FICHA TÉCNICA 2011

 

Carnavalesco     Robson Almeida e Jorge Caribé
Diretor de Carnaval     Nilce Fran e Valci Pelé
Diretor de Harmonia     Hérico Marcelo
Diretor de Evolução     Hérico Marcelo
Diretor de Bateria     Mestre Vitor Cesar
Puxador de Samba Enredo     Vinícius Silva e Milena Wainer
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Vinícius Martins e Osana Cruz
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Diogo e Thaíssa
Resp. Comissão de Frente     Danuza
Resp. Ala das Baianas     Bruna Ferrer
Resp. Ala de Passistas     Tainá Belone
Rainha da Bateria     Júlia Pereira
1ª Princesa da Bateria     Thayná Pereira
Madrinha da Bateria     Ana Rita Dantas

 

SINOPSE 2011

Contos de areia
(Reedição do Samba Enredo da Portela  de 1984)

Síntese de Enredo:

Abertura:

Bahia terra da magia, onde homens e Deuses caminham lado a lado...
Bahia berço de glórias, fontes de histórias...
Bahia terra das lendas...
Bahia com suas tendas para os Orixás...

1º Conto:

          Oraniam, designado por Olorun, senhor da vida e da morte, criou do nada com seu manto azul o céu, o mar e a terra.

1º Mito:

          De como um homem comum, Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela,  um sambista influenciado por Oraniam, criou do nada o riso, a amizade, a beleza e elegância em Azul e Branco: a PORTELA

2º Conto:

          Oxóssi, rei Keto, que zela pelos homens e bichos, dominou os espaços verdes, campos e cerrados, para que a criação se perpetuasse nas glórias de Orum.

2º Mito:

          De como Natalino José do Nascimento, o Natal, e influenciado por Oxóssi, forjou e perpetuou a Majestade do Samba, a Portela.

3º Conto:

          Iansã, rainhas dos raios, rainha guerreira, deusa dos homens e soberana dos Eguns, bailou nos ventos e rasgou o tempo, tecendo um jogo no céu com acordes de glórias e brados de luta.

3º Mito:

          De como Clara Guerreira, mestiça, filha de Iansã, usando o branco da paz e do amor e o azul do céu e raios de guerra, cantou as tradições, glórias e hinos de luta da sua querida PORTELA.

Momento Final - Portela na Avenida:

          O Panteão Azul e Branco e o Manto Sagrado com sua Águia imponente, ladeada pelos Deuses Negros, nesse enredo sem igual fazem da vida poesia, cantam sua alegria em tempo de carnaval. Porque, assim é o mundo encantado da Portela, um mundo que encanta, e contagia, com personagens, míticos e heróicos onde a força e o poder de uma história fazem parte da cultura popular brasileira.
          
Vendo que seus filhotes já estão quase dormindo a Águia mãe fala: Meus filhos amanhã conto mais... Porque "SE FOR FALAR DA PORTELA, HOJE EU NÃO VOU TERMINAR...”
          Em seus oitenta e sete anos de existência, a Azul e Branco de Oswaldo Cruz e Madureira trouxe para sua família, a família portelense, uma coleção de 21 títulos e para o mundo do samba, uma grande contribuição histórica.

Robson Almeida e Jorge Caribé

Organograma de desfile:

  • Comissão de Frente – Meio Fraque
  • 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira (Vinícius e Osana). Fantasia: Águia Mãe
  • Carro 01 (Abre-Alas) – Águia Mãe. Na alegoria as composições são representadas pelos filhotes da águia.
  • Ala 01 (Baianinhas). Baianas
  • Ala 02 – Estrelas
  • Ala 03 – Contos de Fadas
  • Ala 04 – Contos de Areia
  • Ala 05 (Passistas) – Baianinha
  • Ala 06 (Bateria) – Príncipes Africanos
  • Ala 07Clara. Segmento dividido em duas alas
  • Carro 02 – Bahia, seus encantos
  • Ala 08 – Lavagem do Bonfim. Filhos de santo
  • Ala 09 – Oxalá. O Pai Maior
  • Ala 10 - Yemanjá
  • Ala 11 – Amigos Especiais. Filhos de Gandhi
  • Ala 12 - Oxossi
  • Ala 13 – Encontro das Yabás
  • Ala 14 – Roda de Malandros
  • Ala 15 – Majestade do Samba

 

SAMBA ENREDO                                                2011
Enredo     Contos de areia (Reedição do Samba Enredo da Portela  de 1984)
Compositores     Dedé da Portela e Norival Reis
Bahia é um encanto a mais
Visão de aquarela
E no ABC dos orixás
Oranian é Paulo da Portela
Um mundo azul e branco
O deus negro fez nascer
Paulo Benjamim de Oliveira
Fez esse mundo crescer

Okê, okê Oxossi
Faz nossa gente sambar
Okê, okê Natal
Portela é canto no ar

Jogo feito, banca forte
Qual foi o bicho que deu ?
Deu águia, simbolo da sorte
Pois vinte vezes venceu

É cheiro de mato
É terra molhada
É Clara guerreira
Lá vem trovoada

Epa hei Iansã, epa hei

Na ginga do estandarte
Portela derrama arte
Nesse enredo sem igual
Faz da vida poesia
E canta sua alegria
Em tempo de carnaval