Em 29 de abril de 2010 numa reunião com dirigentes de 32 agremiações integrantes da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ), no Carandiru 2 (Campo do Falcon), local onde as escolas de samba que desfilam na Intendente Magalhães preparam suas alegorias, foi assinado um documento onde era feito o pedido formal de impeachment do presidente da AESCRJ, Walter Teixeira, e o afastamento de toda a diretoria da entidade. Este documento solicitava que apenas o vice-presidente administrativo da Associação, Eduardo José da Silva (Zezinho Orelha) permanecesse na diretoria e assumisse a presidência da entidade até que novas providências fossem tomadas.
O documento solicitava também que uma auditoria fosse realizada em todas as contas da Associação, assim como em todo o movimento financeiro da entidade.
Das 38 agremiações presentes, 28 assinaram o documento, sendo que 3 não assinaram já que estavam sendo representadas por pessoas da diretoria, e não pelos seus presidentes.
A mesa organizadora da reunião estava composta pelos senhores Paulo de Almeida (presidente do Conselho Deliberativo da LESGA), Eduardo José da Silva (Zezinho Orelha) e Nésio Nascimento.
O documento seria entregue na reunião plenária da Associação, que acontece às
quartas-feiras, do dia 05 de maio de 2010.
No dia 03 de maio de 2010, o senhor Walter Teixeira pediu demissão do cargo de
presidente da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ). Imediatamente o senhor Eduardo José da Silva (Zezinho Orelha), até então vice-presidente da Associação, tomou posse do cargo, tornando-se presidente da AESCRJ.
No dia 05 de maio de 2010, o presidente em exercício da AESCRJ Sr. Eduardo José apresentou-se diante dos presidentes de
Agremiações e demais participantes da plenária e em seguida leu o
documento de renúncia do cargo assinado por Walter Teixeira e a
destituição das funções de diretor e de vice - presidente.
As escolas de samba pertencentes ao Grupo B da AESCRJ resolvem se afiliar a LESGA que passa a administrar também os interesses destas agremiações e ser responsável pelos julgadores deste grupo.
No dia 05 de fevereiro de 2011 (sábado), um curto-circuito provocou um
incêndio na parte direita do galpão onde concentra-se o barracão de
alegorias, fantasias e adereços da Alegria da Zona Sul, localizado
na rua Equador nº 250 - Santo Cristo. A agremiação contabilizou a perda
de seis alas prontas, esculturas, materiais de decoração, espuma,
resina, isopor e tecido, além de comprometer parte da estrutura do
galpão e de instrumentos da bateria.Os carros alegóricos não foram atingidos.
No dia
05 de fevereiro de 2011 os jurados dos desfiles das escolas de samba dos grupos C, D e E realizaram um curso sobre os critérios de julgamento na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing. A Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro solicitou aos Coordenadores do Prêmio SAMBANET que ministrassem as aulas. No quesito Mestre-Sala e Porta-Bandeira estas aulas contaram com a participação da Escola de MS e PB do mestre Manoel Dionísio. Para maior compreensão dos jurados, com exemplos do que é permitido ou não ao casal na avenida, a aula foi ilustrada pelos instrutores Peixinho e Viviane Martins.O casal representante da Escola de MS e PB não tem vínculo com nenhuma das escolas dos grupos a serem julgados.
Em 07 de fevereiro de 2011 (segunda-feira) um incêndio de grandes
proporções na Cidade do Samba destrói completamente o barracão da
Acadêmicos do Grande Rio e parcialmente os barracões da Portela, União
da Ilha do Governador (onde originou-se o incêndio) e o barracão da
LIESA. No mesmo dia, num reunião plenária realizada na LIESA ficou
decidido que em 2011 nenhuma agremiação do Grupo Especial seria
rebaixada e que as agremiações atingidas pelo incêndio não seriam
julgadas com isto Portela, União da Ilha do Governador e Acadêmicos do
Grande Rio ficaram fora da disputa do Carnaval. Decidiu-se, ainda, que,
em 2012 duas escolas serão rebaixadas e somente uma agremiação ascenderá
do Grupo A ao Especial.
Poucas horas depois do incidente, o prefeito se reuniu com as escolas de samba para definir como ajudar as três agremiações afetadas a finalizar seus preparativos a tempo dos desfiles de carnaval, nos dias 6 e 7 de março.
A prefeitura repassou R$ 3 milhões captados junto à iniciativa privada para
as três escolas prejudicadas pelo incêndio. A Prefeitura do Rio, através da Riotur,
captou esta verba junto as seguintes empresas: Banco Bradesco, Supermercados Guanabara, Schincariol, Nestlé, TIM e Procter & Gamble.
Estas seis empresas, que sempre patrocinaram o carnaval, doaram R$ 3 milhões às agremiações. Grande Rio, a mais prejudicada, recebeu
R$ 1,5 milhão, Portela e União da Ilha, R$ 750 mil cada, para ajudar na
reconstrução de fantasias e alegorias perdidas.
Além disso, o poder público municipal tomou medidas para que a reconstrução dos barracões atingidos pelo fogo na Cidade do Samba
iniciasse logo após o Carnaval.
A Prefeitura também não precisará arcar com a reforma da Cidade do Samba, já que as despesas para a reconstrução dos barracões ficarão sob responsabilidade da Liga Independente das Escolas de Samba, que utilizará os recursos do seguro contratado.
Para poder recuperar o que foi perdido e concluir sua preparação, as três agremiações foram realocadas para outros espaços na própria Cidade do Samba ou imediações. Como demonstração de apoio, cada uma das 9 escolas que não foram afetadas ofereceram assistência e material para assegurar que todas as 12 agremiações possam competir nos desfiles.
Em um
consenso entre a AESCRJ e a Riotur ficou decidido quanto ao acesso e
decesso dos grupos B, C, D e E de maneira a melhor distribuir os
recursos financeiros entre os grupos da AESCRJ, LESGA e os Blocos
pertencentes a Federação de Blocos Carnavalescos do RJ. Desta forma o
bloco campeão do Grupo 1 da Federação de Blocos ascende ao Grupo E e as
quatro últimas colocadas do Grupo E passam a desfilar no Grupo 1 da
Federação de Blocos e somente a campeã de cada um dos grupos ascende ao
grupo superior.
No sábado (12/03)
pelo 5º ano seguido realizou-se o desfile das campeãs na passarela popular da Intendente Magalhães.
Como nos anos anteriores foi mantida a não obrigatoriedade de se levar
carro alegórico, apenas os componentes fantasiados.
A ordem
deste desfile foi a seguinte:
- Campeã da Federação dos Blocos Carnavalescos
– Boca de Siri
- Vice Campeã do Grupo E –
Matriz de São João de Meriti
- Campeã do Grupo E – Unidos de
Lucas
- Vice Campeã do Grupo D –
Mocidade Unida de Jacarepaguá
- Campeã do Grupo D – Império
da Praça Seca
- Vice Campeã do Grupo C – Favo
de Acari
- Campeã do Grupo C – Unidos da
Vila Santa Teresa
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