FICHA TÉCNICA 2010

 

Carnavalesco     Lívia Diniz, Marcos Cardoso e Edmilson Nunes
Diretor de Carnaval     Walter 59 e Rosângela Rosa
Diretor de Harmonia     Dudu Azevedo e Milton Perácio
Diretor de Evolução     Dudu Azevedo e Milton Perácio
Diretor de Bateria     Wagner Dantas de Araújo (Mestre Wagninho)[in memorian], Ingrid Parrino, Jhony, Fabrício e Luigui
Puxador de Samba Enredo     Anderson Medina do Nascimento
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Luan Cruz da Silva  e Juliane Maira Magalhães da Hora
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Andrey e Lorraine
Terceiro Casal de M.S. e P. B.     Luiz Alberto e Raiane
Resp. Comissão de Frente     Adriana Miranda e Fabrilla Cruz de Brito
Resp. Ala das Baianas     Marilene
Resp. Ala de Passistas     Rosângela Patrocínio e Avelino Ribeiro
Rainha da Bateria     Renata Mota de Oliveira
Princesa de Bateria     Rayssa Camila da Silva Ferreira
Princesa Simpatia da Bateria     Gabriellen Rodrigues
Musa da Bateria     Nathália Ferreira da Silva

 

SINOPSE 2010

Recicla vida... Conhecendo o passado, entendendo o presente para transformar o futuro

Síntese do Enredo:

          A Pimpolhos mais uma vez traz para a Avenida um tema educativo. Seguindo o mesmo intuito dos anos anteriores, a agremiação visa promover a reflexão através do carnaval mirim e transformar suas fantasias e alegorias em mensagens importantes para serem debatidas dentro e fora da Marquês de Sapucaí. O enredo aborda dois pontos de vista centrais: Como a humanidade se comportou no passado e se comporta no presente e reforça o quanto as atitudes são importantes para transformar a vida e o futuro do planeta. O primeiro setor vem falando do passado mostrando os hábitos das civilizações pré-colombianas que povoavam as Américas antes da chegada dos colonizadores.
          
O segundo setor aborda o presente da humanidade dando enfoque a uma sociedade descartável que vive de hábitos imediatistas, colocando o consumo acima de questões imprescindíveis para a própria vida na Terra. Já o terceiro setor mostra um futuro que só poderá ser transformado com as atitudes, com a consciência, fala dos valores, do respeito à vida, de que não adianta tanta tecnologia se os seres humanos não têm consciências para usá-la em benefício do todo.

Sinopse:

          A Pimpolhos no carnaval de 2010, mais uma vez levará para avenida um tema educativo. Seguindo o mesmo intuito dos anos passados, a pimpolhos visa promover a reflexão através do Carnaval Mirim e transformar suas fantasias e alegorias em mensagens importantes para serem debatidas dentro e fora da Marquês de Sapucaí.
          O enredo aborda dois pontos de vista centrais: como a nossa humanidade vem se comportando no passado e no presente e reforça o quanto é importante as atitudes para transformar a vida de cada um e o futuro do planeta. O primeiro setor vem falando do passado mostrando os hábitos das civilizações pré-colombianas que povoavam as Américas antes da chegada dos colonizadores. O segundo setor fala do presente da humanidade dando enfoque a uma sociedade descartável que vive dos hábitos imediatistas e que coloca o consumo acima de questões imprescindíveis para a própria vida na terra. Já o terceiro setor vem falando de um futuro que só poderá ser transformado com as atitudes, com a consciência, fala dos valores, do respeito à vida, de que não adianta tanta tecnologia se os seres humanos não tem consciências para usá-la em benefício do todo.

1º Setor: O ontem - A vida natural, a sintonia com a natureza

          Antes da chegada dos colonizadores às Américas, povos indígenas que eram detentores de muitas sabedorias por pregarem uma vida em total sintonia com a natureza viviam nestas terras. Esses povos veneravam o sol, a terra e as estrelas, respeitavam os mais velhos como os guardiões da sabedoria e trabalhavam em pró do coletivo, seus movimentos sempre se davam de acordo com o interesse da tribo e das  necessidades do meio ambiente e não pelo interesse do indivíduo.
          
Muitos desses povos foram dizimados com a chegada dos colonizadores europeus que chegaram as Américas e se acharam no direito de destruir tudo que não iam de encontro com seus pensamentos e necessidades. Os que não exterminavam, roubavam para levar para seus países as riquezas locais se auto denominando como descobridores.
          Apesar da triste história de destruição dos povos indígenas, existem movimentos que se organizam para revitalizar essas culturas e não deixá-la se perder, é através dessas pessoas que a Pimpolhos está construindo sua pesquisa e pretende mostrar como as práticas dessas civilizações estavam muito mais em sintonia com o planeta do que as práticas das civilizações atuais.
          
Nesse setor iremos enfocar como eram os hábitos dessas civilizações sob diferentes aspectos: ritos, agricultura, alimentação, astronomia, artesanato e medicina. As civilizações abortadas neste setor serão as pré - colombianas compostas pelos índios brasileiros e suas diferentes tribos; os Incas nativos do Peru, Chile, Bolívia e Equador, Os Astecas nativos do México, os Maias que povoavam as regiões da Guatemala, Honduras e Península do Yucatán (atual sul do México); e os índios norte americanos presentes nos Estados Unidos, Canadá e Alasca.
          Todos esses povos tinham muitas semelhanças, a natureza como principal fonte e referência, mas também tinham muitas diferenças por terem culturas distintas e habitar diferentes regiões das Américas. Cada povo se vivia de acordo com sua necessidade e conhecimento.
          
O artesanato foi um recurso muito usado por todos os índios, pois eles produziam tudo o que usavam, utilizando a matéria prima da natureza como barro, penachos, sementes, arvores, folhas, pedras, peles e pelos de animais, palha, bambu, entre outros para produzir desde cordões até moradias, se desenvolvendo de acordo com a sua cultura e hábitos, construindo elementos para o seu dia-a-dia. Todas as práticas realizadas pelos índios eram acompanhadas de cantos e rezas para que as forças maiores trouxessem proteção para seu dia-a-dia. A tecelagem por exemplo, além de ser feita com o som de muita cantoria, eram acompanhadas de histórias dos animais e das suas tribos. Durante o ato da tecelagem, eles tramavam os fios com desenhos e mensagens que imprimiam essas histórias.
          Os estudos da engenharia foi outro ponto importante sobre as tribos indígenas principalmente os Maias, Incas e Astecas que conseguiram levantar verdadeiras cidades com pirâmides, sistemas de saneamento, ruas se organizando tão exemplarmente bem que deixaram os espanhóis impressionados quando chegaram as Américas. Os outros povos indígenas também desenvolveram a engenharia de forma muito funcional de acordo com as necessidades de suas tribos, construindo casas de barro e pedra no caso dos norte- americanos e de folhas, madeira e bambu como fizeram os índios brasileiros.
          
Outro conhecimento que todos os povos em geral desenvolveram foi o entendimento sobre das plantas e seus poderes de cura, usavam as ervas para fins medicinais e em rituais religiosos. Os índios brasileiros que habitavam a região da floresta amazônica tinham acesso a uma vasta diversidade de espécies que os nutriam de diferentes tipos de princípios ativos que não estavam disponíveis em outras regiões, porém cada uma das tribos que habitava as Américas adquiriu conhecimentos baseados nas plantas de suas regiões as quais tinham acesso.
          As tribos indígenas pré-colombianas ao contrário da civilização atual relacionavam a ciência à astronomia e à religião. Os Astecas e os Maias, por razões religiosas, foram observadores muito assíduos e cuidadosos dos fenômenos celestes. Eles sabiam reconhecer os planetas e avaliar com notável precisão, a duração do ano, das estações, do mês lunar e do movimento Solar.. Com auxílio destes conhecimentos, conseguiram prever os eclipses da Lua e do Sol. Apesar dos seus instrumentos terem sido muito rudimentares, foi graças às observações minuciosas e repetidas que se tornou possível para eles adquirirem tamanho conhecimento dos astros. Todo esse saber possibilitou que estes dois povos desenvolvessem calendários perfeitos que se comportam em total harmonia com cada movimento do espaço e que para os Maias e Astecas, influenciavam diretamente a vida na terra.
          
Como os povos indígenas tinham muita ligação com a natureza todos eles acabaram desenvolvendo uma relação muito benéfica e sustentável com a terra provedora dos alimentos, conduziam sua agricultura com sistemas muito inteligentes de irrigação e de sustentabilidade da terra. Toda produção de alimento era gerada apartir da agricultura, caça e pesca e dividida entre as famílias pertencentes às diferentes aldeias.
          O importante para ser compreendido nesse setor é a forma como os povos que habitavam as Américas viviam em harmonia com a natureza, conseguindo viver e manter suas tribos a partir de uma cultura mais voltada para o coletivo onde existia um grau de consciência que os faziam ser fieis aos seus valores, respeitando o meio ambiente em que viviam; muito diferente da falta de consciência vivida nos dias de hoje.

2º Setor: O hoje - O consumo que não para e aliena

          Esse setor faz um paralelo com o primeiro setor, mostrando como as civilização de hoje se comportam e como estamos vivendo em dissintonia com a natureza. O segundo setor traz questionamentos importantes para que se gerem reflexões sobre as nossas atuais atitudes perante a vida.
          
Hoje em dia se fala de reciclagem, de energias renováveis e até de um consumo consciente, porém não é isso que vemos na prática, continuamos cada vez mais, em um caminho superficial onde a vida parece ser descartável.
          Se observarmos o consumo das energias no planeta muitas indústrias ainda continuam girando em torno do petróleo sendo que já foram descobertas outras formas de energia muito mais ecológicas que não são incorporadas ao nosso dia-a-dia. Alguns exemplos de energias renováveis são: energia solar, retirada dos raios solares através de placas de metal ligadas a baterias; energia eólica que através da força dos ventos faz girar turbinas; biomassa retirada da matéria orgânica como os aterros sanitários. Essas energias sustentáveis que poderiam estar sendo muito mais exploradas, ainda são ignoradas na maioria dos países.
          
Da mesma forma que os seres humanos estão ignorando o consumo das energias que poluem o planeta, estão exercendo uma prática equivocada e sem consciência do consumo da alimentação, do consumo dos manufaturados e do consumo da tecnologia. Não estão parando para pensar nas conseqüências de suas atitudes de consumo se deixando influenciar diariamente por uma cultura promovida pela indústria, que está constantemente induzindo a todos a consumirem o máximo possível.
          Peguemos como exemplo a industria da alimentação, estamos desmatando a Amazônia para criar gado, ou para plantar grãos para alimentar esses gados. Para cada 100g de carne disponibilizadas para o mercado são necessário 700g de grãos. Como contraste deste fato temos a fome na África, e em diversos países subdesenvolvidos, como o próprio Brasil. Aonde está a consciência do ser humano? Que tipo de valores são esses?  Alguém já parou para pensar no consumo da alimentação? De como os alimentos chegam nos mercados e de que forma eles são produzidos?
          
Existem soluções práticas para questões como essas que assim como as energias sustentáveis, poderiam modificar a vida das pessoas trazendo benefícios parta o planeta e para elas mesmas. As hortas caseiras por exemplo poderiam ser mais incentivadas, as crianças poderiam aprender sobre nutrição e a plantar na escola, ou os engenheiros poderiam projetar prédios com estufas para os moradores dividirem a mesma horta. Em fim, são hábitos que não são incentivados devido ao grande apelo do consumo industrial.
          Vivemos hoje, em uma era do imediatismo acompanhado por uma cultura do superficial, a cada dia é lançado um novo telefone celular, ipod, mp3, computador, câmeras digitais, eletrodomésticos que despertam nas pessoas o desejo de querer os produtos de ultima geração. Mal compramos um item desses e rapidinho eles perdem o valor para modelos mais novos. A cada dois meses as vitrines das lojas mudam suas coleções, promovem desfiles de moda e lá estamos nós doidos para adquirir uma daquelas peças. Estamos vivendo em uma era sem valor, e tudo isso por nos recusarmos a pensar um pouquinho no planeta e no coletivo, sem pararmos para pensar para onde vai todo esse lixo produzido pelo consumo exacerbado?
          
Chegamos ao ponto de estarmos praticamente patrocinado o trabalho escravo em nome de uma produção em escala de baixo custo, como por exemplo na china, que exportas seus produtos para o mundo todo a preços muito baixos, e o pior é que todos nós compramos por pensar que vamos poder revender a um preço legal e ganhar mercado. Mas ninguém pensa o que tem por traz desta produção e quem realmente está ganhando e perdendo com isso.
          Temos que acordar e abrir nosso olhos, não deixar a mídia e os governos nos alienarem e nos persuadirem; pararmos de viver em função de fofocas, novelas e big brother, temos que nos dar o valor e lutar contra as injustiças, antes que seja tarde de mais!!!!

3º Setor: O futuro - As atitudes que transformam

          O Setor 3 está simbolizando uma reflexão baseadas no que foi relatado no primeiro e no segundo setor, percebemos uma diferença muito grande entre o ontem e o hoje. No tempo das civilizações pré-colombianas a vida era voltada para a natureza e para o equilíbrio onde havia mais respeito pelo próximo e pelo meio em que vivemos; diferente da nossa realidade de hoje que estamos nos perdendo em atitudes egoístas, devastando e poluindo o mundo e nos transformando em seres completamente desequilibrados.
          
Aonde foi que nos perdemos? Será que existem soluções para estas questões? O que podemos fazer para mudar essa situação? São essas perguntas que movem a reflexão que queremos despertar em relação às atitudes que a humanidade vem tendo perante a vida.
          Já atingimos tantos graus na evolução tecnológica, já são possíveis tantas coisas que não eram nem pensadas há algum tempo atrás, e por que ainda não conseguimos acabar com a fome e a miséria? Por que as pessoas continuam cultivando a violência? Por que as pessoas não aceitam umas as outras como elas são? As respostas para essas perguntas é a famosa CONSCIÊNCIA que ainda não atingimos as vezes parece estar tão longe. Será que tanto avanço tecnológico será benéfico para a humanidade, com tamanha falta de consciência?
          
O desenvolvimento da consciência não é uma tarefa fácil, nós temos que ter muita vontade e acreditar que é possível fazer a diferença, dizer não às facilidades que vem através das atitudes erradas, mudar nossos hábitos, olhar em volta e perceber o outro. Não devemos nos alienar, devemos nos superar e nos transformar a cada dia.
          Vamos escrever uma nova história e a partir de agora mudar nossas atitudes para transformar o futuro!! Vamos reciclar e reaproveitar o lixo, dividir o que temos sobrando, cuidar melhor da natureza, respeitar os nossos familiares, amigos e semelhantes, valorizar a vida, amar incondicionalmente, esquecer os pré-conceitos, aceitar uns aos outros, trabalhar para o coletivo, cuidar das crianças, não fazer com ninguém o que não gostaríamos que fizessem com agente.
          
O terceiro setor é uma convite para mudarmos as nossas atitudes e fazermos a diferença expandindo nossa consciência!!!!

Lívia Diniz, Marcos Cardoso e Edmilson Nunes

Organograma de desfile:

1º Setor – O Natural – Mundo em Equilíbrio

  • Comissão de Frente – Seres da Natureza. Todos os povos que habitam o planeta, apesar de pertencerem a tribos e regiões diferentes, praticam rituais muito parecidos como o de se reunirem para celebrar a natureza. A comissão de frente promove um encontro destes povos para saldar o sol e trocar conhecimentos.

  • 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira (Luan e Juliane) – Energia da Terra. O casal simboliza a crença nas entidades da natureza. Todos os povos acreditavam e prestavam homenagens as energias da Terra.

  • Carro 01 (Abre-Alas) – A Oca da Luz. Os índios cultuam os seus antepassados e trazem para sua vida presente a força e os ensinamentos de seus ancestrais. A oca da luz, traz para o desfile o brilho, a importância e o respeito a esta sabedoria.

  • Ala 01 – Artesanato. Era através do artesanato que se produzia os elementos do dia-a-dia. Os desenhos ilustrados nos traços dos utensílios e adornos traduzem aspectos da cultura de cada povo.

  • Ala 02 – Engenharia Natural. A interação com a natureza promovia a existência de engenharias muito desenvolvidas como a irrigação das águas. Através da observação da natureza os povos desenvolviam meios para o melhor aproveitamento da terra.

  • Ala 03 – Medicina na floresta. O conhecimento das plantas e ervas levam a cura para doenças físicas e espirituais para todos na tribo. Estes conhecimentos vêm sendo passado de geração em geração.

  • Ala 04 – Agricultura. A agricultura indígena era feita de diferentes formas pelas diversas tribos, mais a sustentabilidade da terra era sempre levada em consideração.

  • Ala 05 – Alimentos da Natureza. Os alimentos produzidos eram para consumo próprio das tribos, não havendo excedentes, se comia o que a terra podia oferecer.

  • Ala 06 – Astronomia. A adoração do céu fazia com que os povos se tornassem grandes observadores das estrelas, desenvolvendo sistemas bastante elaborados de contagem do tempo e de ligação entre fenômenos do céu e da terra.

  • Ala 07 – Chegada dos colonizadores. A chegada dos colonizadores marca um momento de transformação destes povos na história, fazendo com que muitas tradições e culturas se perdessem.

2º Setor – Hoje. O consumo

  • Carro 02 – O mundo hoje. A alegoria representa as desigualdades sociais, a poluição e o lixo.

  • Ala 08 – Consumo das energias: Da onde vem? Você sabe com a energia elétrica chega até você? A ala estimula uma reflexão sobre os hábitos de consumo do dia-a-dia que dependem de fornecimento de energias não renováveis.

  • Ala 09 – A indústria e o consumo. China. A cultura da exploração do trabalho gera produções de baixo custo que desvalorizam a força de trabalho humana. O consumo de produtos da China vendidos a R$ 1,99 representa esta exploração.

  • Ala 10 – Consumo de alimentação: Da onde vem nossa comida? Desmatamento das florestas para criação de gado e plantação de soja dentre outras mono-cultura simbolizam a falta de consciência do ser humano em relação ao meio em que vive.

  • Ala 11 – Consumo da tecnologia. Esta ala propõe uma reflexão sobre o uso das tecnologias, que muitas vezes nos tornam dependentes, como o excesso de uso do videogame e das redes sociais na internet, além de provocar a ilusão de que sempre precisamos de algo novo. Quem consome quem?

  • Ala 12 - (Baianas) – O aquecimento global. Tempestades, ondas gigantes, calor, fogo nas florestas... O mundo está esquentando e respondendo a falta de consciência ecológica do ser humano.

  • Rainha da Bateria (Renata Mota de Oliveira) – Transformação do mundo. O mapa mundi colorido representa um caminho em direção a integração dos povos, a transformação coletiva para um mundo melhor.

  • Ala 13 - (Bateria) – Um outro mundo é possível! A bateria da escola estimula uma reflexão sobre os modelos econômicos do mundo moderno e com o colorido na cartola convida a todos a pensar sobre outras possibilidades e caminhos para o desenvolvimento.

  • Princesa- Abundância do mundo, simbolizando o mundo de ontem com muitas árvores, flores, frutos e água.

  • Simpatia- Mundo moderno; as cidades, as indústrias, o excesso de informação, a poluição das águas e os gases poluentes que fazem parte deste momento da história do mundo.

  • Madrinha- O todo; o bem e o mal, o feminino e o masculino, o claro e o escuro. A madrinha representa os opostos que ontem, hoje e sempre existirão.

  • Ala 14 - (Passistas) – Consumo da informação. A ala traduz o contraste da informação de origem cultural e a informação de massa. Estimula o senso crítico e uma reflexão sobre que tipo de informação escolhemos consumir.

  • Ala 15 – Consumo que vira lixo. Para onde todo esse lixo? STOP! O consumo excessivo e inconsciente gera lixo, lixo e mais lixo. A ala convida a todos para parar para pensar sobre o assunto.

  • 2º casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira (Andrei e Lorraine) – Do fundo do coração. O casal vem expressar uma mensagem de amor e paz para um futuro mais consciente.

3º Setor – O Futuro. Reflexão sobre os valores

  • Carro 03Recicla Vida. A alegoria representa o mundo pensado a partir de novas atitudes: reduzir, reaproveitar e reciclar.

  • Ala 16 – A evolução tecnológica X A falta de consciência. “Põe a mão na consciência”! A ala representa a necessidade de nos conscientizarmos para que a tecnologia e a evolução da consciência humana possam caminhar em harmonia.

  • Ala 17 – O valor da ética. As vezes as pessoas não conseguem enxergar o mundo ao seu redor quando olham somente para si mesmas. A ala propõe este olhar para o todo.

  • Ala 18 – Mudar a atitude. A escolha das atitudes e a chave para a transformação de cada um de nós e do mundo em que vivemos.

  • Ala 19 – O valor da aceitação. Saber aceitar as diferenças culturais e o uso da tecnologia para uma maior interação entre os povos.

  • Ala 20 – Casais de mestres-salas e portas-bandeiras. Fazendo a diferença. A ala traz a atenção para a importância do papel de cada um no jogo da vida.

  • Ala 21 – Qual a sua essência? Trabalhar pelo coletivo. A União faz a força. O trabalho em coletivo possibilita movimentos de maior alcance no progresso de transformação da humanidade

  • Ala 22 - Um convite para mudarmos e transformarmos o futuro. A Pimpolhos acredita que só através da educação é possível transformar as atitudes das pessoas para um futuro mais harmônico.

 

SAMBA ENREDO                                                2010
Enredo     Recicla Vida... Conhecendo o passado, entendendo o presente para transformar o futuro
Compositores     Felipe Araújo, Tiago Souza, Jhony, Guilherme Rizzo, Bruno Leonardo, Leozinho Nunes, Fernando do Repique, Cláudio Vagareza, Alexandre Pel e Sandro Avelar

Oh! Mãe natureza
Com a sua sutileza mostra os caminhos a seguir,
O índio era o dono da terra
Seus encantos e belezas... Tanta pureza
O homem branco então chegou
Com a maldade e ambição
Levando as nossas riquezas
Causando a morte e a destruição

Hoje é dia de reciclar
Foi o índio que ensinou a preservar
De mãos dadas com a consciência

A nossa vida vai se transformar

E o amanhã como será?
É hora de reflexão
Ainda tenho esperança
De dar um basta na poluição
Vamos escrever uma nova história
Sem violência, fome e distinção
Pare um pouco pra pensar
Com paz, amor e confiança
O planeta pode melhorar

Sou criança, sou o futuro
E ninguém vai me segurar
Eu sou Pimpolhos, comunidade
Caxias na avenida vem mostrar