em busca do âmago religioso. Surge um anjo em forma de romeiro, que se apresenta indo para um castelo muito bonito no reino do Belém do Para, o castelo da fé, lá existia uma festa anual, O Círio de Nazaré, que arrebanhava muitos fieis. Ao chegar o mensageiro fica maravilhado, um lugar onde a natureza resplandece sua rara e grandiosa beleza, borbulha nas águas amazônicas as dores dos devotos que culminam e se destroem na explosão da pororoca. É um palco de manifestações em torno da fé do seu povo. Em seu retorno, o anjo conduz o mensageiro e com ele a procissão do Círio, a Santa em sua berlinda, adentra ao castelo de Monassa, entoam hinos de louvor, um carnaval da devoção. E o rei cheio de paz viu mais uma vez seu desejo se realizar.
          O mensageiro então se põe, a pensar, que reino convidaria para ser homenageado agora. E na saída do castelo, ainda pensativo, tropeça no bobo: é nesse instante, que uma idéia genial lhe surge, e vai à presença do rei. Sugere que se abram às cortinas do seu castelo para homenagear o rei do alto astral, o bobo, e o mensageiro justifica: Meu senhor, que o mundo se curve ao poder do puro sorriso, crianças, jovens e velhos experimentem o sabor inebriante de uma boa risada. Então o rei Monassa aceita a sugestão, a ordem do rei é não conter o riso!  Chegam então para a festa ilustres convidados, arlequins, colombinas, pierrôs, palhaços, mascarados e uma trupe de bobos,  cantam alegremente,  em coro: _Quanto riso! Ó quanta alegria, mais de mil palhaços no salão!  O rei Monassa recebe os amigos da alegria, passa o bom humor em revista, a ordem do rei foi cumprida, e o reino VIRADOURO é só sorriso!
          As emoções furtivas de uma vida ordenada pelo trabalho em prol da ordem e a serviço do seu povo, o rei Monassa, precisa descansar, seu mensageiro o surpreende olhando o infinito, as estrelas o convidam, e ele as segue, para brilhar com elas, e do grande céu admirar seu reino. Seu povo chora, mas a vida consola.  Em suas palavras de coragem e força havia um desejo a ser revelado, dentre todos de sua corte, haveria apenas um, a quem o próprio soberano passaria sua coroa, seu fiel amigo. Acreditava, e nisto ele tinha razão, que só quem conhecia o seu amor pelo reino VIRADOURO saberia conduzir seu povo e fazer valer a sua vontade. O novo rei foi coroado. Seu primeiro ato foi instituir no brasão coroado a inicial do rei Monassa. E assim se fez à vontade do rei!
          O novo rei havia conquistado grandes amigos, dentre eles um arquiteto renomado, famoso por suas obras arrojadas, muito à frente de seu tempo, o artista arquiteto, construiu em um reino na terra brasilis um grande palco, apoteótico! Para o rei Momo, festejar!
          E o novo rei que tem a missão de perpetuar o legado do rei Monassa, oferece em seu castelo grandiosa festa para assim como Monassa, homenagear tão importante arquiteto e tantos outros nobres da régua e do compasso. que aclamados na grande construção saúdam o novo rei e seu povo, arquitetando folias!
          Num reino sideral, flutuante e muito belo, está o rei Monassa, satisfeito e feliz, de braços abertos e muito emocionado, encantado com a beleza desta festa.
          E diz: a VIRADOURO mora no meu coração!... E assim se fez vontade do rei!

André Cezari

 

SAMBA ENREDO                                                2007
Enredo     No carnaval do Rio, a Viradouro e seus pequenos sambistas na "Era Monassa"
Compositores     Gustavo Clarão e Déo

    Infelizmente nós ainda não temos este samba disponível para sua consulta.

    Caso você possua este samba envie-o para a Academia do Samba. E nós tornaremos o mesmo disponível.

Para enviar a letra do samba basta clicar na figura abaixo.